sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fundação Biblioteca Nacional

www.bn.br

Sede Av Rio Branco 219 Rio de Janeiro CEP 20040-008 Tel 55 21 3095 3879 Fax 55 21 3095 3811

Atendimento a Distância
A Divisão de Informação Documental (DINF) oferece aos usuários que residem fora do município do Rio de Janeiro e do Grande Rio serviços de informação, tais como: - pesquisa e compilação de registros bibliográficos no acervo da BN;- reprodução do acervo;- obtenção de cópias de textos de periódicos, através do Programa COMUT; Presta também, por correio eletrônico ou telefone, atendimento local para demandas de pronta-resposta ( informações sobre o acervo, informações bibliográficas, etc.)
Base de Bibliografias Especiais
A DINF organizou, a partir de solicitações de usuários, uma base de dados, não exaustiva, que reflete as pesquisas realizadas. São referências compiladas nos catálogos da Biblioteca Nacional, que, em sua maioria, podem ser complementadas com o acesso aos Catálogos on line. Essa base, embora não esteja totalmente revisada, está disponível para consulta. Clique aqui se deseja conhecer a base.
Fundação Biblioteca Nacional
Divisão de Informação Documental
Av. Rio Branco 219, 2o. andar - Rio de Janeiro, RJ - 20040-008 tel: (0xx21) 2220-1330 tel/fax: (0xx21) 2220-1326 e-mail: dinf@bn.br

Marcelo Tas




Em 'Nunca Antes na História Deste País', Marcelo Tas reúne frases proferidas pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva em discursos e viagens, comentando o momento político e histórico de cada uma delas.
Dia 4 de novembro vai ser lançado o livro Nunca antes na história deste país, do Marcelo Tas, na Saraiva do Shopping Pátio Higienópolis

Fonte: Pandabooks

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Literatura Pública

O blog é um projeto que visa tornar a literatura, um bem publico, coletivo e acessivel a todos, com base em uma gama de informações de cunho literario.Como o nome ja diz, o blog é publico, possibilitando a outras pessoas, acesso e postagem de imagens, textos, enquetes, e etc. Somente deverá ser postado no blog " informações de cunho literario".Outro objetivo do blog, é a troca de informações sobre cultura, eventos e outros, através da expansão do mesmo, para outras cidades, estados e paises, gerando dessa forma, uma rede literária.No mais, seja bem vindo!
Agradecemos por sua cooperação em participar deste projeto.B.L.P
Para ter acesso restrito à este blog:literaturapublica@hotmail.com
Senha:lisarblp

Filósofo e escritor brasileiro(Pará)






Para comemorar os 80 anos do crítico literário e filósofo paraense, professor Benedito José Vianna da Costa Nunes, a Universidade da Amazônia realiza uma programação especial até novembro. O primeiro evento será a concessão, pelo CONSUN - Conselho Superior Universitário do título de Doutor 'Honoris Causa' a Benedito Nunes, nesta sexta-feira (23).
A condecoração máxima que a Unama oferece a uma personalidade é o título de Doutor “Honoris Causa”, que será concedido a Benedito Nunes. Segundo a professora Célia Jacob, coordenadora do Curso de Letras da Unama, motivos não faltam para ele receber o título: “Além de suas publicações e a sua vasta obra, a sua conduta ética e a relevância de sua participação na construção de uma sociedade mais humana é exemplar”, afirma Célia. Por ocasião da condecoração, o Núcleo Cultural da Unama abre a exposição “Benedito Nunes - 80 anos de sabedoria”, na galeria de Arte Graça Landeira.
As comemorações continuam depois do título. A Unama junta-se ao Centro de Cultura e Formação Cristã, na homenagem ao professor, ao apoiar e sediar o Congresso Benedito Nunes – pensador brasileiro, que acontece de 25 a 27 de novembro. O objetivo do congresso é debater a obra, tanto no âmbito da crítica literária quanto no da reflexão filosófica, dado que a melhor maneira de se homenagear um pensador é o estudo das suas idéias. Palestras, cursos, mesas redondas e lançamentos de livros e da Revista Asas da Palavra”, dedicado ao filósofo, fazem parte da programação. Professores de vários cantos do Brasil foram convidados para participar do encontro, que é aberto ao público.
Benedito Nunes – O professor, filósofo, crítico e ensaísta Benedito Nunes define seu trabalho como 'um tipo mestiço das duas espécies, a filosofia e a literatura'. Nunes se classifica como 'um autodidata e eterno aprendiz, sempre em busca de novos olhares'. Durante sua carreira, especializou-se em analisar obras de grandes escritores, como Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, Fernando Pessoa, Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger. Próximo dos seus 80 anos, o crítico já leu mais de 5 mil livros. Muitos fazem parte da sua biblioteca, organizada em 5 cômodos da sua casa na Travessa da Estrela, no Marco. Conhecer uma biblioteca como a de Benedito Nunes é oportunidade rara e quem a consegue há de comprovar.
Entre suas obras: O Mundo de Clarice Lispector (1966); Poesia de Mário Faustino (1966); Farias Brito: Trovas Escolhidas (1967); O Dorso do Tigre (1969); Leitura de Clarice Lispector (1973); Oswald Canibal (1978); O Livro do Seminário (1983); Passagem para o Poético: Filosofia e Poesia em Heidegger (1986); O Tempo na Narrativa (1988); A Paixão Segundo GH/ Clarice Lispector (1988); O Drama da Linguagem: uma Leitura de Clarice Lispector (1989); O Crivo de Papel (1999) e Hermenêutica e Poesia — O Pensamento Poético (1999).


Serviço: Entrega do título Doutor “Honoris Causa” ao professor Benedito Nunes, nesta sexta-feira, dia 23 de outubro, às 18h, no Auditório “David Mufarrej”, campus Alcindo Cacela.
- Exposição “Benedito Nunes - 80 anos de sabedoria”, na galeria de Arte Graça Landeira, a partir desta sexta-feira, dia 23 de outubro.
- “Congresso Benedito Nunes – pensador brasileiro”, de 25 a 27 de novembro, no Auditório David Muffarej da Unama.
Fonte: Portal - ORM.com.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

POSSUÍDO OU A DILUIÇÃO DE LORENA

Foi lançado dia 21/10/2009, no Teatro Experimental Waldemar Henrique às 20horas, o livro "Possuído ou a diluição de Lorena" do escritor "Dand M", da Editora Amazônia.
Dados Biográficos:
Nascido em Belém do Pará, o poeta Dand M. parcipou pela primeira vez de um concurso literário em 1985 na Academia Paraense de Letras, sendo vencedor por unanimidade, com o livro "Do nu ao infinito".
Em 1998 o Grupo Experiência de teatro adapta um poema seu na temporada do premiado espetáculo Verde Ve-O-Peso.
Em dezembro de 2002, recebeu o prêmio do Centro de Experimentação Artística do Instituto de Artes do Pará (IAP), com a obra "Flores da Campina", segundo livro da trilogia poética Mea Ossea Poezia.
Participa como convidado da 49ª Feira do Livro de Porto Alegre , onde disserta sobre sua obra e a de Benedito Monteiro . (2003)
Vence pela segunda vez o Prêmio IAP de literatura com o livro “ Branco ou 33 Poemas Diluídos ”. (2006)
Tem poemas seus nas vozes de Vital Lima, Olivar Barreto, Andréa Pinheiro, Carina Ninni e Anny Lima sob música de Pedrinho Callado e Marcos Campelo, além de parcerias com Paulo Lobo, Paulinho Moura e Ziza Padilha.
Dand M. lorddand@hotmail.com tel 55 91 3243 4618 / 3243 8663
Fonte:culturapara.art.br/literatura

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

BLOGBOOKS


Blogbooks, o primeiro prêmio que transformou os melhores blogs do Brasil em livro.

