sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Teatro e cidadania.


Lucila Cano

Colunista especialista em temas relacionados ao 3º setor;
assumiu a coluna em 9/4/2010





Desde o dia 18 e até 28 de agosto, a ONG Estação da Luz leva à população de Fortaleza e de mais 11 municípios cearenses a 9ª. Mostra de Teatro Transcendental, que atingiu mais de 180 mil espectadores nas edições anteriores e somou números expressivos: arrecadação de cerca de R$ 530 mil e 77,2 toneladas de alimentos; mais de 5.300 livros doados; 47 entidades beneficiadas.

A mostra é um modelo de atividade cultural que integra responsabilidade social e solidariedade e chega a diferentes públicos. Amplia o acesso das plateias locais a produções teatrais de outros estados e valoriza o intercâmbio cultural no País. Neste ano apresentam-se companhias do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Há ainda o estímulo para que a comunidade se envolva com causas sociais relevantes. Doação de sangue e apresentação de peças para detentos são dois diferenciais da edição de 2011.


Homenagens e parcerias

Sathya Sai Baba, morto aos 84 anos em 24 de abril deste ano, é homenageado pela mostra. O pacifista indiano se destacou pela criação de um método educacional concentrado nos valores universais da verdade, retidão, paz, amor e não violência.

O professor exerce papel essencial nessa educação que visa a formação do caráter e deve estar bem preparado para isso. É de Sathya Sai Baba a frase: “O exemplo, e não o preceito, é a melhor ajuda para o ensino”.

Outra homenagem, a Comenda Madre Tereza de Calcutá, reconhece personalidades ou instituições que trabalham em prol de valores positivos. Em 2011, ela premia Irmã Conceição, que cuida da recuperação de crianças e adolescentes portadores de câncer no Lar Amigos de Jesus, em Fortaleza.

A mostra cresce por meio de parcerias. O Hemoce (Hemocentro do Ceará) participa como agente e beneficiário. Em sua sede é possível trocar alimentos não perecíveis e livros não didáticos por ingressos para os espetáculos. Em um shopping center de Fortaleza foi montado um posto de coleta de sangue para o hemocentro.

Outra parceria foi firmada com a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus). Ela viabiliza, pela primeira vez, a exibição de peças teatrais em duas unidades penais: o Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa e o Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II.

Um convênio entre a Estação da Luz e a Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc) envolve mais de 533 mil estudantes da rede pública estadual no concurso de redação cujo tema é “Renovando atitudes – Mude você e transforme o mundo”. O vencedor ganhará um computador e sua redação será divulgada pela Agência da Boa Notícia e pelo site da mostra. A escola e o professor do aluno vencedor serão homenageados.




Conteúdo selecionado e doações

As peças deste ano são: “O Advogado de Deus” (SP), baseada em obra de Zíbia Gasparetto e que aborda o conflito entre gerações, a ética na política e nos relacionamentos pessoais e profissionais; “Porto Amor” (MG), infantil que utiliza linguagem circense e mostra os bastidores de um grupo de atores adolescentes que preparam uma peça teatral; “O Auto da Terra do Pé Rachado” (CE), que mergulha na cultura popular nordestina e adota a linguagem de literatura de cordel; “Joana de Cuza e Maria de Magdala” (CE), que enfoca a participação feminina na consolidação do Cristianismo;“Na Praça dos Girassóis” (RJ), comédia musical que conta a história do intercâmbio entre vivos e mortos; “Piedade” (RJ), um hipotético encontro póstumo das três figuras centrais do crime ocorrido em 1909 e que levou à morte Euclides da Cunha, escritor de
Os Sertões, pelas mãos do amante de sua esposa; e “Judas” (RS), com a criação de atmosfera que se assemelha a um tribunal, onde o público é o júri.

Os alimentos arrecadados serão doados a seis instituições: quatro de Fortaleza, uma de Maranguape e uma de Horizonte. Os livros serão doados à Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), que os distribuirá para as bibliotecas públicas do Estado.

Para saber mais da mostra, acesse: www.teatrotranscendental.com

* Homenagem a Engel Paschoal (7/11/1945 a 31/3/2010), jornalista e escritor, criador desta coluna.


Fonte: educacao.uol.com.br/colunas


Intolerância religiosa afeta autoestima de alunos e dificulta aprendizagem, aponta pesquisa .


Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília

19/08/2011 - 10h27



Fernando* estava na aula de artes e tinha acabado de terminar uma maquete sobre as pirâmides do Egito. Conversava com os amigos quando foi expulso da sala aos gritos de “demônio” e “filho do capeta”. Não tinha desrespeitado a professora nem deixado de fazer alguma tarefa. Seu pecado foi usar colares de contas por debaixo do uniforme, símbolos da sua religião, o candomblé. O fato de o menino, com então 13 anos, manifestar-se abertamente sobre sua crença provocou a ira de uma professora de português que era evangélica. Depois do episódio, ela proibiu Fernando de assistir às suas aulas e orientou outros alunos para que não falassem mais com o colega. O menino, aos poucos, perdeu a vontade de ir à escola. Naquele ano, ele reprovou e teve que mudar de colégio.

Quem conta a história é a mãe de Fernando, Andrea Ramito, que trabalha como caixa em uma loja. Segundo ela, o episódio modificou a personalidade do filho e deixou marcas também na trajetória escolar. “A autoestima ficou muito baixa, ele fez tratamento com psicólogo e queria se matar. Foi lastimável ver um filho sendo agredido verbalmente, fisicamente, sem você poder fazer nada. Mas o maior prejudicado foi ele que ficou muito revoltado e é assim até hoje”, diz.


Antes de levar o caso à Justiça, Andréa tentou resolver a situação ainda na escola, mas, segundo ela, a direção foi omissa em relação ao comportamento da professora. A mãe, então, decidiu procurar uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra a docente. O caso aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Se for condenada, o mais provável é que a professora tenha a pena revertida em prestação de serviços à comunidade.

Já a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), responsável pela unidade, abriu uma sindicância administrativa para avaliar o ocorrido, mas a investigação ainda não foi concluída. Por essa razão, a professora – que é servidora pública – ainda faz parte do quadro da instituição, “respeitando o amplo direito de defesa das partes envolvidas e o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Rio de Janeiro”, segundo nota enviada pelo órgão. A assessoria não informou, entretanto, se ela está trabalhando em sala de aula.

A história do estudante Fernando, atualmente com 16 anos, não é um fato isolado. A pesquisadora Denise Carrera conheceu casos parecidos de intolerância religiosa em escolas de pelo menos três estados – Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. A investigação será incluída em um relatório sobre educação e racismo no Brasil, ainda em fase de finalização.

“O que a gente observou é que a intolerância religiosa no Brasil se manifesta principalmente contra as pessoas vinculadas às religiões de matriz africana. Dessa forma, a gente entende que o problema está muito ligado ao desafio do enfrentamento do racismo, já que essas religiões historicamente foram demonizadas”, explica Denise, ligada à Plataforma de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil), que reúne movimentos e organizações da sociedade civil.

Denise e sua equipe visitaram escolas de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Ouviram de famílias, professores e entidades religiosas casos que vão desde humilhação até violência física contra alunos de determinadas religiões. E, muitas vezes, o agressor era um educador ou membro da equipe escolar.

“A gente observa um crescimento do número de professores ligados a determinadas denominações neopentecostais que compreendem que o seu fazer profissional deve ser um desdobramento do seu vínculo religioso. Ou seja, ele pensa o fazer profissional como parte da doutrinação, nessa perspectiva do proselitismo”, aponta a pesquisadora.

