sábado, 23 de junho de 2012

Mickey Mouse é encontrado na superfície de Mercúrio.




Para os teóricos da conspiração de plantão, eis mais uma prova de que seres extraterrestres estão observando nosso comportamento e cultura, chegando a reproduzir no planeta Mercúrio um personagem fictício tão querido dos humanos: Mickey Mouse. Temos que contra-atacar: acho que a Disney deveria processar os responsáveis por roupo de propriedade intelectual.

A imagem foi tirada pela nave Messenger, da NASA, dia 3 de junho. Ela é a primeira nave a orbitar Mercúrio, a fim de desvendar a história e a evolução do planeta mais interno do sistema solar (ou seja, mais próximo do sol). A missão já adquiriu 88.746 imagens e outros conjuntos extensos de dados, e deve tirar mais 80.000 imagens.

Essa foto em particular mostra três crateras ao sul do planeta, nas suas posições originais, a noroeste da cratera recentemente nomeada Magritte. Tal acumulação de crateras – parte de uma longa história geológica de Mercúrio – resultou numa sombra com semelhança incrível ao personagem Mickey Mouse.

A nave da NASA realiza mapeamentos de alto ângulo de incidência, uma atividade importante para entender a superfície do planeta. Elevados ângulos de incidência, obtidos quando o sol está perto do horizonte, resultam em longas sombras que acentuam a topografia em pequena escala de características geológicas, com uma resolução média de 200 metros por pixel.

Messenger deve ajudar os cientistas a descobrir a resposta para mistérios como a alta densidade de Mercúrio (atrás apenas da Terra); porque ele é o único, além de nós, que tem a proteção de um forte campo magnético; porque, apesar de sua proximidade com o sol, tem áreas congeladas a menos 170 graus Celsius; e o que causa sua órbita excêntrica, tão caótica que gera uma probabilidade (embora pequena) de perturbar outras órbitas ou colidir com outros planetas.


Fonte: http://hypescience.com


Quais são as áreas mais contaminadas em um quarto de hotel?




Antes de você ler esse artigo e decidir nunca mais entrar em um hotel na sua vida, já lhe aviso que isso não vai adiantar. Isso porque o teclado do seu computador, que você provavelmente está tocando agora mesmo, já é até cinco vezes mais sujo do que o assento de um vaso sanitário comum (não de beira de estrada, claro).

Isso porque restos de comida, germes e poeira podem estar nas profundezas do seu teclado. Muitas pessoas não lavam as mãos depois de irem ao banheiro e usam o teclado, ou comem enquanto estão digitando, além, é claro, da oleosidade natural de nossas mãos, que torna o teclado um verdadeiro banquete para germes e bactérias. E elas podem causar intoxicação alimentar, vômito, diarreia…

Outro grande problema é o apartamento do seu melhor amigo ou do seu namorado. Um estudo indicou que o apartamento de um único homem solteiro tem 15 vezes mais bactérias do que a casa de várias meninas solteiras.

Minha intenção não é te assustar. Mas surgem cada vez mais pesquisas do tipo, que mostram que as pessoas são bem menos higiênicas do que se fazem passar.

Por exemplo, um estudo de 2011 descobriu os oito lugares mais sujos e contaminados dos shoppings: a pia do banheiro, as mesas de alimentação, o corrimão de escada rolante, os teclados (qualquer tela ou teclado que várias pessoas tenham que tocar, como de caixas eletrônicos e de máquinas de cartão de crédito), as lojas de brinquedo, os provadores, as lojas de dispositivos eletrônicos e as amostras de maquiagem.

Já um estudo feito pela Kimberly-Clark Professional em 4.800 escritórios descobriu que os locais mais sujos no trabalho são as maçanetas de torneiras, os puxadores de micro-ondas, os teclados de computador, as maçanetas de geladeiras, os botões de bebedouros e as máquinas de vender alimentos.

O que esperar dos hotéis, então? Segundo Jay Neal, microbiologista da Universidade de Houston (EUA) e autor do novo estudo, há certamente espaço para melhorias na limpeza dos hotéis.

Eles analisaram nove quartos de hotel em cada um desses três estados americanos: Texas, Indiana e Carolina do Norte. Os locais mais sujos foram os controles remotos e as tomadas (em especial as que acendem a luz de abajures).