O selo BlogBooks nasceu de uma ação pioneira e inovadora em 2009 com o objetivo de transformar os blogs com conteúdo editorial relevante em livro. A ação de lançamento da marca como mais um selo editorial Brasileiro Singular Digital teve a parceira da HP, Grupo Ediouro e o Best Blogs Brazil. A ação de lançamento do selo no mercado editorial foi inaugurada com a criação do prêmio nacional que fez grande sucesso na sua primeira edição, o Prêmio BlogBooks. O Prêmio BlogBooks acontecerá anualmente nos meses de agosto e setembro e terá sempre a participação de 120 blogs convidados, divididos em 12 categorias (humor, quadrinhos, entretenimento, artes e cultura, comunicação e negócios, universo feminino, universo masculino, sexo, gastronomia, religião, política e tecnologia). Neste ano a lista dos concorrentes ao prêmio BlogBooks foi formada por grandes nomes da blogosfera brasileira que se destacaram entre 2008 e 2009, e os vencedores foram: poltrona.TV (Artes e cultura), Dinheirama (Comunicação e negócios), Pergunte ao urso (entretenimento), Aventuras Gastronômicas (Gastronomia), Kibe Loco (Humor), Vi o mundo (política), Bichinhos de jardim (Quadrinhos), Blog da Salette Ferreira (Religião), Sexto sexo (sexo), Guanabara.info (Tecnologia), Planejando meu casamento (Universo Feminino), Papo de homem (Universo Masculino).

Todos os vencedores ganham: .ISBN – Registro oficial do livro na Biblioteca Nacional; .Venda nas principais livrarias online do Brasil; .Divulgação na imprensa; .Royalties nas vendas do livro. O blog mais votado na classificação geral foi da categoria Religião, da Salette Ferreira, cantora e apresentadora da Rede Canção Nova, uma das maiores redes de comunicação católica do país. O prêmio foi entregue na XIV Bienal do Livro, no dia 20 de setembro com a presença do publicitário Lula Vieira, diretor de marketing do grupo Ediouro. Os blogueiros participantes que não faturaram o prêmio também poderão transformar seus blogs em livro através do novo serviço que será lançado em breve.
Fonte: blogbooks.com.br

LIVRO SOBRE BLOG



Aguinaldo Silva com o projeto "Deu no Blogão", que será lançado no dia 4 de novembro às 20horas, na Livraria Tavares no Barra Shopping no Rio de Janeiro. O livro é um apanhado de textos que o autor escreveu nos últimos dois anos, com direito aos comentários enviados para ele. Editado pela Blog Books, um ramo da Ediouro.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

POESIA

Poesia
Para comemorar seus 64 anos, a Embrapa Amazônia Oriental resolveu cometer um ato poético. E inédito. Vai lançar um livro, no próximo dia 14 de novembro, reunindo 51 poesias, escritas por seus funcionários. o livro reúne poetas antigos e estreantes, profissionais de diferentes profissões como publicitário, pesquisadores, administrador, bibliotecário, jornalista, professor, laboratoristas, sindicalistas com idades que variam dos 28 aos 68 anos.
Autores
Os autores dos poemas moram em Belém, Altamira, Marabá ou Brasília. Todos, porém, são empregados (na ativa ou aposentados) da Embrapa Amazônia Oriental. Uma rara oportunidade de mostrar à sociedade um outro lado dos que trabalham com Ciência e Tecnologia e que têm, em geral, um estereótipo de introvertidos, reservados, céticos e até insensíveis. As mais de 70 páginas do livro demonstram exatamente o contrário.

Lançamento
O lançamento do livro "A Antologia Poética" será dia 14 de novembro, às 18h, na sede da Associação dos Empregados da Embrapa do Pará, localizada na av. Perimetral, em frente ao Serpro.
Fonte: Cultura e Diversão - Por Luciana Medeiros

Confucionismo






Confucionismo
Confúcio (em chinês:, pinyin: (551 a.C. - 479 a.C.) é o nome latino do pensador chinês Kung-Fu-Tse. Foi a figura histórica mais conhecida na China como mestre, filósofo e teórico político. Sua doutrina, o confucionismo, teve forte influência não apenas sobre a China mas também sobre toda a Ásia oriental.
Conhece-se muito pouco da sua vida. Parece que os seus antepassados foram de linhagem
nobre, mas o filósofo e moralista viveu pobre, e desde a infância teve de ser mestre de si mesmo. Na sua época, a China estava praticamente dividida em reinos feudais cujos senhores dependiam muito pouco do rei.


Nascimento e juventude
Confúcio, também conhecido como , K'ung Ch'iu, K'ung Chung-ni ou Confucius, nasceu em meados do século VI (551 a.c.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, hoje Shantung. Segundo algumas fontes antigas, teria nascido em 552 a. C. (ou seja, no vigésimo primeiro ano do duque Hsiang). Esse estado é denominado de "terra santa" pelos chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada, embora seja dito que ele tinha ascendência aristocrática. Seu pai, Shu-Liang He, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha setenta anos quando se casou com a mãe de Confúcio, uma jovem de quinze anos chamada Yen Cheng Tsai, que diziam ser descendente de Po Chi'in, o filho mais velho do Duque de Chou, cujo sobrenome era Chi.
Dos onze filhos, Confúcio era o mais novo. Seu pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o que o obrigou a trabalhar desde muito jovem para ajudar no sustento da família. Aos quinze anos, resolveu dedicar suas energias em busca do aprendizado. Em vários estágios de sua vida empregou suas habilidades como
pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezenove anos se casou com uma jovem chamada Chi-Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos depois, Confúcio teve um filho, K'ung Li.



Viagens
Confúcio viajou por diversos destes reinos, esteve em íntimo contato com o povo e pregou a necessidade de uma mudança total do sistema de governo por outro que se destinasse a assegurar o bem-estar dos súditos, pondo em prática processos tão simples como a diminuição de contribuições e o abrandamento das penalidades. Embora tentasse ocupar um alto cargo administrativo que lhe permitisse desenvolver as suas ideias na prática, nunca o conseguiu, pois tais ideias eram consideradas muito perigosas pelos governantes. Aquilo que ele não pôde fazer pessoalmente acabaram fazendo-o alguns dos seus discípulos, que, graças à boa preparação por ele ministrada, se guindaram, dia após dia, aos cargos mais elevados. Já idoso, retirou-se para a sua terra natal, onde morreu com 72 anos.
Confúcio é biograficamente, segundo o
historiador chinês Sima Qian (século II a.C.), uma representação típica do herói chinês. Ele era alto, forte, enxergava longe, tinha uma barriga cheia de Chi, usava longa barba, símbolo de sabedoria, mas se vestia bem e era simples. Era também de um comportamento exemplar, demonstrando sua doutrina nos seus atos. Pescava com anzol, dando opção aos peixes, e caçava com um arco pequeno, para que os animais pudessem fugir. Comia sem falar, era direto, franco, acreditava ser um representante do céu.