Alunos que são discriminados dentro da escola, por motivos religiosos, culturais ou sociais, têm o processo de aprendizagem comprometido. “Afeta a construção da autoestima positiva no ambiente escolar e isso mina o processo de aprendizagem porque ele se alimenta da afetividade, da capacidade de se reconhecer como alguém respeitado em um grupo. E, na medida em que você recebe tantos sinais de que sua crença religiosa é negativa e só faz o mal, essa autoafirmação fica muito difícil”, acredita Denise.

Para ela, a religião está presente na escola não só na disciplina de ensino religioso. “Há aqueles colégios que rezam o Pai-Nosso na entrada, que param para fazer determinados rituais, cantar músicas religiosas. Criticamos isso no nosso relatório porque entendemos que a escola deve se constituir como um espaço laico que respeite a liberdade religiosa, mas não que propague um determinado credo ou constranja aqueles que não têm vínculo religioso algum”, diz.

*o nome foi alterado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Fonte: noticias.uol.com.br/educacao


Depois de três meses de protestos no Chile, estudantes concluem que saldo é positivo.


Renata Giraldi
Da Agência Brasil
Em Brasília

19/08/2011 - 11h12


Depois de três meses de manifestações constantes no Chile, os líderes do movimento concluíram que o saldo das ações é positivo. Estudantes e professores lideram ações em favor de reformas na educação do país, em busca de mais investimentos para o setor e a gratuidade no ensino superior. Há paralisações gerais marcadas para os próximos dias 24 e 25, contando com a adesão de vários sindicatos e entidades de trabalhadores de categorias distintas.

Ontem (18) o presidente chileno, Sebastián Piñera, apresentou a terceira proposta de modificações no sistema. Os manifestantes informaram que as medidas são insuficientes e que os protestos serão mantidos. A presidenta dos estudantes da Universidade do Chile, Camila Vallejo, disse que os manifestantes rejeitam as propostas apresentadas pelo ministro da Educação, Felipe Bulnes, pois não envolvem “uma mudança estrutural”.

Pelos dados dos líderes das manifestações, só nessa quinta-feira 200 mil pessoas participaram dos protestos que tomaram conta das principais avenidas de Santiago, a capital chilena. Pela primeira vez nos últimos dias, não houve embates entre os manifestantes e os policiais.

Na proposta apresentada, o governo sugere ampliar as bolsas de estudo para os mais desfavorecidos e lentamente repassar o controle da administração da educação básica e secundária para o governo federal. O ministro do Interior do Chile, Rodrigo Hinzpeter, disse ter ficado satisfeito pelo fato de a manifestação ter ocorrido de “forma pacífica”.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) expressou, porém, preocupação com a greve de fome de 40 jovens do ensino secundário. Há um mês, o grupo se recusa a comer, na tentativa de obter garantias do governo para as reivindicações sobre mudanças na educação.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa


Fonte: noticias.uol.com.br/educacao



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A história do Brasil que poucos contam!!




A GUERRA DO PIAUI - A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA


A GUERRA DO PIAUI A GUERRA DA INDEPENDENCIA DO BRASIL RIACHO DO JENIPAPO


Ano de 1822: A província do Grão Pará e Maranhão, onde hoje se localiza toda Região Norte e os estados de Mato Grosso, Maranhão e Piauí, não aceitou a emancipação do Brasil proclamada por Dom Pedro I (Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbom), em 7 de setembro de 1822, cujo brado ocorreu em São Paulo, no riacho do Ipiranga (onde hoje está o Museu do Ipiranga), opondo forte resistência às tropas independentistas. Apesar de D. João VI (João Maria José Francisco Xavier de Paula Luis Antonio Domingos Rafael), Rei de Portugal, se posicionar favorável à independência proclamada por seu segundo filho varão, D. Pedro I, inclusive incentivando-o nesse sentido, desejava que a província do Grão Pará e Maranhão continuasse Vice-Reino de Portugal (Colônia), respondendo diretamente à Coroa Lusitana, dada a sua situação geográfica favorável à Europa e ao grande rebanho bovino e lavoura de algodão nas mãos de criadores portugueses do Piauí, Maranhão e Pará. O Major lusitano João José da Cunha Fidié, fiel comandante das tropas portuguesas sediadas na capital do Piauí (Oeiras), em 13 de novembro de 1822, partiu da capital e marchou em direção a Vila de São João do Parnaíba (hoje Parnaíba) onde se ensaiava um movimento pró-independência. Chegou no dia 18 de dezembro de 1822, não encontrou resistência e obrigou o Senado (Câmara Municipal) local a renovar os votos de fidelidade a D. João VI (leia-se: Reino de Portugal). Em 1º de março de 1923, Fidié e seu estado maior tomando conhecimento de que a tropa do Major paraibano Leonardo de Carvalho Castelo Branco (Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco), comandando militares cearenses e lavradores piauienses, havia conquistado a capital Oeiras e Campo Maior, proclamando sua independência, como também foi avisado de que havia forte resistência à coroa lusitana na região do cocais, (Fidié) deixa Parnaíba com destino a Oeiras, a fim de retomar a capital. Eis que, antes de seu destino final, encontra as tropas de Leonardo de Carvalho Castelo Branco, entrincheiradas ao longo do riacho Jenipapo, localizado então entre a atual Teresina e Campo Maior. Leonardo de Carvalho Castelo Branco e outros comandantes, ao perceberem a iminente derrota deixaram os combatentes à própria sorte, sendo depois criticados pela opinião pública da época. No dia 13 de março de 1823, Fidié venceu facilmente os facciosos despreparados para o enfrentamento militar, fazendo mortos, feridos e prisioneiros (prisioneiros e feridos foram posteriormente libertados). Ao revés e na contramão da história, o Estado do Piauí, postumamente, em 21 de outubro de 2005, elevou Leonardo de Carvalho Castelo Branco à condição de herói pelo enfrentamento a Fidié, com data em destaque na Bandeira desse Estado, fazendo-o patrono do 25º Batalhão de Atiradores e Caçadores do Exército em Teresina-PI, chamado de Batalhão Leonardo de Carvalho Castelo Branco. Em seguida, Fidié caminhou à Vila de Caxias das Aldeias Altas, no Maranhão (depois cidade de Caxias), sendo recebido triunfalmente no dia 17 de abril de 1823 pelo Senado da localidade. Montou refúgio no Monte das Tabocas (não confundir com o Monte das Tabocas em Pernambuco), hoje Morro do Alecrim, onde depositou todo o arsenal bélico da coroa portuguesa e aquartelou a tropa. Ficou aguardando auxilio da capital maranhense e da Coroa Portuguesa, a fim de reorganizar-se no sentido de refazer sua força militar e retomar Oeiras. O apoio militar nunca chegou, pois o escocês Lord Thomas Alexander Cochrane, e seus corsários, mercenários ingleses, contratado pelos independentistas brasileiros, faziam o bloqueio naval na costa maranhense, inclusive já tinha vencido a esquadra portuguesa em 4 de maio de 1823, no Atlântico, e continuava patrulhando a costa brasileira contra agressão estrangeira. Em 1º de agosto de 1823, Fidié não resistiu ao cerco da Vila de Caxias por tropas brasileiras e capitulou. Foi perdoado por D. Pedro I e condecorado em Lisboa com a mais alta e distinta honra militar da Corte Lusa. Daí em diante a Vila de Caxias passou a ter uma importância estratégica militar, já que havia um arsenal bélico instalado no Monte por Fidié e pelas tropas brasileiras vencedoras. Em 5 de julho de 1836, Caxias foi elevada a condição de cidade e passou a ser considerada informalmente de Capital do Leste do Maranhão. Porém, o Maranhão foi severamente punido pela ousada resistência e posição contrária a independência, deixando de ser prioritário no contexto do império recém instalado (e, mais tarde, no da República), sofrendo embargo econômico e isolamento político, reflexo que vivenciamos nos dias atuais.

