Para criar essa fonte inusitada, eles modificaram geneticamente amostras do vírus M13 (inofensivo para humanos e muito usado em experimentos) para aumentar sua propriedade piezoelétrica. Nunca ouviu falar? É a capacidade de gerar eletricidade a partir de um estímulo mecânico (pressão ou impacto) – como num isqueiro, em que você consegue produzir faíscas apertando o botão.
Em seguida, eles criaram uma película do tamanho de um selo e a colocaram entre dois eletrodos banhados de ouro. Quando pressionado, o dispositivo gera uma corrente capaz de alimentar uma pequena tela de LCD – cerca de 1/4 da voltagem de uma pilha AAA.
De acordo com um dos líderes do projeto, Seung-Wuk Lee, micro geradores como esse poderão, no futuro, ser usados para alimentar celulares e outros aparelhos eletrônicos pequenos. Além disso, os vírus não geram resíduos tóxicos na fabricação ou no uso dos dispositivos, ao contrário do que ocorre com outros materiais piezoelétricos.
Embora a pesquisa tenha mostrado que usar vírus para gerar energia é viável, vale lembrar que é apenas o começo. Se tudo der certo, diz o pesquisador, a tecnologia deve estar disponível daqui a cinco ou dez anos.
Fonte: http://hypescience.com
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