Nem adianta aconselhar as pessoas a ficar longe desses lugares, afinal, se você não puder acender a luz ou ver TV em um hotel, certamente nem pisará em um.

O estudo apurou que os empregados do hotel gastam cerca de 30 minutos limpando cada quarto. Os pesquisadores disseram que, se pudessem identificar as partes mais contaminadas do quarto, o processo de limpeza poderia ser mais eficaz.

Os mais altos níveis de contaminação foram encontrados nos carrinhos de limpeza, especificamente nos panos. Isso é um problema, porque significa que as bactérias estão sendo carregadas de quarto para quarto. A sugestão dos cientistas é reduzir essa contaminação cruzada substituindo os líquidos de limpeza durante os turnos.

Os níveis mais baixos de bactérias foram encontrados na cabeceira da cama, nas hastes da cortina e na maçaneta da porta do banheiro.

Mesmo assim, os testes mostraram que os níveis de bactérias nos quartos de hotel são entre 2 a 10 vezes maiores do que os níveis aceitos nos hospitais. Mas calma; a presença de bactérias não significa necessariamente que as pessoas vão ficar doentes, apenas que a probabilidade é maior (como se isso fosse reconfortante).

Por outro lado, é cada vez mais aceito na medicina que nosso sistema imunológico “evolui” a medida que é exposto a parasitas. Então, é só olhar para o lado bom da sujeira: ela nos torna mais resistentes e menos suscetíveis a doenças.


Fonte: http://hypescience.com


Planeta Terra tem alergia a CO2




O nosso entendimento do clima tem muito a ver com os níveis de CO2. Isso quer dizer que o clima da Terra e o nível de dióxido de carbono têm uma conexão: quanto mais CO2, mais quente o clima.

Seguindo esse pensamento, os cientistas acreditavam que há muito tempo, quando a Terra era congelada, as concentrações de CO2 eram baixas. Já nos períodos mais quentes, o nível de CO2 era maior.

Agora, uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA), liderada por Ana Christina Ravelo e Jonathan LaRiviere e publicada na revista Nature, desmente esse pensamento. Segundo eles, há cerca de 12 milhões de anos, a Terra não era sensível aos altos e baixos de dióxido de carbono (seu clima não era influenciado por conta dos níveis). Mas, recentemente, como se tivéssemos desenvolvimento uma “alergia”, o clima da Terra começou a reagir às mudanças de concentração de CO2.

Um dos principais estudos que apoia a tese de conexão entre clima e CO2 foi realizado por pesquisadores do Instituto de
Estudos Espaciais da NASA. Eles concluíram que o dióxido de carbono manipula a temperatura da Terra, desempenhando um papel central no efeito estufa, em uma relação causal. Isso é verdade – hoje.

Ao reconstruir as condições climáticas durante o final do Mioceno, cerca de 12 milhões de anos atrás, período com um clima mais quente do que hoje, favorável à expansão dos campos e cerrados, árido no interior dos continentes, os cientistas chegaram a conclusão de que a temperatura dos oceanos em grande parte do Pacífico Norte era apenas cerca de 5 a 8 graus Celsius mais quentes do que é hoje, enquanto a concentração de CO2 era tão baixa que era comparável a um pouco antes da Revolução Industrial.

Já se levarmos em conta a análise das temperaturas do oceano e dos níveis de CO2 nos últimos cinco milhões de anos, fica claro que as mudanças climáticas tornaram-se cada vez mais ligadas às mudanças dos níveis de CO2. Em outras palavras, hoje, sim, o clima e dióxido de carbono tornaram-se fortemente acoplados: a Terra desenvolveu “alergia a CO2”.


Fonte: http://hypescience.com


Fotos alarmantes mostram calota polar diminuindo 15% por década.






No Polo Norte existe uma camada de gelo flutuante, um monstruoso iceberg, por assim dizer, chamado de capa polar. Parte desta capa derrete no verão e congela no inverno, chamada de gelo sazonal, e é mais fina. A camada mais grossa, chamada de gelo multi-ano, costuma sobreviver ao verão, quando o gelo sazonal derrete novamente. A camada de gelo multi-ano normalmente é recomposta por gelo que sobrevive ao verão, e o gelo que sobrevive a um verão, mais o gelo que sobreviveu a mais anos, é chamado de gelo perene.