Fonte: overmundo.com.br

A EDUCAÇÃO pede resposta!!!!


Essa enquete surgiu por causa da resposta negativa da assessoria do Ministro da Educação Fernando Haddad, em não responder perguntas (sobre educação), pois esse material seria postado neste blog de incentivo à leitura.

Gostaria de saber a opinião das pessoas. Por favor, vote, muito obrigado!

Hernany Fedasi.


SEGUNDO!




Viva sem esconder o que você esconde do que você sente
Viva com AMOR!
Viva com ÓDIO!
Seja verdadeiro, seja FALSO
Sentindo AMOR ou ÓDIO
Seja intenso
Viva simplesmente!
Temos um SEGUNDO para VIVER ou MORRER.

Texto: Hernany Fedasi.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Absurdo do Ministro Fernando Haddad!

Lamentável:

O Ministro da Educação, o senhor Fernando Haddad não respondeu perguntas singelas para o blog de incentivo a leitura (leiturademaoemmao.blogspot.com).

Agora me pergunto, essa é a minha referência de uma autoridade que nega responder algumas pequenas perguntas e diz na mídia que faz em prol da educação neste país?

Como é que podemos interagir com uma autoridade que nem quer olhar e saber o que o povo pensa?


Texto: Hernany Fedasi









segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Biblioteca na Santa Casa - Belém do Pará.




Biblioteca Santa Casa é revitalizada e aberta aos usuários


A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará reabriu nesta semana a Biblioteca “Prof. João Fecury”, após a revitalização da área interna. O espaço ganhou central de ar condicionado, nova pintura e readequação do mobiliário, visando oferecer mais conforto aos usuários. Criada nos anos 1980, a biblioteca é subordinada à Diretoria de Ensino e Pesquisa e dá suporte aos alunos dos cursos de residência médica da instituição e a estudantes da área de saúde de outras instituições de ensino da Região Metropolitana de Belém.

O espaço tem um acervo com mais de 3 mil títulos de materiais bibliográficos técnico-científicos, nas áreas específicas das residências médicas (clínica médica, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, pediatria, radiologia e anestesiologia), entre livros, periódicos, folhetos, TCCs, teses e dissertações, além de estudos sobre escalpelamentos.

Entre os serviços oferecidos pela biblioteca estão empréstimo domiciliar, consulta local, intercâmbio entre bibliotecas, pesquisa bibliográfica, comutação bibliográfica por meio do Scad-Bireme e orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos.

As bibliotecárias Luciane Maia e Regina Coimbra ressaltaram que a missão de um hospital de ensino, como a Santa Casa, além de educar e pesquisar, é preservar as novas descobertas. “É a biblioteca a principal responsável em transmitir as informações de pesquisas e acontecimentos que revolucionam o mundo do conhecimento”, destaca Regina Coimbra.

A Biblioteca “Prof. João Fecury" funciona de segunda à sexta-feira, das 8 às 16h, nas dependências da Fundação Santa Casa, com acesso pela Rua Bernal do Couto com Avenida Generalíssimo, no bairro do Umarizal. Telefone: 4009-2281, e-mail biblioteca@santacasa.pa.gov.br


Fonte: Alessandro Borges - Fundação Santa Casa - Agenciapara.com.br


Conheça o Circo.




Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes especialidades, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, contorcionismo, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.

A palavra também descreve o tipo de apresentação feita por esses artistas, normalmente uma série de atos coreografados à músicas. Um circo é organizado em uma arena - picadeiro circular, com assentos em seu entorno, enquanto circos itinerantes costumam se apresentar sob uma grande tenda ou lona.


História

Dos chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase todas as civilizações antigas já praticavam algum tipo de arte circense há pelo menos 4 000 anos- mas o circo como o conhecemos hoje só começou a tomar forma durante o Império Romano. O primeiro a se tornar famoso foi o Circus Maximus, que teria sido inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150 000 pessoas. A atração principal eram as corridas de carruagens, mas, com o tempo, foram acrescentadas as lutas de gladiadores, as apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de fogo. Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi substituído, em 40 a.C., pelo Coliseu, cujas ruínas até hoje compõem o cartão postal número um de Roma. A Roma por sua vez, tem papel muito importante na história do circo.

Com o fim do império dos Césares e o início da era medieval, artistas populares passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. "Nasciam assim as famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cômicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro".

Tudo isso, porém, não passa de uma pré-história das artes circenses, porque foi só na Inglaterra do século XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular e a reunião das atrações que compõem o espetáculo ainda hoje. Cavaleiro de 1 001 habilidades, o ex-militar inglês Philip Astley inaugurou, em 1768, em Londres, o Royal Amphitheatre of Arts (Anfiteatro Real das Artes), para exibições eqüestres. Para quebrar a seriedade das apresentações, alternou números com palhaços e todo tipo de acrobata e malabarista.

O sucesso foi tamanho que, 50 anos depois, o circo inglês era imitado não só no resto do continente europeu, mas atravessara o Atlântico e se espalhara pelos quatro cantos do planeta.


O circo no Brasil

A história do circo no Brasil começa no século XIX, com famílias e companhias vindas da Europa, onde agruparam-se em guetos e manifestavam sentimentos diversos através de interpretações teatrais onde não demonstravam apenas interesses individuais e sim despertavam consciência mútua.

No Brasil, mesmo antes do circo de Astley, já havia os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a domadores de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos.Eles viajavam de cidade em cidade, e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa.


Novo circo

O novo circo é um movimento recente que adiciona às técnicas de circo tradicionais a influência de outras linguagens artísticas como a dança e o teatro,levando em conta que a música sempre fez parte da tradição circense. No Brasil existem atualmente vários grupos pesquisando e utilizando esta nova linguagem.




Uso de animais em circos

Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais em circos, há duas correntes de pensamento, com prós e contras o uso de animais em shows.

Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso de animais em circo, seu uso tem sido gradativamente abandonado, uma vez que tais animais por vezes sofriam maus-tratos (tais como dentes precariamente serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além disso, eram frequentemente abandonados, já que a manutenção de grandes animais, como tigres e elefantes demanda muito dinheiro. Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas, como o caso de uma garota chinesa, atacada por um tigre.

Por outro lado existem inúmeros circos brasileiros que possuem infra-estrutura e recursos para manterem seus animais, com auxilio de biologos e veterinários contratados para garantir o bem estar dos animais. A maioria deles com documentação do Ibama. Existem raros casos de acidentes envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas.[carece de fontes?]

Atualmente é proibido o uso de animais em algumas cidades, mas na maioria dos municípios brasileiros ainda é permitida sua exibição, tendo em vista que não há uma legislação federal que regule a matéria. Empresários circenses, artistas, produtores culturais e alguns estudiosos lutam para que seja aprovada uma legislação federal que regulamente o uso de animais em circos.[carece de fontes?]