Ideias
A sua ideologia de organização da sociedade procurava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens de sua época. No entanto, em sua busca pelo Tao, ele usava uma abordagem diferente da noção de desprendimento proposta pelos taoístas. A sua teoria baseava-se num critério mais realístico, onde a prática do comportamento ritual daria uma possibilidade real aos praticantes de sua doutrina de viverem em harmonia.
Apesar das ideias de conformismo que possam ser atribuídas a esse pensamento, elas são erróneas. Confúcio não pregava a aceitação plena de um papel definido para os elementos da sociedade, mas sim que cada um cumprisse com seu dever de forma correta. Já o condicionamento dos hábitos serviria para temperar os espíritos e evitar os excessos. Logo, a sua
doutrina apregoava a criação de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem estar comum. A sua escola foi sistematizada nos seguintes princípios:
Ren, humanidade (
altruísmo);
Li, ou cortesia ritual;
Zhi, conhecimento ou
sabedoria moral;
Xin,
integridade;
Zhing,
fidelidade;
Yi, justiça, retidão,
honradez.
Cada um desses princípios ligar-se-ia às características que para ele se encontravam ausentes ou decadentes na sociedade.
Confúcio não procurou uma distinção aprofundada sobre a natureza humana, mas parece ter acreditado sempre no valor da
educação para condiciona-la. Sua bibliografia consta de três livros básicos, sendo que os dois últimos são atribuídos aos seus discípulos:
Lun yu (Diálogos,
Analectos), no qual se encontra a síntese de sua doutrina.
Dà Xué (Grande Ensinamento) e
Zhong Yong (Jung Yung), ou a “Doutrina do Meio”.
Após sua morte, Confúcio recebeu o título de "Lorde Propagador da Cultura Sábio Supremo e Grande Realizador" , nome que se encontra registado em seu túmulo.


Fonte: wikipédia

Breve histórico sobre o ISLAM



Que é o Islam?
O Islam não é uma religião nova. Ela é a mesma verdade que Deus revelou por intermédio de seus profetas para toda a humanidade. Para um quinto da população mundial, o Islam é uma religião e um sistema de vida completo. Os muçulmanos seguem uma religião de paz, misericórdia, perdão, e a maioria nada tem a ver com os eventos extremamente graves que vieram a se juntar à sua fé.

O que o Islam significa?
A palavra árabe "Islam" significa "submissão". É derivada de uma palavra que significa "paz". Num contexto religioso, significa total submissão à vontade de Deus. "Maometano", portanto, é uma denominação errada, porque sugere que os muçulmanos adoram a Mohammad em vez de adorarem a Deus. "Allah" é a palavra árabe que designa Deus, usada pelos árabes, tanto muçulmanos como cristãos.

Introdução ao Alcorão
Louvado seja Allah, Senhor do Universo, e que a paz e a misericórdia estejam com o Mensageiro e toda a sua estirpe, seus companheiros e seus seguidores!

Alcorão é a palavra de Allah, revelada a Mohammad, desde a Surata da Abertura até a Surata dos Humanos, constituindo o derradeiro dos livros revelados à humanidade.