Resumindo, o gelo multi-anual é todo perene, mas nem todo gelo perene é multi-anual, já que pode ter apenas um ano.

Além disso, ainda existe uma outra medida que os cientistas fazem, que é a “área” de gelo multi-ano, que é uma área que compreende apenas o trecho central de gelo, sem nenhum trecho de mar dentro dele.

Examinando as imagens da capa polar, Joey Comiso, cientista da NASA, descobriu que o gelo multi-ano está derretendo a uma taxa de 15% a cada década. A comparação da camada polar de gelo de 1980 com a de 2012 mostra uma redução enorme de tamanho. Uma animação com as medições do tamanho desta calota de gelo mostra que ela tem aumentado e diminuído sempre, mas que ultimamente o gelo não tem se recuperado completamente no inverno, e parte da camada de gelo perene está derretendo no verão.

O tamanho mínimo da área de gelo multi-ano foi atingida em 2008, e recuperou-se parcialmente nos três anos seguintes, mas agora está novamente diminuindo rapidamente, enquanto o inverno de 2012 registra a segunda menor extensão de gelo multi-ano já vista.

A animação da NASA mostra como a extensão e a área de gelo multi-ano alterou-se nos últimos 30 anos, e serviu para detectar um ciclo de 9 anos de crescimento e decrescimento, que pode explicar o crescimento na camada de gelo depois de 2008.


Fonte: http://hypescience.com


Estudante inventa banho sem água.



Esta é mais uma história de um adolescente tendo ideias, mas neste caso, a ideia já está sendo comercializada em sachês.

Ludwick Marishane, 22 anos, estudante da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, está comercializando o DryBath, um gel que, segundo ele, mata germes, hidrata a pele, e libera um cheiro agradável. Além de economizar água.

A inspiração para o produto veio de sua adolescência no interior, mais especificamente de um amigo que, como todo bom adolescente, não gostava de tomar banho. Ludwick estava incomodando o amigo para que ele tomasse banho, e o amigo reclamou “por que ninguém inventa uma coisa que a gente passe na pele e não precise tomar banho?”

A proverbial lâmpada ligou na cabeça de Ludwick que, usando o celular (ele não tinha computador para navegar na internet) acessou o Google e a Wikipedia para descobrir que ainda não existia um produto deste tipo. Logo começou a investigar a composição de um gel que poderia ser utilizado para esse fim.

Os orientadores de Ludwick apontaram a ele que as pessoas mais pobres costumam comprar as coisas em unidades, e não em pacotes, assim ele resolveu usar o sachê que “contém” um banho. O sachê individual é vendido a US$0,50 (R$1,00) em comunidades pobres e com acesso limitado a água potável, e a US$1,50 (R$3,00) para clientes corporativos como empresas de transporte aéreo e hotéis.

Com a sua invenção e sua empresa, a HeadBoy, Ludwick ganhou o primeiro prêmio do Global Students Entrepreneur Awards (“prêmio global para o estudante empreendedor”, em tradução livre) de 2011. Ele agora espera que sua empresa se torne líder em fornecimento deste tipo de produto para as regiões pobres do planeta.


Fonte: http://hypescience.com


Buracos negros são devoradores compulsivos?




Quando a matéria que o buraco negro está engolindo vai caindo, ela aquece à medida que aproxima-se do buraco negro e, eventualmente, sua temperatura fica tão alta, que ela brilha. Se há muita matéria sendo devorada, dizemos que o buraco negro é bastante ativo. Os buracos negros mais ativos geram núcleos galácticos extremamente ativos, conhecidos como quasares, que costumam apresentar um brilho equivalente ao de um trilhão de sóis, mais brilhante até do que uma galáxia.

Sempre se acreditou que a maioria dos quasares resultava de eventos extremos, como colisões de galáxias, que alimentavam o buraco negro com uma quantidade enorme de matéria em um único evento. Mas também se sabia que existiam os quasares mais tranquilos, que devoravam sua matéria lentamente, “em pequenos lanches”, por assim dizer.

O professor Kevin Schawinski, um astrônomo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, resolveu testar esta crença sobre os buracos negros dos quasares, e num estudo examinou 30 quasares da coleção de imagens do telescópio Hubble e dotelescópio Spitzer. Neste estudo, a equipe descobriu que das 30 galáxias examinadas, 26 não apresentavam sinais de colisões de galáxias, e apenas uma delas tinha sinais claros de uma colisão.