Bibliografia


  • ALMEIDA, Luiz Guilherme. Ritual, Risco e Arte Circense. Brasília: UNB, 2008.
  • AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo: Editora Codex e Pindorama Circus, 2004.
  • BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
  • BORTOLETO, Marco A. C. (org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura www.editorafontoura.com.br , 2008.
  • CASTRO, Alice Viveiros de. Elogio da Bobagem. Rio de Janeiro: Editora Família Bastos, 2005.
  • COSTA, Cristina. Censura e Comunicação: o circo-teatro na produção cultural paulista de 1930 a 1970. Terceira Margem Editora, 2007. Pesquisa apoiada pela Fapesp realizada no Arquivo Miroel Silveira.
  • QUERUBIM, Marlene. Marketing de Circo. Mogo das Cruzes: Oriom Editora, 2003.
  • SILVA, Erminia Silva. Circo-Teatro: Benjamim de Oliveira e Teatralidade Circense no Brasil. Editora Altana. ISBN 978-85-87770-45-5
  • TAMAOKI, Verônica. O ghost do Circo. São Paulo: Massao Ohno e Robson Breviglieri Editores, 1999.

Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fernando Haddad - Livros.

Bahia, Ceará e Pará vão ganhar universidades federais


Estadão.edu


Serão abertos novos câmpus de universidades federais na Bahia, Ceará e Pará. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 11. De acordo com Haddad, mais detalhes sobre os câmpus serão anunciados pela própria presidente da República, Dilma Rousseff, na próxima terça-feira, 16, no lançamento da terceira fase do programa de expansão da Rede Federal de Educação Superior.

A Bahia vai receber duas novas universidades federais, o Ceará uma e o Pará outra. Haddad não deu mais detalhes sobre a terceira fase do programa, mas informou que terá um recorte específico e é de porte menor em relação às duas etapas anteriores, em que foram dobradas as vagas nas instituições federais.

O ministro participava do programa Mulheres Mil, no MEC, e preferiu deixar para a presidente o anúncio dos Estados que vão receber escolas técnicas que são os novos câmpus dos institutos federais.

No âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), Dilma ainda vai inaugurar 81 escolas que começaram a ser construídas no governo Lula. Somadas às que já foram inauguradas nas gestões passadas, desde 2002, a previsão é de que a rede seja ampliada para 600 unidades escolares administradas pelos 38 institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia.


Fonte: www.estaao.com.br



Câmara de São José dos Campos (SP) proíbe materiais que possam 'induzir' crianças à homossexualidade.




Rodrigo Machado
Especial para o UOL Notícias
Em São José dos Campos (SP)



Por onze votos contra nove, a Câmara de São José dos Campos, a 97 km de São Paulo, aprovou o PL (Projeto de Lei) que proíbe a divulgação de “qualquer tipo de material” que possa induzir crianças e jovens à homossexualidade nas escolas municipal, estadual e particulares da cidade. A sessão contou com a presença de militantes do Fórum GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), que protestaram contra o resultado da sessão.

Agora, o PL será encaminhado para o Executivo para ser sancionado ou vetado. Durante a votação, os vereadores contrários à decisão afirmaram que o projeto do vereador Cristovão Gonçalves (PSDB) é inconstitucional. Cerca de 80 pessoas compareceram à sessão na noite desta quinta-feira (11).

Antes de ser aprovada, a discussão em torno do projeto era sobre a aplicação da multa de R$ 1.000 para quem descumprir a medida e houve acordo entre os vereadores para que a cobrança fosse retirada do PL.

O Projeto de Lei, que visa proibir qualquer material que possa ser produzido e disponibilizado nas escolas, retoma as críticas em torno do “kit gay” do MEC (Ministério da Educação). Para o vereador, que usa a “pré-suspensão” do “kit gay” como exemplo, o tipo de material como o proposto pelo governo não é educativo e induz jovens a se tornarem homossexuais.

“Não discrimino a opção sexual das pessoas, pois tenho amigos gays e eles entendem muito bem a minha visão. O “kit gay” do MEC, por exemplo, não é educativo e induz à prática homossexual. O material mostra claramente dois meninos se beijando. Os “bancos das nossas escolas” devem ser preservados. Nossas crianças têm o direito de receber uma boa educação”, disse o vereador ao UOL Notícias.

Durante a votação, militantes levantaram uma faixa com a frase “Não ao projeto de lei homofóbico”. Para o comerciante Luiz André Sousa Moresi, 36 anos, que protagonizou o primeiro casamento civil gay realizado no Brasil em junho e integra o Fórum Paulista GLBT, a medida é inconstitucional e contribui para o aumento do preconceito e a homofobia no ambiente escolar.

“Há muitas divergências sobre o assunto. Uma pesquisa da Unesco apontou dois problemas na realidade das escolas brasileiras. Um é a homofobia forte entre alunos e pais, o outro é o despreparo dos professores, que não são capacitados para lidar com assunto na sala de aula. Agora faremos de tudo para que o projeto seja vetado”, disse.

Contrária à decisão, a vereadora Amélia Naomi (PT) afirma que, se sancionada a lei, professores ou qualquer profissional não poderão tratar o assunto na sala de aula. “A aprovação é um retrocesso, pois fortalece ainda mais a homofobia e a discriminação. O assunto sobre sexualidade sempre foi abordado por estudantes e a questão do homossexualismo deve ser discutida na sala de aula.”


Polêmica

O kit “Escola Sem Homofobia”, também chamado de “kit gay” ou “kit anti-homofobia”, foi suspenso pelo governo após pressão de grupos religiosos na Câmara dos Deputados. As frentes evangélica e católica haviam prometido convocar o então ministro Antonio Palocci a explicar a multiplicação de seu patrimônio, como forma de pressionar o governo. Além disso, diziam que poderia ser aberta uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o MEC.

Já o governo nega que a decisão tenha sido política. A presidente Dilma Rousseff declarou que não aceitaria "propaganda de opções sexuais" e que assistiu aos vídeos e não gostou do material. Segundo o ministro da Educação Fernando Haddad, ela teria considerado "inadequada" uma frase de um dos vídeos do kit que haviam vazado na internet.

O kit é composto de três tipos de materiais: o caderno do educador, seis boletins para os estudantes e cinco vídeos, dos quais três já estão em circulação na internet. Os boletins deveriam trazer orientações sobre como lidar com colegas LGBT abordando assuntos relacionados à sexualidade, diversidade sexual e homofobia. O material seria destinado a alunos do ensino médio, ou seja, com idade mínima de 14 anos.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi o mais barulhento oponente do projeto e acusou o ministério de "incentivar a homossexualidade". Ele chegou a mandar imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos gays.

Já o professor português António Nóvoa acha que o melhor local para discussão do tema não é a sala de aula. “Trata-se de um diálogo educativo que vai muito além desta”, afirma. “Mas como a comunidade não tem condições ainda de arcar com essa responsabilidade, a solução é deixar a escola assumir parte do trabalho”.


Fonte: noticias.uol.com.br/educacao




Minha História: Preso que passou em 4º no vestibular relata rotina universitária.


INARA CHAYAMITI
DE SÃO PAULO


RESUMO: O preso J. L. está no segundo semestre da graduação em Marketing e dá aulas como monitor no Centro de Progressão Penitenciária de Franco da Rocha, onde cumpre pena em regime semi-aberto.



DEPOIMENTO: Fui condenado a 45 anos de prisão, aos 22. Foi uma época louca da minha vida. Quando novo, fiz muita besteira. Tem um provérbio árabe que diz o seguinte: "um homem tem que ser belo aos 20, forte aos 30, rico aos 40 e sábio aos 50", mas com 20 anos eu quis ser tudo de uma vez só.