Ele encerra, em sua totalidade, diversificadas nuanças, tais como: a felicidade, a reforma entre os homens, a concórdia, no presente e no futuro; ele foi revelado, versículo por versículo, surata por surata, de acordo com as situações e os acontecimentos, no decorrer dos vinte e três últimos anos da vida do Profeta Mohammad. Uma parte foi revelada antes da Hégira, em Makka, e outra depois, em Madina.Os versículos e as suratas revelados em Makka abrangem as normas da crença em Allah, em Seus anjos, em Seus livros, em Seus mensageiros e no Dia do Juízo Final. Os versículos e as suratas revelados em Madina dizem respeito aos rituais e à jurisprudência.Nele há narrativas sobre os nossos antecessores e sobre os nossos sucessores, e é um árbitro entre nós. Há narrativas de povos anteriores, de séculos passados; há histórias dos profetas, dos mensageiros, dos povos, dos grupos, das pessoas, dos acontecimentos e do desenrolar da história da civilização; nele há explicações e exemplos para aqueles que por ele queiram pautar suas vidas, e exortação para quem tem coração e está disposto a aceitá-la, e a prestar testemunho. Ele revela a Lei imutável de Allah, quer seja na perdição dos extraviados, quer seja na salvação dos encaminhados. Ele ensina que o mundo dos homens, no decorrer dos séculos, só é benéfico com a religião de Allah; que a humanidade, o que quer que faça, não alcançará a almejada felicidade se não se iluminar, guiando-se com a Mensagem Divina.
Nele há revelações do futuro sobre o dia da Ressurreição, sobre a Vida Futura, no dia em que os homens se congregarão junto ao Senhor do Universo. "Aquele que fizer um bem, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á; e aquele que fizer um mal, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á" (99ª Surata, versículos, 7 e 8).
Nele há o julgamento dos problemas e das questões onde é premente uma explicação e uma diretriz do caminho a seguir, no que diz respeito às questões da crença e do pensamento, do caráter e do comportamento, das relações econômicas, dos ramos doutrinários, dos julgamentos pessoais ou não: "Ó humanos, já vos chegou uma prova convincente de vosso Senhor e vos enviamos uma translúcida Luz" (4ª Surata, versículo, 174).
"Recorda-lhes o dia em que faremos surgir uma testemunha de cada povo para testemunhar contra os seus, e te apresentaremos por testemunha contra os teus. Temos-te revelado, pois, o Livro que é uma explanação de tudo, é guia, misericórdia e auspício para os muçulmanos" (16ª Surata, versículo, 89).
Não há uma lei religiosa ou um problema, no que diz respeito ao mundo e à vida dos homens, que não tenha no Alcorão uma solução; ele é um auxílio inesgotável, guia, explicação e orientação para todos, quer seja em partes ou no todo: "Já vos chegou de Allah uma Luz e um Livro esclarecedor" (5ª Surata, versículo 15)
Sim, este fabuloso Alcorão é a luz orientadora para a humanidade. Ele arrancou-a das trevas e transportou-a para a luz, para a verdade e para a verdadeira senda. Foi o ponto de transformação na sua longa história, tirando-a da vida atroz de corrupção e levando-a para a vida de liberdade, de religião e de orientação, e instituiu, no mundo todo, o direito e a compreensão, tirando a humanidade do mais baixo degrau, e elevando-a aos píncaros da perfeição, de maneira sobranceira. As evidências e os significados que o Alcorão abrange, já citados, só podem ser entendidos através de explicações do texto alcorânico e de seus versículos. Tal explicação é uma pesquisa sobre a vontade de Allah, sobre o conhecimento dessa vontade através de Suas palavras no Alcorão, de acordo com a capacidade humana. A ciência da exegese nasceu débil e cresceu paulatinamente, até alcançar a maturidade e seguir formidavelmente neste diapasão que conhecemos hoje. Na época da revelação do Alcorão, enquanto o Profeta vivia, não havia necessidade para a explicação dos versículos, nem a regulamentação dessa ciência, porque o texto, na sua totalidade, era claro, compreensível para o Profeta e seus companheiros. Apesar disso, o Profeta explicava alguns versículos e algumas pronúncias que podiam causar ambigüidades; também os companheiros do Profeta e alguns adeptos assim o fizeram. Isto porque poderia haver má interpretação, quaisquer que fossem as razões que teriam de se desenrolar na alvorada de um povo progressista, em formação, que iria expandir-se através de conquistas, enriquecendo sua existência com acontecimentos históricos, discussões doutrinárias e pesquisas, em jurisprudência e política.O Alcorão era e continua sendo o centro da cultura islâmica, dos movimentos filosóficos e de todas as suas atividades intelectuais; seus versículos estimulam a nele pensarmos. Disse o Altíssimo: "Eis o Livro que te revelamos, para que os sensatos recordem seus versículos e neles meditem (38ª Surata, versículo 29). Disse mais: "Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem que não de Allah, haveria nele muitas discrepâncias" (4º Surata, versículo 82).E disse ainda: "Não meditam, acaso, no Alcorão, ou é que seus corações são insensíveis?" (47ª Surata, versículo 24).Sua explicação nada mais é do que o resultado de meditação e deliberação. O ponto de vista dos doutos na matéria, bem como seus métodos, são diversificados. Alguns, levados pela simpatia doutrinária, apegaram-se à explicação dos versículos, nesse sentido. Outros, levados pela simpatia lingüística, eloqüente, estilística e literária, apegaram-se também a esse particular; o mesmo aconteceu com os simpatizantes da jurisprudência. Outros, ainda, apegaram-se à explicação das narrativas. Neste particular, houve aqueles que se prolongaram na explicação, até a prolixidade estafante, e outros restringiram-na à sucintez chocante, e outros, ainda, quedaram-se no meio-termo. Deles, houve quem tendesse para a explicação pessoal; e outros ainda houve que introduziram na explicação muitos outros conhecimentos. Alguns fizeram-no em estilo esdrúxulo; outros em estilo claro. De tudo isso resultou uma grande riqueza científica e um movimento intelectual considerável, que elevam e glorificam um povo que serve ao Livro de seu Senhor, quer seja em decorá-lo, preservá-lo e explicá-lo, quer seja em examiná-lo, elevá-lo e consagrá-lo, ao longo de catorze séculos, que serão seguidos por muitos outros, até que tudo que há no universo compareça perante o Criador: "Nós revelamos a Mensagem e somos Seu Preservador" (15ª Surata, versículo 9). "Este é o Livro (o Alcorão) veraz por excelência. A falsidade não se aproxima dele nem pela frente, nem por trás, porque é a revelação do Prudente, Laudabilíssimo." (41ª Surata, versículo 41-42).
Todas as importantes religiões do mundo são baseadas nos seus Livros Sagrados, os quais são freqüentemente atribuídos a revelações divinas. Seria patético se, por algum infortúnio, uma delas viesse a perder o texto original da revelação; a substituição jamais poderia estar em inteira conformidade com o que fora perdido. Os brâmanes, os budistas, os judeus, os masdeístas e os cristãos podem comparar o método empregado para a preservação dos ensinamentos básicos de suas respectivas religiões com o método dos muçulmanos. Quem lhes escreveu os livros? Quem lhos transmitiu de geração a geração? Será a transmissão provinda de textos originais ou apenas tradução? Não haveriam as guerras fratricidas causado dano às cópias dos textos? Não haverá contradições internas ou lacunas cujas referências são encontradas em outro lugar? Estas são algumas das questões que poderão ser aventadas, e isso requer respostas satisfatórias.
No tempo em que emergiram o que nós chamamos de as Grandes Religiões, os homens não apenas confiaram em suas memórias, mas também inventaram a arte de escrever, para preservarem seus pensamentos, assentando tudo por escrito, de modo mais premente do que fariam as memórias individuais dos seres humanos que, afinal de contas, têm um limitado ciclo de vida.
Mesmo assim, nenhum destes dois meios é infalível quando tomados separadamente. É uma questão de experiência cotidiana o ato de que, quando se escreve algo e então se o revisa, encontram-se mais ou menos erros inadvertidos, omissão de letras ou mesmo de palavras, repetição de relatos, uso de palavras contrárias àquelas pretendidas, erros gramaticais, etc., sem falar nas mudanças de opinião do escritor, que também corrige seu estilo, seus pensamentos, seus argumentos e, às vezes, reescreve todo o documento.
