A mulher cai cadenciada ao chão sujo no centro das atenções, por onde passaram e passam olhos desatentos, absortos em seus compromissos
A mulher continua no chão, caída, comiseração!
As horas passam como as pessoas no tic-tac
Por caridade, algumas caras e coroas são jogadas para a felicidade da mulher
Tem gente que diz que ela é uma pobre coitada, é fato, ela é desempregada!
Todo dia é essa rotina
É preciso sobreviver
Sua prole manifesta desejoss de consumidor
E agora chefe da República, o que vou dizer?
Em lugar-comum, um dia tudo isso vai melhorar!
Essa terra de régia fartura que na mesma proporção, rege a desigualdade
Esse solo é dela, é seu, é nosso!
Mulher de terra-a-terra, reflexo da miséria de homens de mãos rápidas
Filha da mãe Pátria, esquecida, foi jogada para baixo do tapete.
A mulher continua no chão, caída, comiseração!
As horas passam como as pessoas no tic-tac
Por caridade, algumas caras e coroas são jogadas para a felicidade da mulher
Tem gente que diz que ela é uma pobre coitada, é fato, ela é desempregada!
Todo dia é essa rotina
É preciso sobreviver
Sua prole manifesta desejoss de consumidor
E agora chefe da República, o que vou dizer?
Em lugar-comum, um dia tudo isso vai melhorar!
Essa terra de régia fartura que na mesma proporção, rege a desigualdade
Esse solo é dela, é seu, é nosso!
Mulher de terra-a-terra, reflexo da miséria de homens de mãos rápidas
Filha da mãe Pátria, esquecida, foi jogada para baixo do tapete.
Texto: Hernany Fedasi
Imputaram-me fardos
Minhas costas resistiram por tantos anos
Crescemos dormimos juntos
Até um certo dia, éramos parecidos
Hoje, quando olho no espelho, não vejo mais você e não sinto mais a sua falta
Até esqueço que te dei adeus a bastante tempo
Nessa estrada de aclives e declives as vicissitudes se manifestam naturalmente
Mas alguns olhos não conseguem enxergar
Dedos vorazes continuam a me apontar,
Até quando Caralho!
Minhas costas resistiram por tantos anos
Crescemos dormimos juntos
Até um certo dia, éramos parecidos
Hoje, quando olho no espelho, não vejo mais você e não sinto mais a sua falta
Até esqueço que te dei adeus a bastante tempo
Nessa estrada de aclives e declives as vicissitudes se manifestam naturalmente
Mas alguns olhos não conseguem enxergar
Dedos vorazes continuam a me apontar,
Até quando Caralho!
Texto: Hernany Fedasi
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