Mas mesmo o equipamento do Hubble não é capaz de fazer um zoom nas galáxias observadas, de forma que eles não sabem ainda qual o processo que está alimentando estes quasares. Schawinski acha que é uma combinação de fatores, como movimentos aleatórios de gases, disparos de supernovas, a absorção de pequenos corpos, e correntes de gases e estrelas alimentando o buraco negro central.

Os cientistas estão apostando suas fichas no telescópio espacial James Webb (STJW), a ser lançado em 2018. Ele pode ajudar os cientistas a resolver este enigma, pois vai operar na faixa do infravermelho, e será capaz de examinar em detalhe o que o Hubble e o Spitzer apenas descobriram existir.


Fonte: http://hypescience.com


Pandemia da gripe aviária (H5N1) é possível?!




A gripe aviária, também conhecida pela sigla H5N1, mata mais da metade dos infectados, mas desde que foi descoberta, em 2003, apenas 332 pessoas morreram dela, e isto por que ela não é transmitida por via aérea, só por contato direto entre aves e humanos.

Dilema letal

Agora, foi publicado um dos trabalhos escolhidos pelo site Wired como os mais importantes de 2011, que trata de uma descoberta aterrorizante: cinco mutações bastavam para que o vírus H5N1 passasse a ser transmitido pelo ar. Uma gripe tão letal causaria uma pandemia se pudesse ser transmitida como a gripe comum ou a gripe suína, por espirros e tosse.

Assim que o cientista Ron Fouchier, do Erasmus Medical Centre, em Roterdã, Holanda, anunciou que havia identificado as mutações, surgiu a polêmica: publicá-las ou não publicá-las. Temia-se que laboratórios produzissem a cepa com mutações para praticar o bioterrorismo, ou que um acidente ou falha na segurança das amostras resultassem em um vazamento do vírus letal para a atmosfera. Nos dois casos, terror e morte se seguiriam.

Depois de muita discussão, foi decidida a publicação do trabalho científico com todos os detalhes das mutações. A esperança dos cientistas é que a publicação permita o desenvolvimento de vacinas e uma rotina de investigação em campo das mutações existentes, para verificar se alguma cepa na natureza possuía alguma das mutações necessárias – a estimativa é que se alguém for infectado por uma versão com duas das mutações, nos cinco dias de infecção normal as outras três mutações poderiam ocorrer, e o vírus poderia passar a ser transmitido por espirro e tosse.

Família problemática

O Influenza A é uma “família” de vírus que ataca aves e alguns mamíferos. Os diferentes membros desta “família” recebem um nome relacionado à hemaglutinina (H) e à neuraminidase (N) específicas. Existem 17 diferentes hemaglutininas, de H1 a H17, e 9 diferentes neuraminidases, de N1 a N9. A gripe suína tem a hemaglutinina tipo 1 e a neuraminidase tipo 1 também, por isto seu “nome” é H1N1. Mas ainda é um vírus Influenza A.

Diferentes combinações H e N resultam em vírus que são mais ou menos perigosos, que atacam uma ou várias espécies. O vírus H5N1 por enquanto é bastante virulento para aves, tendo matado milhões delas, e também é letal para seres humanos, mas não tão virulento, pois não é transmitido por via aérea.

Sintomas

As pessoas que foram infectadas pelo H5N1 “pegaram” a versão do vírus das aves, já que ainda não existe uma versão para humanos, o que implica que o vírus vai causar uma pneumonia viral. Os sintomas comuns são febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, conjuntivite e, em casos severos, problemas respiratórios e pneumonia que pode ser fatal.

A severidade da infecção depende em grande parte do estado do sistema imunológico da pessoa infectada e se ela já havia sido exposta ao vírus anteriormente (o que a deixaria parcialmente imune). Não se sabe se a versão para humanos terá outros sintomas.

Por enquanto, o vírus que está causando mais problemas é o da gripe suína, a H1N1, que já está causando mortes também neste inverno. Fique alerta aos sintomas desta gripe e, se puder, vacine-se.


Fonte: http://hypescience.com


Como deve ser o próximo iPhone 5 da Apple.



Olhe bem para essa imagem: ela pode ser a próxima página principal da Apple em outubro, data em que provavelmente será lançado o novo iPhone 2012, ou iPhone 5.