O mesmo acontece quanto à faculdade da memória. Aqueles que têm obrigação de ou habilidade em aprender de cor algum texto, para recitá-lo mais tarde, especialmente quando isso envolve longuíssimas passagens, sabem que às vezes suas memórias falham durante a recitação: pulam passagens, misturam umas com as outras, ou não se lembram de toda a seqüência; às vezes o texto correto permanece na subconsciência e é relembrado no último momento, ou no rebuscamento da memória por indicação de outrem, ou ao ser consultado o texto em documento escrito. O Profeta do Islam, Mohammad, de memória privilegiada, empregava ambos os métodos simultaneamente, um ajudando o outro, reforçando a integridade do texto e diminuindo ao mínimo as possibilidades de erro.Os ensinamentos islâmicos são baseados no que o Profeta Mohammad disse ou fez. Ele próprio ditou certos textos a seus escribas, o que chamamos de Alcorão; outros textos foram compilados por seus companheiros, na maioria das vezes por iniciativa própria; e a esses escritos damos o nome de Tradição.A palavra Alcorão literalmente significa "leitura por excelência" ou "recitação". Enquanto o ditava a seus companheiros, o Profeta lhes assegurava que era a Revelação Divina que ele havia recebido. Ele não ditou tudo de uma só vez: as revelações chegavam-lhe em fragmentos, de tempos em tempos. Tão logo ele recebia uma, costumava comunicá-la a seus companheiros e pedir-lhes não somente que a aprendessem de cor - para que a recitassem durante a prática das orações -, mas também que a escrevessem e que multiplicassem as cópias. Em tais ocasiões, ele indicava o lugar preciso da nova revelação no texto; não era dele a compilação cronológica. Não é de admirar a precaução e o cuidado tomados para a precisão, levando-se em consideração o padrão da cultura dos árabes daquele tempo.
É razoável acreditarmos que as primeiríssimas revelações recebidas pelo Profeta não foram imediatamente submetidas à escrita, pela simples razão de que não havia, ainda, companheiro algum ou aderentes. Estas primeiras partes não eram nem longas, nem numerosas. Não havia risco de que o Profeta pudesse esquecê-las, uma vez que ele as recitava freqüentemente em suas orações e em conversas proselíticas. Alguns fatos da história dão-nos a idéia do que aconteceu. Ômar Ibn al Khattab é considerado a quadragésima pessoa a abraçar o Islam. Isso se refere ao ano quinto da Missão (oito antes da Hégira). Mesmo em uma data primordial existiram cópias escritas de certas Suratas do Alcorão e, como Ibn Hicham relata, foi devido ao profundo efeito produzido pela leitura acurada de alguns versículos da vigésima Surata que Ômar abraçou o Islam. Não sabemos precisamente o tempo em que a prática de escrever o Alcorão começou; contudo, há informações precisas de que durante os remanescentes dezoito anos da vida do Profeta, o número dos muçulmanos, como também das cópias do texto Sagrado, continuou aumentando dia a dia. Como o Profeta recebia as revelações em fragmentos, era natural que o texto revelado se referisse aos problemas do dia. Se acontecesse o fato de um de seus companheiros morrer, a revelação consistiria em promulgar a lei da herança; não seria a de lei penal, tratando de roubo, por exemplo, a ser revelada no momento. As revelações continuaram durante a inteira vida missionária de Mohammad, treze anos em Makka e dez em Madina. Uma revelação consistia às vezes de uma inteira Surata, curta ou longa, e às vezes de apenas uns poucos versículos.
A natureza das revelações impunha ao Profeta repeti-las constantemente em suas recitações, e revisar continuamente a forma que as coleções dos fragmentos teria que tomar. Todos os doutos afirmam, com autoridade, que o Profeta recitava todos os anos, no mês de Ramadan, perante o anjo Gabriel, a parte do Alcorão até então revelada, e que no último ano de sua vida Gabriel pediu-lhe que o recitasse por inteiro duas vezes. O Profeta concluiu, desde então, que iria, em breve, despedir-se da vida. O Profeta costumava revisar, nos meses do jejum, os versículos e as Suratas, e colocá-las em sua seqüência adequada. Isto era necessário por causa da continuidade das novas revelações. É também sabido que o Profeta tinha o hábito de celebrar uma prática adicional de oração durante os meses do jejum, todas as noites, às vezes mesmo em congregação, na qual ele recitava o Alcorão do princípio ao fim, tarefa esta que era completada ao cabo de um mês. Esta prática, chamada de tarawih, continua a ser observada com grande devoção até a estes nossos dias. Quando o Profeta deu seu último suspiro, uma rebelião estava tomando vulto em certas partes do país. Tentando debelá-la, várias pessoas que conheciam o Alcorão de cor tombaram. O Califa Abu Bakr sentiu a urgência da codificação do Alcorão, e a tarefa foi cumprida um mês depois da morte do Profeta. Durante seus últimos anos de vida, o Profeta costumava usar Zaid Ibn Sábet como principal amanuense, para tomar em ditado as revelações recentemente recebidas. Abu Bakr encarregou a mesma pessoa da tarefa da preparação de uma cópia condizente de todo o texto, em forma de livro. Havia então em Madina vários Huffaz (aqueles que sabiam todo o Alcorão de cor), e Zaid era um deles. Sob a direção do Califa, Zaid transcreveu o texto escrito em pergaminhos ou pedaços de couro, nas omoplatas das reses, nos ossos, nas pedras polidas e mesmo em pedaços de porcelana.
A cópia condizente, assim preparada, foi chamada de Musshaf (encadernação). Esta foi conservada sob a própria custódia do Califa Abu Bakr e, depois dele, por seu sucessor, Ômar Ibn al Khattab. Nesse meio tempo o estudo do Alcorão foi encorajado em toda parte do Império Muçulmano. O Califa Ômar sentiu a necessidade de enviar cópias do texto autêntico aos centros provincianos, a fim de evitar as divergências; mas foi deixado a seu sucessor, Otman, continuar com a tarefa. Um de seus comandantes, Huzaifa Al Yaman, havendo voltado de uma viagem pelas vastas terras conquistadas pelos muçulmanos, relatou que havia encontrado divergentes cópias do Alcorão e que havia, às vezes, desentendimento entre os diferentes mestres do Livro, concernente a isso. Otman fez imediatamente com que a cópia preparada para Abu Bakr fosse confiada a uma comissão presidida pelo acima mencionado Zaid Ibn Sábet para a reprodução de sete cópias; ele autorizou-lhes a revisão da pronúncia, se necessário. Quando a tarefa foi concluída, o Califa efetuou uma recitação pública da nova edição perante os doutos presentes na capital, perante os companheiros do Profeta, e então enviou estas cópias aos diferentes centros do vasto Mundo Islâmico, ordenando que dali por diante todas as cópias fossem baseadas na edição autêntica. Ele ordenou a destruição das cópias que, de algum modo, se desviassem do texto assim oficialmente estabelecido.
É concebível que as grandes conquistas militares dos primeiros muçulmanos induzissem alguns espíritos hipócritas a proclamarem sua impulsiva conversão ao Islam por motivos materiais, e para tentar danificá-lo de maneira clandestina. Eles fabricaram versões do Alcorão com interpolações. As "lágrimas de crocodilo", que foram derramadas pela destruição das cópias não autenticadas do Alcorão, por ordem do Califa Otman somente poderiam ter sido de tais hipócritas. É sabido que o Profeta às vezes ab-rogava certos versículos que haviam sido comunicados previamente ao povo, e isso era feito para fortificar as novas Revelações Divinas. Houve Companheiros que aprenderam a primeira versão, sem contudo estarem cientes das últimas modificações, tanto por causa da morte do Profeta como por suas residências fora de Madina. Eles devem ter deixado cópias a seus descendentes, as quais, embora autênticas, estavam ultrapassadas. Ainda, alguns muçulmanos tinham o hábito de pedir ao Profeta que explicasse certos termos empregados no texto sagrado e anotar tais explicações nas margens de suas cópias do Alcorão, a fim de não se esquecerem delas. As cópias feitas mais tarde, com base nesses textos anotados, iriam causar confusões na questão do texto e do glossário. A despeito da ordem do Califa Otman, para que se destruíssem os textos inexatos, existia, nos séculos III e IV da Hégira, assunto bastante para a compilação de volumosas obras, constituindo as "variações do Alcorão." Estas chegaram até nós, mas um apurado estudo mostra-nos que tais variantes eram devidas tanto à aparência falsa, como aos enganos no decifrar-se a velha escrita arábica, que não possuía vogais, nem se podia distinguir entre as letras semelhantes, nem davam idéia das mesmas, sendo meros pontos, como é feito agora. Além disso existiam diferentes dialetos em diferentes regiões, e o Profeta havia permitido aos muçulmanos de tais regiões recitarem de acordo com suas algaravias, e mesmo substituir as palavras que estavam além de sua argúcia, por sinônimos que conhecessem melhor. Esta foi uma medida imergente de graça e clemência. No tempo do Califa Otman, contudo, a instrução pública havia-se desenvolvido suficientemente, e fez-se necessário que aquelas concessões não fossem mais toleradas, pois o Texto Sagrado seria afetado, e as variantes da leitura se radicariam. As cópias do Alcorão enviadas por Otman aos chefes das províncias gradualmente desapareceram, nos séculos subseqüentes; apenas uma delas, que presentemente se encontra em Tashkent, chegou até nós. O governo czarista da Rússia havia-a publicado em uma reprodução fac-símile; constata-se haver uma completa identidade entre essa cópia e o texto em uso noutras ocasiões. A mesma é cópia fiel do manuscrito existente do Alcorão, tanto completo como fragmentado, datando do primeiro século da Hégira.