Pratiquei assalto à mão armada. Tinha aquela ânsia pelo vil metal e por poder. E o caminho mais curto era esse, mas, buscando tornar o tempo mais curto, o tornei mais longo. Estou preso há 19 anos.

Entrei em 1992. Meu pai já havia morrido. Minha mãe morreu em 1995. Eu vi minha família se deteriorando. Olhei para um lado e para o outro, e vi que estava sozinho, que eu dependia só de mim. Tinha que me apegar a alguma coisa.

Comecei a ler muito. O conhecimento me trouxe prazer. Meu livro favorito é "Agosto", de Rubem Fonseca. Também gosto muito de Mario Puzo, Machado de Assis, Álvares de Azevedo, Camilo Castelo Branco... Mas, o livro que me trouxe mais ensinamento foi a Bíblia.

Antes de ir preso, fiz até o ensino fundamental, mas foi muito fraco, em escola pública. Dentro da prisão, cursei o ensino médio em um grupo de estudos. Agora, faço o segundo semestre de Marketing em uma faculdade particular. Escolhi um curso de curta duração porque meu tempo é curto.

Na faculdade, ninguém sabe que sou preso. Eu não quero me expor porque sou tratado como uma pessoa comum. Eu brinco, a gente troca ideia de uma maneira normal e eu quero conservar isso. Não quero nem ser favorecido, muito menos rejeitado por isso. Cada um tem um ponto de vista, um pode achar "ai, coitado" e outro pode pensar "será que ele vai me roubar?".

Não vejo a necessidade de me expor. A gente está ali para aprender um com o outro. A diferença tem que ser tirada na caneta, nas notas. As minhas, graças a Deus, são boas. Todo mês, eu trago o boletim de presença e de notas, é como se eu tivesse prestando contas para o meu pai e a minha mãe.

O ProUni me ajudou demais, porque eu não ia ter condições de pagar as mensalidades. A faculdade que faço é particular e é uma das melhores. Não vou falar o nome para não fazer merchandising. Mas, como todas as particulares, ela se preocupa muito com número de alunos, por isso, prestar o vestibular foi muito fácil. Fiquei em quarto lugar geral. Já o Enem deu trabalho. Até que para mim não foi tão difícil, pois eu já dava aulas como monitor para outros presos.

Tenho que me virar nos 30, dou aula de todas as matérias: geografia, física, química, matemática, literatura... A minha especialidade é história.

Por isso que é aquela correria. Saio daqui de dentro 5h30 da manhã. Tomo um café e vou pra faculdade. Fico lá até o meio-dia. Como tenho um tempo para voltar, aproveito o laboratório de informática para colocar os trabalhos em dia e para preparar minha aula, que começa às 18h e vai até às 21h. Gosto de trabalhar com isso, pois aprendo ensinando. Tem muitas pessoas inteligentes aqui dentro, que têm um potencial incrível, só que falta objetivo.

Em outubro, faço quatro anos de regime semi-aberto, que ganhei após cumprir 15 anos de fechado. Entre trabalho e escola, tenho aproximadamente quatro anos de remição ganha.

No ano que vem, acredito que entro no direito de regime aberto. Vai ser legal porque será no ano da minha formatura. Termino a graduação em dezembro de 2012. Mas, daqui até lá tenho muita coisa para fazer.

Quando eu sair lógico que vai ser difícil, mas eu estou tornando tudo mais fácil. Não adianta, o preconceito sempre vai existir. Se você desviou daquela linha reta, você está marcado. Eu não tenho que provar nada para ninguém, eu tenho que viver um dia de cada vez fazendo o que é certo.


Fonte: www1.folha.oul.com.br



Compartilhar conhecimento - Responabilidade Social e Ética.




Por Lucila Cano


Conhecimento é o bem mais precioso que se pode adquirir, cultivar e transmitir. Ele modifica as pessoas, sempre para melhor, e é agente expressivo de negócios que prosperam, relações que se consolidam, sonhos que se materializam. E, como essa coluna não tem pretensões de enveredar pelos caminhos das publicações de autoajuda, encerro este parágrafo apenas com o lembrete de que querer aprender é fator imprescindível para se alcançar os benefícios do conhecimento.

Não é novidade para ninguém que, com o acesso à internet, tudo mudou e toda informação é possível. Basta selecionar um assunto e embarcar na viagem do conhecimento.

Para quem estiver disposto e partilhar dos mesmos interesses, selecionei duas rotas de conhecimento: a da academia e a da sustentabilidade.


Por dentro dos arquivos da academia


Quando inicialmente divulgada em janeiro deste ano, a Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho (RJ) dava acesso aos acervos de 1.200 bibliotecas digitais de universidades, centros de pesquisa e órgãos governamentais de 59 países por meio da sua participação no consórcio internacional OAI – Open Archives Iniciative.

A parceria colocava à disposição do pesquisador artigos de cerca de 30 mil revistas científicas, teses e dissertações de mestrado e doutorado de universidades estrangeiras, como Harvard, Yale, Berkeley, Oxford, Cambridge, Universidade de Paris e Universidade do Porto, além das brasileiras USP, Unicamp, UFRJ, UFMG, UNB e FGV.

Em poucos meses o acervo cresceu significativamente. Agora, o acesso se estende às bibliotecas de 1.435 universidades, a artigos de 48 mil publicações científicas e aos bancos de dados de 62 países.

Foram incorporados à biblioteca importantes arquivos científicos como o SCIELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed e REDALYC, a maior rede científica de publicações da América Latina.

No âmbito do Direito nacional, a biblioteca está integrada com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e diversos Tribunais Regionais do Trabalho que colocaram pareceres, teses, discursos e sessões jurídicas à disposição para consulta.

Segundo a assessoria da Gama Filho, o “consórcio OAI é o maior compartilhamento de informação científica de toda a história, no qual as instituições participantes concordaram em abrir e compartilhar seus acervos de texto para a difusão e integração de sua produção científica e cultural, formando um acervo internacional distribuído de mais de 32 milhões de arquivos completos, gratuitos e abertos”.

Para efetuar buscas gratuitamente nesse universo de conhecimento, basta acessar o site: http://posugf.com.br/biblioteca.


Um banco de dados socioambientais

No final de julho, de 80 casos inscritos, 30 foram selecionados pelo Programa Benchmarking Ambiental Brasileiro, um prêmio nacional de reconhecimento à sustentabilidade criado pelo Instituto Mais.

Para quem não está familiarizado com o termo, benchmarking é uma ferramenta que se baseia nos melhores exemplos e casos práticos disponíveis no mercado para compor uma base de desenvolvimento gerencial. Assim, essa referência do que é reconhecido como bom por suas características e práticas pode inspirar outros projetos e, de certa forma, contribuir para que eles sejam consistentes desde a sua criação.

Por iniciativa da Mais Projetos, uma empresa de gestão e capacitação socioambiental, o Programa Benchmarking Ambiental Brasileiro surgiu após uma pesquisa com 300 empresas em 2003 que identificou a demanda pela prática do benchmarking.

Quase uma década depois, o programa se destaca em dois níveis. Primeiro, pela seleção dos melhores casos inscritos, que passam a integrar o Ranking Benchmarking, o qual serve de incentivo à adoção de boas práticas socioambientais por mais e mais organizações. Segundo, pelo próprio espírito do benchmarking, que é o compartilhamento. Os casos vencedores automaticamente são incorporados ao Banco de Boas Práticas, de livre acesso para consultas (www.institutomais.com.br).


* Homenagem a Engel Paschoal (7/11/1945 a 31/3/2010), jornalista e escritor, criador desta coluna.