O site Gizmodo publicou essas imagens, que foram criadas em 3D (o modelo, que não é gratuito, pode ser adquirido aqui) pelo leitor Martin Hajek a partir de imagens e vídeos vazados de supostas partes do iPhone, para mostrar como o aparelho provavelmente parecerá quando for lançado.

Nas fotos abaixo, você pode ver um pouco do que deve ser esperado do iPhone 5: os cases metalizados que já haviam sido anunciados, que alguns acham que deixa o aparelho preto parecendo retrô e o branco “sci fi oldschool”, além de mudanças de ícones (como o da câmera, centralizada).

Outras mudanças que devem vir no novo smartphone da Apple é case com formato de montagem “unibody” (peça única e protegida, tornando o iPhone mais fino e resistente a quedas), tela maior (ela pode passar de 3,5 para 3,9 ou 4 polegadas, na resolução 1136 x 640), novo conector de dados (dock), mais estreito que o atual (de 19 pinos, sendo que o padrão da Apple até hoje é conector dock de 30 pinos), padrão P2 mini para fones de ouvido, novo design de autofalantes e uma nova abertura entre a lente da câmera e o flash LED, que pode ser espaço para um segundo microfone.


Fonte: http://hypescience.com


Iogurte médico muda a cor das fezes e diagnostica doenças.




Se você achava que a arte já tinha chegado a um patamar bizarro com os animais conservados em formol de Damien Hirst, imagine o que essa invenção vai trazer para as bienais de arte (ou mesmo para alguns artistas mais amadores).

Cientistas criaram um iogurte médico que muda a cor das fezes para diagnosticar tipos e intensidades das doenças. No entanto, até o momento a técnica psicodélica só consegue identificar uma bactéria, a Escherichia coli, que já está presente em grande número no nosso trato intestinal (nós liberamos, todos os dias, cerca de um trilhão delas com as fezes!), mas que, quando desregulada, pode gerar doenças, sendo a mais comum a toxicoinfecção alimentar.

A ideia é que a novidade consiga um dia detectar até câncer de colo e reto, vermes e úlceras intestinais. Imagine cada pintura abstrata que não vai sair!


Fonte: http://hypescience.com


Um vírus que ajuda a recarregar seu celular.



Quando se fala em energia limpa, a maioria das pessoas pensa em geradores movidos a vento ou luz. Um grupo de cientistas dos Estados Unidos, porém, saiu do senso comum e montou um gerador alimentado por… vírus!

Para criar essa fonte inusitada, eles modificaram geneticamente amostras do vírus M13 (inofensivo para humanos e muito usado em experimentos) para aumentar sua propriedade piezoelétrica. Nunca ouviu falar? É a capacidade de gerar eletricidade a partir de um estímulo mecânico (pressão ou impacto) – como num isqueiro, em que você consegue produzir faíscas apertando o botão.

Em seguida, eles criaram uma película do tamanho de um selo e a colocaram entre dois eletrodos banhados de ouro. Quando pressionado, o dispositivo gera uma corrente capaz de alimentar uma pequena tela de LCD – cerca de 1/4 da voltagem de uma pilha AAA.

De acordo com um dos líderes do projeto, Seung-Wuk Lee, micro geradores como esse poderão, no futuro, ser usados para alimentar celulares e outros aparelhos eletrônicos pequenos. Além disso, os vírus não geram resíduos tóxicos na fabricação ou no uso dos dispositivos, ao contrário do que ocorre com outros materiais piezoelétricos.

Embora a pesquisa tenha mostrado que usar vírus para gerar energia é viável, vale lembrar que é apenas o começo. Se tudo der certo, diz o pesquisador, a tecnologia deve estar disponível daqui a cinco ou dez anos.


Fonte: http://hypescience.com


Onde reside o amor?




Sem qualquer misericórdia pela poesia, a ciência nos mostrou que os sentimentos (como o amor, por exemplo) e as emoções não “acontecem” no coração, mas no cérebro. Até aí, tudo bem. A questão é: em que regiões do cérebro o amor “acontece”? E o desejo sexual, por acaso é na mesma área?

Para responder estas e outras perguntas, uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da Suécia analisou os resultados de 20 estudos sobre o tema, nos quais pacientes tinham sua atividade cerebral examinada enquanto viam imagens eróticas ou fotografias de entes queridos.