O Alcorão é dirigido a toda a humanidade, sem distinção de raça, cor, região ou tempo. Ainda mais, ele procura guiar a humanidade em todas as sendas da vida: espirituais, materiais, individuais e coletivas. Ele contém diretrizes para a conduta do chefe de Estado, bem como do homem comum; do rico, bem como do pobre; diretrizes para a paz, bem como para a guerra; tanto para a cultura espiritual como para o comércio e bem-estar material. O Alcorão busca principalmente desenvolver a personalidade do indivíduo: Cada ser será pessoalmente responsável perante seu Criador. Para tal propósito, o Alcorão não somente fornece ordens, porém tenta ainda convencer. Ele apela para a razão do homem e relata histórias, parábolas e metáforas. Descreve os atributos de Allah, que é Um, Criador de tudo, Onisciente, Onipotente, Ressuscitador dos mortos e Observador de nosso comportamento terreno; é Justo, Clemente (Vide nota da 7ª Surata, versículo 180). O Alcorão indica ainda o modo de aprazermos a Allah, apontando quais as melhores orações, quais os deveres do homem com respeito a Ele, a seus semelhantes e a seu próprio ser; ele dá destaque ao fato de que não nos pertencemos, outrossim, pertencemos a Allah. O Alcorão fala das melhores normas relacionadas com a vida social, comercial, matrimonial, como a heranca, o direito penal, o direito internacional, e assim por diante. Todavia, o Alcorão não é um livro, no senso comum; é a coleção das palavras de Allah, reveladas de tempos em tempos, durante vinte e três anos, a Seu Mensageiro, escolhido entre os seres humanos. O Soberano dá Suas instruções a Seu vassalo; portanto, há certas nuanças compreendidas e implícitas; há repetições, e mesmo mudanças nas formas de expressão. Deste modo, Allah fala às vezes na primeira pessoa e às vezes na terceira. Ele diz "Eu", bem como "Nós" e "Ele", porém, jamais "Eles". É uma coleção de revelações enviadas de ocasiões em ocasiões; e devemos, por isso, lê-lo mais e mais, a fim de melhor avaliarmos os seus significados. Ele possui diretrizes para todos, em todos os lugares e para todos os tempos.
O estilo e a dicção do Alcorão são magníficos e apropriados para a sua qualidade Divina. Sua recitação comove o espírito até daqueles que apenas o ouvem sem entendê-lo. Com o passar do tempo, o Alcorão tem, em virtude de sua reivindicação de origem divina, desafiado a todos a criarem, conjuntamente, mesmo uns poucos versículos iguais aos que ele contém. Tal desafio porém tem permanecido sem resposta até aos nossos dias.
Há algumas diferenças intrínsecas entre o Alcorão e os livros precedentes. Tais diferenças podem ser sucintamente estipuladas, como se segue: 1. Os textos originais da maior parte dos primitivos Livros Divinos foram em sua quase totalidade perdidos, sendo que somente as suas traduções existem hoje. O Alcorão, por outro lado, existe hoje exatamente como foi revelado ao Profeta; nem uma palavra - mais ainda, nem uma letra sequer - foi trocada.
Encontra-se à disposição, em seu texto original, fazendo com que a Palavra de Allah seja preservada agora, bem como por todo o porvir.2. Nos primitivos Livros Divinos os homens mesclaram suas palavras com as palavras de Allah; porém, no Alcorão encontram-se apenas as palavras de Allah - em suas prístinas purezas. Isto é admitido, mesmo pelos oponentes ao Islam.
3. Não se pode dizer, com base na autêntica evidência histórica, em relação a nenhum outro Livro Sagrado, possuído por diferentes povos, que ele realmente pertence ao mesmo profeta a quem é atribuído. No caso de alguns deles, mesmo isto não é sabido. Em que época e a que profeta eles foram revelados? Quanto ao Alcorão, as evidências que existem de que foi revelado a Mohammad são tão vultosas, tão convincentes, tão sólidas e completivas, que mesmo o mais ferrenho crítico do Islam não pode lançar dúvidas sobre isso. Tais evidências são tão vastas e detalhadas, que sobre muitos versículos do Alcorão, mesmo a ocasião e o local de suas revelações, podem ser conhecidos com exatidão.
4. Os primitivos Livros Divinos foram revelados em línguas que estão mortas desde há muito tempo. Na era presente, nação ou comunidade alguma fala tais línguas e há apenas umas poucas pessoas que se jactam de compreendê-las. Destarte, mesmo que tais Livros existissem hoje em suas formas originais e inadulteradas, seria virtualmente impossível, em nossa era, compreendermos e interpretarmos corretamente suas injunções, bem como pormos em prática em sua forma requerida. A língua do Alcorão, por outro lado, é uma língua viva; milhões de pessoas falam-na e outro tanto a compreende. Ela está sendo ensinada e aprendida em quase todas as universidades do mundo; todas as pessoas podem aprendê-la, e aquele que não tem tempo para isso pode, em qualquer parte, deparar com quem conheça a língua, que lhe explique o significado do Alcorão.
5. Cada um dos Livros Sagrados existentes, encontrados entre as diferentes nações do mundo, foi dirigido a um povo em particular. Cada um deles contém um número de ditames que parece ter sido dirigido a um período da história em particular e que supria apenas as necessidades daquela era. Tais necessidades não são válidas hoje, nem tampouco podem ser aplainadas e propiciamente vertidas para a prática. Depreende-se disto que tais livros eram dirigidos àqueles povos em particular e nenhum deles para o mundo. Ademais, eles não foram revelados para serem seguidos permanentemente, mesmo pelo povo para o qual foram revelados; restringiam-se a influenciar somente sobre um certo período. Em contraste a isso, o Alcorão é dirigido a toda a humanidade; não se pode suspeitar que injunção alguma tenha sido dirigida a um povo em especial. Do mesmo modo, todos os ditames e injunções no Alcorão são os mesmos que podem ser aplicados em todos os lugares e em todas as épocas. Este fato vem provar que o Alcorão é dirigido ao mundo inteiro, constituindo-se em eterno código para a vida humana.
6. Não há negar o fato de que os precedentes Livros Divinos cultuavam o bem e a virtude, ensinavam também os princípios da moralidade e da veracidade, e apresentavam uma maneira de viver consentânea com a vontade de Allah. Contudo, nenhum deles era suficientemente compreensivo para englobar tudo quanto fosse necessário para uma vida humana virtuosa, sem nada supérfluo, sem nada carente. Alguns deles excediam-se em um aspecto, alguns em outros. É o Alcorão, e apenas o Alcorão, que cultua não apenas tudo o que havia de magnífico nos livros precedentes, mas, ainda, aperfeiçoa os desígnios de Allah e os apresenta em sua totalidade, delineando uma norma de vida que compreende tudo o que é necessário para o homem, nesta terra.
Os pensamentos se renovam e as culturas se proliferam; a vida evolui e a colheita intelectual da humanidade aumenta a cada dia; e quanto mais a humanidade evolui, mais unida e mais mesclada fica. Os veículos de comunicação em muito ajudam nisso, como se quisessem corroborar as palavras do Alcorão:
"Ó humanos, em verdade, Nós vos criamos de macho e fêmea e vos dividimos em povos e tribos para reconhecerdes uns aos outros." (49ª Surata, versículo 13)
Samir El Hayek
Fonte:www. Alcorao.com.br