Lucila Cano

Colunista especialista em temas relacionados ao 3º setor;
assumiu a coluna em 9/4/2010


Fonte: educacao.uol.com.br



Objetivo abre inscrições para simulado do Enem.


O Curso Objetivo abriu inscrições para um simulado gratuito do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Para participar, o estudante precisa estar concluindo ou ter terminado o ensino médio e, até o dia 19 de agosto, se inscrever pelo site www.curso-objetivo.br. Nele, estão também as cidades e unidades que vão participar do teste, que acontece nos dias 20 (a partir das 14h) e 21 de agosto (a partir das 13h).


O formato será o mesmo do Enem, com 180 questões de múltipla escolha. No primeiro dia, acontecem os exames de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias; no segundo, de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias.


O simulado é aberto a todos os estudantes, matriculados ou não no Objetivo.


Fonte: vestivular.uol.com.br


Pensamento....

No zigue zague entre carros e pedestres
buzinas descontroladas entoam a sinfonia urbana
Apressados e lentos em vias que parecem não ter mais fim
O sobe e desce de pés de destino tão diferentes se embalam no mesmo ritmo
vozes se entrelaçam formando a eloquência popular
cochilo que é acordado pela trepidação insistente de mãos de ferro ausente
música particular de ouvidos barulhentos de todos os estilos concorre-se ao pódio de primeiro lugar
soou o sinal na ponta do dedo
chegou finalmente o fim
amanhã começará tudo que não é de novo.

Texto: Hernany Fedasi

Fundação Tancredo Neves e TJE ampliam acervo de bibliotecas


Com o objetivo de aumentar o número de livros da Biblioteca Pública Arthur Vianna e das 160 bibliotecas públicas municipais e comunitárias existentes em todo Pará, a Fundação Cultural Tancredo Neves e o Tribunal de Justiça do Estado (TJE) assinaram, quarta-feira (10), o convênio que cria o projeto “Livro legal – cesta de livros”.

Com a parceria, os recursos obtidos por sentenças indenizatórias, no valor de “cesta básica”, em todas as comarcas do Estado, serão convertidos em “cestas livros”. As sentenças que servem ao projeto são as que julgam “crimes de menor potencial ofensivo”, referidos pela Lei nº 9.099/ 1995, e que podem gerar penas e medidas alternativas, como serviços comunitários e indenizações.

Bibliotecários e demais técnicos da fundação serão os responsáveis pela seleção, aquisição e distribuição dos livros junto às editoras, pela prestação de contas, elaboração e envio de relatórios mensais para o TJE e por repassar ao Tribunal de Justiça os registros dos comprovantes de doação. Serão beneficiados os usuários das bibliotecas de Belém e de 160 municípios, que incluem estudantes, universitários, professores, pesquisadores, jornalistas e escritores.

Incentivo - O projeto também amplia a beneficia a atuação do “Grãos de leitura”, ação da Fundação Tancredo Neves que cede parte do acervo da biblioteca para beneficiar hospitais, penitenciárias, asilos e instituições de apoio a adolescentes infratores por meio de caixas-estantes, cada uma contendo 300 livros.

O diretor de Leitura e Informação da Fundação Tancredo Neves, Sérgio Massoud, disse que o projeto “Livro legal – cesta de livros” incentivará o hábito da leitura como ferramenta de desenvolvimento intelectual e social do cidadão, além de proporcionar opção de lazer.

Para a presidente do TJE, desembargadora Raimunda Noronha, o projeto é inovador e tem a vantagem de expandir os acervos dos outros municípios do Estado, já que as comarcas de Santarém e Marabá, por exemplo, têm juízes de execução.

“Julgamos que um projeto dessa natureza vai ser muito útil porque os conflitos acabam no tribunal e se nós tivermos uma sociedade educada, melhor formada – e a leitura é um dos fatores que contribuem para a melhor educação –poderemos ter, no futuro, esta ação como um fator de redução dos conflitos que chegam à Corte”, concluiu a desembargadora.


Fonte: Hélio Granado – Fundação Tancredo Neves e www.agenciapara.com.br



Professores apresentam resultados dos trabalhos desenvolvidos durante encontro.


O encerramento do encontro de educadores da rede pública estadual para discutir estratégias a fim de alavancar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Pará animou o auditório do Instituto Esperança de Ensino Superior (Iespes), em Santarém, nesta quinta-feira,11. Após as oficinas, realizadas nos dois dias do evento, os professores apresentaram os resultados dos trabalhos desenvolvidos em equipe.

O encontro, organizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) por meio da Diretoria de Educação Infantil e Fundamental (Deinf), foi aprovado por unanimidade pelos participantes, que declararam terem sido esclarecidas grande parte de suas dúvidas em relação a aplicação da Prova Brasil, um dos responsáveis pela atribuição da nota do Ideb.

Com 10 anos de atividades na educação infantil, o professor Elder Farias, do município de Faro, elogiou a iniciativa. “Este encontro foi de extrema importância por acrescentar conhecimento e informações relevantes em relação à aplicação da Prova Brasil”. Ele vai servir para nos auxiliar quando estivermos em sala, aplicando a prova aos alunos”, ressaltou. A Prova Brasil será realizada em novembro pelo Ministério da Educação (MEC).

A mesma satisfação é compartilhada pela professora Antônia Freitas, da escola Mestre Pacífico, do município de Óbidos. “Muitas vezes fazemos perguntas aos nossos alunos que nem nós mesmos compreendemos. Agora sabemos como orientar as nossas crianças”, destacou.

A gestora da 5ª Unidade Regional de Ensino (URE), Maria José Maia, diz que a história da educação paraense irá mudar. “Tenho perspectivas de que tudo vai mudar. Antes, as ações eram isoladas e partiam sempre das escolas. Nesta nova gestão, começamos a visualizar o comprometimento do governo e sabemos que governante que pensa no ensino, pensa em qualidade”, avaliou.

Excelente! Assim a diretora de educação infantil e ensino fundamental, professora Ana Cláudia Hage, qualificou o encontro. “Foi muito positivo. Tivemos ideias vivenciadas na íntegra pelos professores. Aproveitamos a capacidade dos professores de cada município. Percebemos o interesse e a vontade de fazer o melhor”.

Após o encerramento oficial realizado pela diretora, os professores tiveram um momento de descontração com apresentação musical dos professores Paulo Víctor e Márcia. No final, eles levaram simulados da Prova Brasil para aplicar em seus municípios aos alunos das 4 ª série-5º ano e da 8ª série-9 º ano no dia 19 de agosto. Os cartões deverão ser devolvidos à Seduc para correção, que será realizada pela Universidade do Estado do Pará (Uepa).

Fonte: Fabianna Batista - Ascom/Seduc e www.agenciapara.com.br


Estudantes comemoram o seu dia com atividades lúdicas e esportivas.


O dia foi diferente para os alunos da Rede Pública Estadual de Ensino nesta quinta-feira, 12. As salas de aula se transformaram em espaço de lazer para alunos, professores, pais e a comunidade em geral, que juntos comemoraram o Dia do Estudante. Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Ruy Paranatinga Barata, uma vasta programação que incluiu vacinação, oficinas de corte de cabelo, manicure, arte com garrafas pet, violão e até aulas de muay thai marcaram a data.

O Rapel foi uma das atividades mais inusitadas realizadas pela direção da 1ª Unidade “Seduc na Escola” (1ª USE). Com o apoio do Corpo de Bombeiros, o esporte radical foi a atração do dia. “Quando eu soube que iria ter rapel, eu fiquei animado para participar, mas pensei que ia ficar com medo. Na hora, eu não olhei pra baixo e nem deu medo”, conta o aluno Matheus Costa, de 13 anos.