“Vimos que amor e desejo ativam áreas do cérebro diferentes, mas relacionadas”, relata o professor de psicologia Jim Pfaus, da Universidade de Concórdia (EUA). Segundo dados da pesquisa, os dois fenômenos estimulam regiões do chamado corpo estriado.

Tanto o desejo sexual como outros estímulos considerados prazerosos, como sexo e comida, ativam a mesma região. Já a área ativada pelo amor envolve processos de condicionamento em que o cérebro gradativamente aprende que algo é agradável ou prazeroso.

Para acabar de vez com a poesia, eles contam que essa área do amor é a mesma relacionada com o vício em drogas. “O amor é, na verdade, um hábito formado a partir do desejo sexual, conforme este é recompensado. Funciona da mesma forma quando uma pessoa se torna viciada”, destaca Pfaus, para o horror dos românticos.

Embora a ciência venha progredindo cada vez mais em relação ao funcionamento do cérebro, ainda há muito a ser descoberto sobre o amor e outros sentimentos.

Levando em conta os resultados, porém, já podemos trocar aquele famoso trecho de Há Tempos, do Legião Urbana, para “parece cocaína, mas é só amor”.


Fonte: http://hypescience.com



quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cientistas preveem que o tempo irá parar completamente.




Cazuza que nos perdoe, mas parece que a ideia de que “o tempo não para” pode estar com os dias contados. Segundo teoria desenvolvida por pesquisadores da Universidade do País Basco e da Universidade de Salamanca (Espanha), o tempo está gradualmente desacelerando e, algum dia, irá simplesmente parar.

Ao observar supernovas distantes (estrelas que “explodiram”), astrônomos perceberam que as partículas que elas emitem parecem se mover mais rápido do que as daquelas que estão mais próximas de nós. Alguns acreditam que esse fenômeno é explicado pela “energia escura” – uma espécie de força gravitacional.

Como alternativa, os pesquisadores Jose Senovilla, Marc Mars e Raul Vera propõem que, na verdade, o tempo está se desacelerando e, por isso, as tais partículas se movem mais rápido. Daqui a alguns bilhões de anos (ufa!), o tempo terá se desacelerado até parar. “Tudo estará congelado, como numa foto, para sempre”, disse o prof. Senovilla.

Alguns leigos dizem que o tempo realmente passa mais devagar: durante o expediente. Mas aí já é outra história.

Fonte: http://hypescience.com


Pouca higiene bucal pode causar câncer?




“Escove os dentes depois de comer”, mandava a mãe logo depois do almoço. Se você levou essa e outras recomendações a sério, tem boas chances de evitar uma série de doenças no futuro. Até mesmo câncer, sugerem alguns pesquisadores.

Câncer? O vínculo entre má higiene bucal e o risco de desenvolver a doença foi proposto por um grupo de pesquisadores da Suécia.

Eles avaliaram a saúde de 1.390 pessoas entre 1985 e 2009. Deste grupo, 58 pessoas morreram, sendo 35 devido a um câncer. Esses pacientes apresentavam índices de placa dentária (bactérias que se acumulam sobre os dentes) muito mais elevados do que os dos que continuam vivos. Além disso, esses pacientes morreram de forma prematura (60 a 61 anos de idade, mais de 8 anos abaixo da média).

Os próprios pesquisadores sugerem, contudo, que a má higiene bucal pode ser parte de um estilo de vida pouco saudável e, portanto, mais um fator de risco – não o único. Enquanto novos estudos são feitos, seguir os conselhos da mãe (e do dentista) parece uma boa ideia.


Fonte: http://hypescience.com



Quais são os países com as pessoas mais gordas e magras do mundo?




A epidemia da obesidade não é mais novidade. Liderada pelos EUA, se alastrou pelo mundo todo, graças principalmente ao aumento do consumo de alimentos calóricos e pouco saudáveis e a falta de exercício físico. Tudo isso se deve, por sua vez, ao estilo da sociedade moderna atual, altamente tecnológica e prática.

Para se ter uma noção do que estamos enfrentando, pesquisadores usaram dados do mundo todo de 2005 de índices de massa corporal (IMC) e distribuições de altura para estimar a massa corporal média de adultos, multiplicado esses resultados pelo tamanho da população, obtendo uma massa total (a biomassa) de cada país. Essa biomassa foi então avaliada utilizando o padrão de IMC – em que um IMC superior a 25 indica população com sobrepeso, e maior que 30 população obesa.