Lançamento do livro - "Os Botoninos"

A escritora Mirian Daher lançará no próximo dia 24, na Companhia Paulista de Pizza, o livro infantil "Os Botoninos". Parte da renda será revertida para as obras do "Pão de Santo Antônio".
R. Bernal do Couto, 192 - Umarizal, Belém - (0xx)91 3212-2200
Rod BR 316, 1001 - Belém - (0xx)91 3250-4925

Projeto Geovana Garcia - Incentivo à leitura

O povo brasileiro lê muito pouco, isto é fato. Por isso acho de extrema importância incentivar a leitura em nosso país. Lendo, as pessoas ficarão mais críticas e não buscarão somente a tv como meio de informação.
O Plano Nacional do Livro e Leitura — PNLL — é um conjunto de projetos, programas, atividades e eventos na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas em desenvolvimento no país, empreendidos pelo Estado (em âmbito federal, estadual e municipal) e pela sociedade. A prioridade do PNLL é transformar a qualidade da capacidade leitora do Brasil e trazer a leitura para o dia-a-dia do brasileiro. Neste primeiro momento, está compilando, sistematizando e divulgando as ações em prol do livro e da leitura realizadas no país através de seu Mapa de Ações. A partir deste mapeamento, criam-se condições para o intercâmbio e a sinergia entre ações similares e potencializam-se recursos públicos e privados, priorizando-se algumas ações macro que se tornem o motor para o desenvolvimento, nos próximos anos, de uma Política de Estado para o Livro e Leitura.”
A prioridade do PNLL é transformar a qualidade da capacidade leitora do Brasil e trazer a leitura para o dia-a-dia do brasileiro.
O objetivo central da Política de Estado aqui delineada é o de assegurar e democratizar o acesso à leitura e ao livro a toda a sociedade, com base na compreensão de que a leitura e a escrita são instrumentos indispensáveis na época contemporânea para que o ser humano possa desenvolver plenamente suas capacidades, seja no nível individual, seja no âmbito coletivo. Há a convicção de que somente assim é possível que, na sociedade da informação e do conhecimento, ele exerça de maneira integral seus direitos, participe efetivamente dessa sociedade, melhore seu nível educativo (em amplo sentido), fortaleça os valores democráticos, seja criativo, conheça os valores e modos de pensar de outras pessoas e culturas e tenha acesso às formas mais verticais do conhecimento e à herança cultural da humanidade. Trata-se de intensa valorização dos caminhos abertos ao indivíduo pela cultura escrita, sem que se deixe de reconhecer e se tente apoiar e preservar a cultura oral de nosso povo. Busca-se criar condições necessárias e apontar diretrizes para a execução de políticas, programas, projetos e ações continuadas por parte do Estado em suas diferentes esferas de governo e também por parte das múltiplas organizações da sociedade civil, lastreada em uma visão republicana de promoção da cidadania e inclusão social e segundo estratégias gerais para o desenvolvimento social e de construção de um projeto de Nação que suponha uma organização social mais justa.São estabelecidos aqui alguns objetivos que devem ser alcançados a curto, médio e em longo prazo:
a) formar leitores, buscando de maneira continuada substantivo aumento do índice nacional de leitura (número de livros lidos por habitante/ano) em todas as faixas etárias e do nível qualitativo das leituras realizadas;
b) implantação de biblioteca em todos os municípios do país (em até 2 anos);
c) realização bienal de pesquisa nacional sobre leitura;
d) implementação e fomento de núcleos voltados a pesquisas, estudos e indicadores nas áreas da leitura e do livro em universidades e outros centros;
e) concessão de prêmio anual de reconhecimento a projetos e ações de fomento e estímulo às práticas sociais de leitura;
f) expansão permanente do número de salas de leitura e ambientes diversificados voltados à leitura;
g) identificação e cadastro contínuos das ações de fomento à leitura em curso no país;
h) identificação e cadastro contínuos dos pontos de vendas de livros e outros materiais impressos não periódicos;
i) elevação significativa do índice de empréstimos de livro em biblioteca (sobre o total de livros lidos no país);
j) aumento do número de títulos editados e exemplares impressos no país;
l) elevação do número de livrarias do país;
m) aumento da exportação de livros; expansão do número de autores brasileiros traduzidos no exterior;
n) aumento do índice per capita de livros não-didáticos adquiridos; ampliação do índice de pessoas acima de 14 anos, com o hábito de leitura que possuam ao menos 10 livros em casa;
o) estimular a criação de planos estaduais e municipais de leitura (em até 3 anos);
p) apoiar o debate e a utilização de copyrigths não-restritivos (copyleft e creative commons), equilibrando direito de autor com direitos de acesso à cultura escrita.

Biblioteca Mundial da "Google" causa indignação na Feira de Frankfurt




FRANKFURT, Alemanha — O projeto da Google, site de buscas mais poderoso da internet, de transformar milhões de livros em literatura eletrônica para serem consultados on-line, foi recebido com descontentamento na 61ª Feira Internacional do Livro de Frankfurt.Roland Reuss, professor de Literatura da Universidade de Heidelberg (sudoeste da Alemanha), é um dos que denunciam o plano da Google de digitalizar vários livros esgotados ou difíceis de ser encontrados para oferecê-los na internet e obter lucros por meio da publicidade."Isso não tem sentido de A a Z, é lixo e propaganda histérica", afirmou Reuss em um debate realizado sobre este assunto em Frankfurt, advertindo para o risco do aniquilamento da indústria editorial tradicional."Vocês revolucionam o mercado (do livro), mas o custo será a destruição daqueles que produzem livros", declarou.Um executivo da Google na Grã-Bretanha, Santiago de la Mora, respondeu: "Resolvemos um dos grandes problemas mundiais: o fato de um livro que não se pode encontrar ser quase um livro morto".O projeto da biblioteca digital Google Books deparou-se nos Estados Unidos e na Europa com vários críticos, que temem uma violação dos direitos autorais.No final de 2008, os autores e os editores norte-americanos concluíram com a Google um acordo sobre a exploração desses títulos disponibilizados on-line e sobre o pagamento pelos respectivos espaços publicitários. No entanto, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em nome dos direitos autorais, ordenou a revisão do projeto. A discussão continua na justiça em Nova York, onde se espera um veredicto para novembro.O acordo de 2008 também é contestado pelos governos de França e Alemanha. As editoras europeias e os poderes públicos consideram que a Google violou as leis vigentes na União Europeia ao escanear sem autorização prévia 10 milhões de obras, algumas provenientes da Europa."Antes de qualquer utilização comercial de uma obra, é preciso pedir permissão", afirmou Christian Sprang, advogado da Associação de Editoras e Livrarias Alemãs.Ao ser consultado pela AFP sobre este debate, o comissário europeu encarregado do multilinguismo, Leonard Orban, disse que "é preciso garantir o acesso do público aos livros, se possível, gratuitamente, e também é preciso proteger os autores".Em Frankfurt, a Google confirmou o lançamento em 2010 na Europa de seu serviço Edições Google, que permitirá baixar livros inteiros pelo telefone celular ou em qualquer leitor digital.Desde que a Amazon.com lançou o serviço Kindle, a perspectiva de um novo concorrente causa apreensão nas editoras, que temem uma forte queda das vendas de livros "clássicos". Segundo as previsões do setor, os libros eletrônicos estarão entre os principais presentes de Natal.Para as editoras, o Edições Google é mais ameaçador do que a Amazon. Qualquer aparelho eletrônico dotado de um navegador para a web --dos smartphones aos livros eletrônicos, passando pelos computadores, portáteis ou de mesa-- poderá ter acesso ao catálogo do Edições Google.Já a compra de obras que podem ser lidas nos livros eletrônicos Kindle só pode ser feita através do Kindle.Segundo a Google, cerca de 500.000 obras estarão disponíveis a partir do primeiro semestre de 2010 na Europa.


Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iqkElOqXs6sfaplhOXexpqZqQA3wData: 20/10/2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Gosto por livros leva Picada Café(RS) longe






Incentivo à leitura
Uma idéia original está enriquecendo a vida dos moradores de uma cidadezinha do Rio Grande do Sul.
Uma idéia original está enriquecendo a vida dos moradores de uma cidadezinha do Rio Grande do Sul.
Em meio a montanhas e vales, num dos lugares mais lindos da serra gaúcha, fica Picada Café, onde tudo conserva o estilo dos imigrantes alemães.
Picada Café surgiu no século passado. O moinho nem parece antigo. Há quase 100 anos, ele funciona do mesmo jeito. Em Picada Café, onde os moradores fazem questão de preservar e não esquecer o passado, os hábitos da época da colonização servem de inspiração.
Foi assim que a prefeitura buscou em um antigo costume uma forma de incentivar um novo hábito: o da leitura. Da biblioteca partem os mensageiros da literatura.
Professores voluntários andam de rua em rua com uma sacola cheia de livros. Ela fica dois dias em cada casa. Depois, o próprio morador tem a obrigação de levá-la adiante.
“Eu gosto de ler sim. Mas com esta sacola, é um incentivo”, conta uma moradora.
Incentivo maior ainda para as crianças, que não escondem o entusiasmo.
“Todos os livros são legais e é difícil escolher um”, diz uma menina.
E na cidade, que pôs os livros para caminhar, a literatura ganha espaço, também, no chão da fábrica. Outro projeto leva escritores para as indústrias da cidade. O objetivo é conquistar novos apaixonados por livros.
“A gente não deve ler apenas por ler. A gente tem que ler por prazer”, afirma um escritor da fábrica.
Na cidade dos livros, até a hora do almoço fica com jeito de sarau literário.
“Se a gente puder sair daqui e ter despertado o interesse de uma ou duas pessoas em algum livro, qualquer livro que seja, isso já é altamente proveitoso”, diz o escritor Sergio Napp.