Até a gestora da 1ª USE, Lucinete Albarado, não resistiu e usufruiu do esporte radical. “Essa interação com o aluno é muito importante. Nosso objetivo é reunir alunos, professores, pais e com essa união diminuir os índices de violência e marginalidade, fazendo com que o estudante tenha amor à escola”, destacou a gestora. A escola tem cerca de 1.800 alunos com idades entre 6 e 60 anos. “Queremos envolver e trazer a família do estudante para dentro da escola e estreitar o laço pedagógico e afetivo”, completa a diretora da escola, Lea Gomes de Miranda.

Além das atividades recreativas e esportivas, como tênis de mesa, dominó e xadrez, o grupo de Hip Hop formado por alunos do Projeto Escola Aberta, desenvolvido na escola aos sábados, fez uma apresentação e empolgou os alunos. A direção da unidade de ensino também promoveu um concurso para eleger o mister e a miss do colégio. Todos os concorrentes foram premiados com medalhas, em especial dois meninos com história de vidas parecidas. Um deles é Anderson Silva, de 8 anos, aluno do 2º ano. Sua paralisia cerebral não o impede de participar das atividades e ele não falta a um só dia na escola. “Eu gosto muito de estudar e quando eu crescer quero ser policial para defender as pessoas”.

A mãe de Anderson também participou das atividades na escola acompanhando o filho. “Ele não teve nenhuma dificuldade para se adaptar na escola, todos aqui gostam muito dele”, disse Maria de Fátima Silva. Outro aluno com necessidades especiais é Jorge Luís Almeida de 17 anos. Para ele, que adora esportes e até pratica natação, as atividades de hoje só fazem unir ainda mais a comunidade e a escola. “Eu quero ser jornalista esportivo”.

A Escola Estadual Antônio Moreira Junior, que faz parte da Use 1, também participou das atividades na escola Ruy Paranatinga. A programação se estendeu até o meio-dia, encerrando com uma macarronada para os participantes.Já na Escola Estadual de Ensino Médio Zacharias de Assumpção, no bairro do Guamá, os alunos tiveram a liberdade de criar suas atividades e fizeram várias apresentações de dança. Eles formaram grupos de Break Dance, Funk e até uma Banda de Rock. “Hoje é o dia deles, eles estão vindo espontaneamente pedindo para se apresentar”, conta a diretora da escola Ermita Machado Rodrigues, que assumiu a direção da unidade no final de junho. “Estamos trabalhando para responder de forma positiva à violência nas escolas. Aqui nós apresentamos filmes e propomos palestras para informar os alunos”.

Entre as várias atrações da comemoração do dia do estudante, o aluno Wenden Bezerra de 18 anos fez uma apresentação imitando o cantor Michael Jackson. “Eu sou fã recente, só conheci suas músicas depois que ele morreu”. Essa foi a segunda vez que Wenden fez o cover do cantor. “Essa programação de hoje aumenta ainda mais a união entre professores, alunos e direção”, avalia ele, que irá prestar vestibular no ano que vem para direito. “Quero ser delegado da Polícia Federal”.

Para a gestora da 7ª USE, Carmem Rodrigues de Souza, o foco da comemoração foi o incentivo ao amor e ao respeito dentro e fora das escolas. “Nosso tema gerador é a cultura do amor. Essas atividades lúdicas são essenciais e aproximam o aluno, e com certeza melhora o aprendizado deles”. A programação ocorre durante todo o dia, nas quinze escolas da USE. O Dia do Estudante foi instituído no ano de 1927, 100 anos após a criação, por D. Pedro I, do curso de direito e ciências sociais no Brasil.

Fonte: Elyne Santiago - Ascom Seduc e www.agenciapara.com.br



Governo do Estado promove palestras sobre leituras recomendadas do Vestibular.


Terminam na próxima terça-feira, 16, as inscrições para o ciclo de palestras sobre as leituras recomendadas do Vestibular, que o Governo do Estado oferece por meio da Fundação Curro Velho. A programação será realizada no período de 22 de agosto a 19 de setembro, no auditório da Casa da Linguagem, na avenida Nazaré, 31, no horário da manhã e tarde. São oferecidas 140 vagas.

Os professores Paulo Maués, Fernanda Tavares, Maura Ataíde, José Guilherme Castro, Telma Paes e Mirna Lúcia vão ministrar as palestras. Entre os temas das leituras obrigatórias estão: Leitura dos contos de Marques de Carvalho: Desilusão e Que Bom Marido; O Velho da Horta de Gil Vicente; Vidas Secas de Graciliano Ramos entre outras leituras.

As inscrições para o Ciclo de Leituras Recomendadas do Vestibular podem ser feitas até terça-feira, 16, na sede da Casa da Linguagem, na avenida Nazaré, nº 31. Aluno de escola pública está isento da taxa de inscrição e os demais pagam uma taxa de 20 reais. São oferecidas 70 vagas para o horário da manhã e 70 para o horário da tarde.

Fonte: www.agenciapara.com.br


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Feira do Livro traz novo relato da viagem de Euclides da Cunha pela Amazônia




Dizem que para ser jornalista não é necessário diploma ou técnica. O mais importante mesmo é a vocação e, sobretudo, a paixão. Mesmo que esses dois pontos de vista dividam opiniões há tanto tempo, alguns profissionais podem comprovar essa teoria. Um deles é Daniel Piza: advogado por graduação, mas jornalista por vontade própria.

O paulista Daniel Piza pensou em seguir a carreira diplomática enquanto estava na faculdade. Mas a partir da metade do curso, já escrevia textos sobre literatura, arte e cinema. Há 20 anos, trabalha para o Estadão e alega que não sente “um minuto de tédio na profissão”. Entre as obras de Daniel Piza estão os livros “Jornalismo Cultural”, “Machado de Assis – Um Gênio Brasileiro” e “Amazônia de Euclides”. E é sobre as experiências adquiridas neste último livro, em especial, que Daniel Piza vai falar em Belém, durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro, que acontecerá no período de 2 a 11 de setembro, no Hangar, Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O jornalista participará do encontro literário no espaço "Coliseu das Artes", com a palestra “Euclides da Cunha na Amazônia: o paraíso continua perdido?”.

O jornalista repetiu a viagem de Euclides da Cunha, em 1905, quando foi designado para liderar uma comitiva de reconhecimento do rio Alto Purus e estabeleceu um retrato do que viu na Amazônia, no início do século XX. Pouco mais de 100 anos depois, Daniel Piza refez o trajeto de Euclides da Cunha e estabeleceu comparações entre a Amazônia dos anos 2000 e a dos anos 1900. Comparando as duas viagens, o jornalista afirma que a expedição dele e de sua equipe foi relativamente melhor que a de Euclides da Cunha, apesar de a Amazônia ainda ser um lugar de difícil acesso: “O acesso foi um pouco melhor, já que usamos barcos mais velozes e eu estava com o pessoal do Projeto Cidadão, que leva documentação aos ribeirinhos, o que me permitiu me aproximar bastante deles, em especial dos índios das mais diversas aldeias. Sofremos com piuns, calor, chuvas, dormir na rede, etc, mas Euclides sofreu muito, muito mais. Viajou com o rio Purus em baixa, teve malária, tomou caldo de macaco (...). A geografia humana, em outras palavras, mudou muito mais que a natural, pois se trata de uma das regiões mais preservadas da floresta”.