Por exemplo, a América do Norte tem 6% da população mundial, mas 34% da biomassa devido à obesidade. Enquanto isso, a Ásia tem 61% da população mundial, mas apenas 13% da biomassa devido à obesidade.

Globalmente, a massa corporal média para um indivíduo foi calculado em 62 quilogramas. O excesso de peso foi calculado em 15 milhões de toneladas métricas, o equivalente a 242 milhões de pessoas de massa corporal média “extras” no planeta.

Como os dados são de 2005, e a obesidade vem aumentando em ritmo alarmante em diversos países, podemos esperar que a realidade seja ainda pior. Confira os 10 países “mais gordos” (incluindo apenas nações com mais de 100.000 pessoas):

  • Estados Unidos
  • Kuwait
  • Croácia
  • Catar
  • Egito
  • Emirados Árabes Unidos
  • Trinidad e Tobago
  • Argentina
  • Grécia
  • Bahrain

Já os 10 países mais magros são todos africanos ou asiáticos, o que se deve, supostamente, a terem mais problemas com fome e pobreza, por exemplo:

  • Coreia do Norte
  • Camboja
  • Burundi
  • Nepal
  • República Democrática do Congo
  • Bangladesh
  • Sri Lanka
  • Etiópia
  • Vietnã
  • Eritreia

Segundo os pesquisadores, as projeções populacionais do mundo sugerem que até 2050 2,3 bilhões de pessoas a mais vão circular pela Terra, e isso com certeza vai gerar implicações ecológicas, que por sua vez serão agravadas pelo aumento da massa corporal média.

Por quê? Porque mais massa corporal significa que as pessoas consomem mais energia e mais caloria, e o aumento da população vai afetar a demanda de recursos mais do que o esperado. “Embora o maior aumento no número da população seja esperado na Ásia e na África subsaariana, nossos resultados sugerem que o aumento da população nos EUA terá mais peso do que os números implicam”, dizem os cientistas.

“Nossos cenários sugerem que as tendências globais de massa corporal crescente terão implicações de recursos importantes, e, sem controle, o aumento do IMC pode ter as mesmas implicações para as necessidades mundiais de energia como 473 milhões de pessoas extras. Combater a gordura da população pode ser crítico para a segurança alimentar e a sustentabilidade ecológica”, concluem.

E o Brasil: país gordo ou país magro?

Pelos dados atuais, o Brasil tende para o lado gordo. Pesquisas de 2008 e 2009 indicavam que metade dos homens e mulheres brasileiros tinha excesso de peso (sobrepeso). 12,5% dos homens brasileiros e 16,9% das mulheres brasileiras são obesos.

A condição é mais comum entre homens do que mulheres, com a pior faixa etária sendo de 45 a 54 anos para eles e 55 a 64 anos para elas. Nos homens, o excesso de peso e a obesidade atingem duas a três vezes mais os de maior renda, além de se destacarem nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, e nas áreas urbanas. Nas mulheres, as duas condições se destacam no Sul e nas classes intermediárias de renda.

A mesma pesquisa – Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, realizada em parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde – mostrou que a obesidade e o excesso de peso têm aumentado rapidamente nos últimos anos no país, em todas as faixas etárias.

E pesquisas mais recentes confirmaram a previsão. Pode ser que não estejamos entre os 10 países “mais gordos”, mas, no ano passado, o IBGE revelou que mais da metade da população adulta brasileira já está acima do peso. O excesso de peso já atinge também uma em cada três crianças entre cinco e nove anos de idade, e um quinto dos adolescentes no país.

O nutricionista francês Pierre Dukan, autor de bestsellers sobre dietas, comentou em visita recente ao país que os jovens estão muito mais gordos que seus pais, e que o excesso de peso brasileiro pode ser contido com uma moderação no consumo de feijão com arroz.

“Fiquei com a impressão de que os jovens brasileiros comem bastante feijão, arroz e feculentos (como a batata) e também consomem mais açúcar do que os adolescentes na França”, disse Dukan, em entrevista à BBC. A dieta mais saudável do mundo, segundo pesquisas, é a mediterrânea. Conheça essa dieta e faça um esforço para se tornar mais saudável!