Fonte: Globo.com

domingo, 18 de outubro de 2009

Lançamento do livro " Amor e Dor"



Data: 21/10/09
Hora: 19:00
Onde: CASA DA LINGUAGEM, NAZARÉ, 31
AUTOR: LOURIVAL CASTELO BRANCO FILHO
Fonte: Orkut do Claudio Cardoso(Poetas do Extremo Norte)

CATOLICISMO



Catolicismo
Catolicismo (do grego καθολικος, translit.: katholikos; com o significado de "geral" ou "universal") é um termo amplo para o corpo da fé católica, a sua teologia, doutrinas, liturgia, príncipios éticos, e características comportamentais, bem como um povo religioso como um todo.[1] O termo catolicismo é "usado geralmente para uma experiência específica do cristianismo compartilhada por cristãos que vivem em comunhão com a Igreja de Roma." [2] Muitos dos principais credos (definições de fé semelhantes a preces) cristãos, nomeadamente o Credo dos Apóstolos e o Credo Niceno utilizam este termo.
No seu sentido mais estreito, o termo é usado para referir-se a
Igreja Católica Romana, formada por 23 igrejas sui iuris que estão em comunhão total com o Papa, e possuí mais de um bilhão de fiéis[3] (ou seja, mais de um sexto da população mundial[4] e mais da metade de todos os cristãos[5]). As suas características distintivas são a aceitação da autoridade e primado do Papa, o Bispo de Roma. No entanto outras igrejas também afirmam ser "católicas", como a ortodoxa, e as igrejas não-calcedonianas, a Igreja Assíria do Oriente, a Velha Igreja Católica e as igrejas da Comunhão Anglicana.



História do catolicismo
A palavra Igreja Católica ou catolicismo para referir-se à Igreja Universal é utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja. Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de Inácio, Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro,
Em diversas situações nos primeiros três séculos do cristianismo, o Bispo de Roma, considerado sucessor do Apóstolo Pedro, interveio em outras comunidades para ajudar a resolver conflitos, tais como fizeram o Papa Clemente I, Vitor I e Calixto I. O Primeiro Concílio de Niceia em 325, estabelece a Pentarquia, em que a Igreja foi organizada sob cinco patriarcas, os bispos de Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma, sendo o Bispo de Roma considerado o "primus" (primeiro) entre os patriarcas, embora muitos interpretem esse título como o "primus inter pares" (primeiro entre iguais). Porém, quando a residência do Imperador e do Senado foi transferida para Constantinopla (em 330 d.C), o papado por consequência perdeu influência e especialmente o Bispo de Constantinopla, teve sua autoridade aumentada consideravelmente sobre as igrejas orientais, embora Roma continuasse tendo uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.
Uma série de dificuldades complexas (disputas doutrinárias, Concílios disputados, a evolução de ritos separados e se a posição do Papa de Roma era ou não de real autoridade ou apenas de respeito) levaram à divisão em 1054 que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A esta divisão chama-se o Cisma do Oriente.
A grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no
século XVI com a Reforma Protestante, durante a qual se formaram muitas das facções Protestantes.


Fonte:Wikipédia

HERTA MULLER



Biografia de Herta Müller
A laureada com o Nobel da Literatura 2009, Herta Müller, nasceu a 17 de Agosto de 1953 na cidade romena Nitzkydorf, na região de Banat, e vive actualmente em Berlim


Proibida de publicar na Roménia por ter criticado publicamente o regime de Ceausescu, a escritora emigrou em 1987 para a Alemanha com o marido, o poeta Richard Wagner, também nascido naquela região romena.
Em 2009, Herta Müller publicou o romance Atemschaukel, na editora Hanser de Munique. Trata-se do 19.º livro publicado, entre romances, contos e ensaios.
O pai prestou serviço nas Waffen SS, a tropa de elite chefiada por Himmler na II Guerra Mundial.
Muitos romeno-alemães foram deportados para a então União Soviética em 1945, incluindo a mãe de Herta que passou cinco anos num campo de trabalho na actual Ucrânia.
De 1973 a 1976, estudou literatura alemã e romena na Universidade de Timisoara, na Roménia, fez parte do Aktionsgrupp Banat, um círculo de jovens germanófonos de oposição ao regime de Ceausescu que defendiam a liberdade de expressão.
Depois de terminar os estudos, trabalhou como tradutora numa fábrica de máquinas de 1977 a 1979.
Foi despedida por se ter recusado a ser informadora da polícia secreta, o que lhe valeu ser perseguida pela Securitate.
Müller começou a publicar com a colecção de contos Niederungen (1982), censurada na Roménia.
Dois anos depois, publicou uma versão não censurada na Alemanha e, no mesmo ano, Drückender Tango, na Roménia.
Nestes dois trabalhos, Müller descreve a vida numa pequena aldeia germanófona, marcada pela corrupção, a intolerância e a repressão.
A imprensa romena criticou negativamente estes trabalhos que foram muito bem recebidos pela crítica alemã.
Por ter criticado publicamente a ditadura romena, foi proibida de publicar no seu país, Herta abandonou o país com o marido, o poeta Richard Wagner, também ele romeno-alemão.
Desde que, em 1984, foi distinguida com o Prémio Aspekte, Herta Müller tem acumulado galardões sobretudo na Alemanha.
Em 1995, recebeu o prémio europeu de literatura Aristeion e foi eleita para a Academia Alemã para Língua e Poesia.
Em 1998, recebeu o prémio irlandês IMPAC, no ano seguinte o Prémio Franz Kafka.
Em 2003, o prémio Joseph Breitbach de literatura alemã, em 2004 o prémio de literatura da Fundação Konrad Adenauer e, em 2006, o Prémio Würth de literatura europeia.


Fonte:Sol.sapo.pt

Lusa / SOL

ATEMSCHAUKEL


Atemschaukel, livro da escritora Herta Muller, vencedora do Nobel de Literatura 2009. O livro descreve a deportação de um romeno de origem alemã para um campo de trabalho na União Soviética de 1945. Herta Muller foi também agraciada com o prêmio Franz Werfel de Direitos Humanos, concedido pelo Centro contra as Deportações.

Educar para crescer

O que o hábito de "ler" pode fazer por você?

1 - Soltar sua imaginação;
2 - Estimular sua criatividade;
3 - Aumentar seu vocabulário;
4 - Facilitar a escrita;
5 - Simplificar a compreensão das coisas;
6 - Melhorar a comunicação com os outros;
7 - Ampliar seu conhecimento geral;
8 - Melhorar semelhanças em pessoas diferentes;
9 - Revelar novas afinidades;
10 - Levar a mares nunca dantes navegados;
11 - Desenvolvar seu repertório;
12 - Emocionar e causar impacto;
13 - Ligar seu senso crítico na tomada;
14 - Mudar sua vida e, até, ampliar sua renda;
15 - Melhorar seu rendimento na escola(claro!!!).

Fonte: www.educarparacrescer.com.br/leitura