Além de resgatar a história de um dos maiores escritores brasileiros, a viagem e, posteriormente, o livro de Daniel Piza, também buscam amadurecer o debate sobre a Amazônia, já que ela muitas vezes é vista como uma “mina de ouro” ou como um santuário que deve ser intocado. Segundo o jornalista: “A Amazônia é vista em bloco, como uma coisa só, e não na sua diversidade”, relata Daniel Piza.

Daniel Piza é um autor que trabalha com visões de mundo e diferentes realidades. Desde os 13 anos, devora os clássicos da literatura. Seu interesse pelos livros acabou ajudando em uma maneira muito particular de analisar o mundo. Piza mistura o olhar sutil e irônico de Machado de Assis, a forma poética de tratar dos mais diversos assuntos do jornalismo literário americano e o gosto de Schopenhauer de se interessar mais por “ler o mundo do que ler livros”.

O jornalista tomou gosto pelo jornalismo escrevendo sobre artes e suas mais variadas vertentes. E apesar de ser apaixonado pelo que faz, Daniel Piza reconhece que a crítica cultural passa por uma fase complicada. “É uma crítica cada vez menos independente, cada vez mais sujeita à agenda do mercado, escrita de forma pouco criativa. O crítico deveria ter como missão primeira lutar pelo espaço da reflexão numa vida cada vez mais acelerada, numa sociedade em que há muita informação e pouco contexto, muita dispersão e pouca profundidade”. Daniel Piza vem para a XV Feira Pan-Amazônica do Livro dividir com o público suas experiências como crítico, como viajante e, sobretudo, como um apaixonado pelo que faz.


Fonte: www.agenciapara.com.br


Literatura e Fotografia na obra de Tiago Santana




A XV Feira Pan-Amazônica do Livro traz este ano para o Coliseu das Artes o fotógrafo cearense Tiago Santana, com mais de 20 anos de experiência, expondo pelo Brasil e pelo mundo a poética da sua terra natal, o Crato, ele abre o foco para o cotidiano e a vida precária do sertão, assim como a poesia contida na vida dos sertanejos. É autor de importantes publicações para a história do nordeste brasileiro como “Benditos”, "Céu de Graciliano", “Sertão dentro de mim”, além de outras obras que estreitam a relação do fotografia com a literatura, tema que abordará na Feira no dia 11 de setembro, às 19h. Tiago Santana é o segundo brasileiro a lançar o Photo Poche, publicado na França.

Fonte: www.agencipara.com.br

Seduc abre inscrições para o curso de prática em Libras.



Professores e técnicos em educação da Rede Pública Estadual de Ensino têm até o próximo dia 18 para fazer a inscrição no curso de prática pedagógica bilíngue. A formação é promovida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) e é principalmente destinado a docentes que atuam na educação especial.

As inscrições podem ser feitas na sede do CAS, anexo ao prédio da escola estadual Albanízia de Oliveira, no bairro do Marco, em Belém. Trata-se de um curso de Língua de Sinais Brasileira (Libras), gratuito, cujo objetivo é ampliar o conhecimento e a capacitação dos profissionais e da comunidade na área da surdez e divulgação das Libras. A formação tem carga horária de 180 horas e será ministrada nas terças e quintas-feiras, nos turnos da manhã, tarde e noite.


Fonte: www.agenciapara.com.br

Inglês de Souza no 2° Sarau Literário




Data: 10/08/2011 às 19:00
Expiração: 10/08/2011 21:00:00
Local: Teatro Gasômetro - Parque da Residência
Endereço: Av. Magalhães Barata, 830
Contatos: Denise Simões: 9989 3505 / 3225 0289. Grupo Cia. do Sarau: 8131 8162 / 3230 4742



O contexto histórico, assim como a narrativa e oralidade presente na obra literária de Inglês de Sousa marcam presença nesta quarta-feira, 10, com a realização do 2º Sarau Literário, que antecipa a XV Feira Pan-Amazônica do Livro. Com o tema: “Os Rebeldes: A Cabanagem nas letras de Inglês de Sousa”, o sarau tem início às 19h, no Teatro Estação Gasômetro, com a participação da professora Denise Simões e a apresentação do grupo cênico Sarau Brasil.

O sarau tem apresentação do jornalista e escritor Carlos Correia Santos e tem como público alvo alunos e professores do ensino médio das redes pública e privada, universidades e faculdades. No encerramento do evento será feito uma apresentação do Grupo Cênico Companhia do Sarau, onde entram em cena as belezas da obra literária de Inglês de Sousa, em performances de teatro e música, com base literária.


Fonte: www.agenciapara.com.br


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Leia Dicionário!




Um
dicionário é uma compilação de palavras ou dos termos próprios, ou ainda de vocábulos de uma língua, quase sempre dispostos por ordem alfabética e com a respectiva significação ou a sua versão em outra língua. Cada dicionário possui classificações em harmonia com objetivos e finalidades didáticas aos quais se compromete em abranger. Isso muito se deve a uma constante necessidade de atender aos diversificados níveis e áreas de conhecimento, o que resulta na minuciosa classificação dos diferentes dicionários disponíveis que conhecemos hoje. O dicionário pode ser mais específico e tratar dos termos próprios de uma ciência ou arte.


Origem


Os dicionários remontam aos tempos antigos. Acredita-se que o dicionário tenha se originado na Mesopotâmia por volta de 2.600 a.C., feito em tabletes com escrita cuneiforme, ele informava repertórios de signos, nomes de profissões, divindades e objetos usuais, que funcionavam como dicionários unilíngues. Os gregos no século I criaram os lexicons para catalogar os usos das palavras da língua grega. Os gregos e os romanos já os utilizavam para esclarecimentos de dúvidas, termos e conceitos. Todavia, não eram organizados em ordem alfabética. Limitavam-se às definições de termos linguísticos ou literários. Foi somente no fim da Idade Média que houve o surgimento de dicionários e glossários organizados alfabeticamente. Quando as glosas desses manuscritos latinos tornaram-se numerosas, os monges as ordenaram alfabeticamente para facilitar a localização. Com isso, surgiu uma primeira tentativa de dicionário bilíngue latim-vernáculo. Com o advento da imprensa, no século XV, alavancou-se a difusão e o uso de novos dicionários. O estilo de dicionário que usamos atualmente foi incorporado no renascimento com o objetivo de traduzir as línguas clássicas para as modernas em função da bíblia.


Tipos

Existem vários tipos de dicionários. Os mais comuns são:

  • Dicionários gerais da língua: são de versão extensa ou com adaptação a usos escolares. Possuem um considerável número de palavras, definidas em suas várias acepções e significados.
  • Dicionários etimológicos: fornecem a origem de cada palavra através de sua formação e evolução.
  • Dicionários de sinônimos e antônimos: definem o significado das palavras mediante equivalências ou afinidades (palavras sinônimas) e significados opostos (palavras antônimas).
  • Dicionários analógicos: reúnem as palavras por campos semânticos, ou por analogia a uma idéia. Geralmente não são dispostos em ordem alfabética.
  • Dicionários de abreviaturas: são muito úteis por facilitarem a comunicação ainda mais nesta época de abreviaturas e siglas.
  • Dicionários bilíngues ou plurilíngues: explicam o significado dos vocábulos estrangeiros e suas correlações com os vocábulos nativos.

Além dos dicionários supracitados, ainda existem outros que se propõem a atender diversas finalidades como dúvidas e dificuldades de uma língua, de frases feitas, de provérbios, de gírias e expressões regionais, etc...


Fonte: Wikipédia