Fonte: http://hypescience.com


Como o computador foi inventado por acidente.




Acredito que poucos dos visitantes desse site lembram os tempos em que o computador existia apenas em centros militares ou empresas, e um trabalho escrito ou documento precisava ser feito à mão ou ser datilografado. Tempos em que uma mensagem era passada por fax, e o máximo de contato exterior talvez fossem os bips.

Mas quem aqui sabe como o computador foi realmente inventado? Na década de 30, um matemático chamado Alan Turing teve a ideia geradora de todo esse processo. Mas não imagine que ele queria inventar o computador da maneira como o conhecemos. Sua preocupação era, claro, a matemática. E era isso que ele queria melhorar com a tecnologia.

Ele queria um invento que pudesse pegar qualquer afirmação matemática, das mais fáceis, como 2+2=4, até as equações mais complexas, e afirmar se era verdadeira ou falsa. Para isso, era necessário um computador programado – um sistema que lesse símbolos de acordo com uma programação prévia.

Mas, como todo matemático, ele encontrou algo para complicar sua vida. A questão teórica era se esse programa conseguiria ler o próprio programa e dizer se ele estava certo ou não. A máquina iria continuar para sempre lendo ou pararia? Dessa forma, ele provou que era impossível criar um programa que pudesse dizer se outros programas estavam certos ou não.

O resumo é que não pode existir um método matemático que diga para todas as afirmações matemáticas se elas são falsas ou verdadeiras. Isso faz da matemática uma ciência não tão perfeita como muitos cientistas da época imaginavam.

A lição importante deixada por Turing é que ele mostrou que uma máquina podia ser programada para fazer uma série de coisas. E isso deu no que deu: computadores, smartphones, e toda a parafernália moderna com tela e botões. Apenas com processadores melhores e mais funções.


Fonte: http://hypescience.com


Por que existem homens gays?




O termo “opção sexual” parece cada vez mais afastado da realidade – muitas pessoas defendem há anos a utilização de “orientação sexual”, ou termos semelhantes. Isso porque ser hetero ou homossexual parece não ser uma escolha ou opção. Novas pesquisas indicam que já nascemos gays, ou não, por causa da genética.

Se a homossexualidade é realmente genética e hereditária a pergunta mais correta seria: Porque homens gays não foram extintos? Já que há uma grande desvantagem reprodutiva em ser um homossexual masculino: eles não podem se reproduzir naturalmente. A resposta pode estar nas suas mães e tias.

Pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália, descobriram que existe um “gene gay masculino”. As mães portadoras desse gene têm mais chances de ter filhos homossexuais. Já as meninas que nascem com o “gene gay” têm maior probabilidade de ter uma elevada fecundidade, além de serem menos expostas a problemas de saúde ginecológicos e de serem mais extrovertidas, felizes e relaxadas, com menos problemas familiares ou anseios sociais – perfeito, não é, mulheres?

As mulheres com esse gene não são exatamente mais atraídas por homens – mas mais atraentes para o sexo oposto, e com maior probabilidade de ter muitos filhos. Por essa razão, mães e tias de homens homossexuais tendem a ter mais filhos do que mães de filhos heterossexuais.

Ainda não se sabe qual é, exatamente, o “gene gay masculino”. Pesquisas italianas indicam que ele parece estar localizado no cromossomo X. Os homens herdam apenas um desses cromossomos de sua mãe, e se ela tiver o gene que aumenta as chances de homossexualidade nos homens e da fertilidade em mulheres, é mais provável que o filho seja gay. Se uma mulher herdar o gene, não significa que ela será lésbica, mas que será susceptível a ter muitos filhos e que poderá transmitir o gene a eles.

Essa pesquisa não exclui o fato de que homens podem ser homossexuais por fatores e influências à que são expostos na infância e adolescência. Os pesquisadores ressaltam que alguns hormônios no útero também podem ter um papel fundamental na sexualidade masculina. Mas o “gene gay masculino” pode ser determinante na sexualidade tanto de homens quanto de mulheres.

As evidências de que a homossexualidade é genética podem acabar com alguns dogmas pregados por homofóbicos, como por exemplo, a ideia de que ser gay é uma escolha e de que é possível transformar gays em heterossexuais.


Fonte: http://hypescience.com