segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tem sempre um livro te esperando.......


Foto: Hernany Fedasi
hernany-fedasi.blogspot.com

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PROCURA-SE COM URGÊNCIA!

"COLETIVO"
Procura-se com urgência histórias e/ou causos reais ou fictícios que aconteceram em ônibus contadas por motoristas, cobradores e usuários do transporte coletivo para compor livro para futura publicação. Contatos: "Hernany Fedasi" - hferrerabr@yahoo.com.br / hferrerabr@hotmail.com - 91- 83529976 - Belém, PA. Obrigado!
Twitter: @fedasi
Facebook / Orkut / google: Digitar "Hernany Fedasi"
hernany-fedasi.blogspot.com.br




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

NOVO SEBO.




Fotos: Hernany Fedasi.

LOCAL: Espaço da Palmeira
RUA: Castanhal - G42
Belém - Pará
COMPRA E VENDA: LIVROS, REVISTAS, CD'S E VINIS.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

LITERARUA!













Fotos: Hernany Fedasi.
hernany-fedasi.blogspot.com

Esses livros e revistas são deixados em vários pontos da cidade (Belém do Pará) para as pessoas levarem, com o intuito de incentivar a prática da leitura.



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Feira do Livro em Belém do Pará.





XV Feira Pan-amazônica do Livro

De 2 a 11 de setembro acontece a XV Feira Pan-Amazônica do Livro. A poetisa Dulcinéa Paraense será homenageada na versão 2011 do evento que acontece no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, tendo a Itália como país convidado. A Feira Pan-Amazônica do Livro é uma realização do Governo do Estado do Pará e da Secretaria Especial de Promoção Social, por meio da Secretaria de Estado de Cultura - Secult. Com área total de exposição de quase cinco mil metros quadrados e 200 stands, a feira terá cerimônia de abertura com a presença confirmada do Governador Simão Jatene, do Embaixador da Itália no Brasil, Gherardo La Francesca e da escritora homenageada, Dulcinéa Paraense. A Amazônia Jazz Band fará apresentação de músicas italianas. O secretário de Cultura conta um fato inusitado: o filósofo Benedito Nunes, em sua última semana de vida, no leito da Beneficente Portuguesa, foi consultado por Paulo Chaves Fernandes sobre três escritores indicados para ser o homenageado nesta edição. Em voz baixa, audível e sem titubear, disse: Dulcinéa Paraense. Dulcinéa Lobato Paraense nasceu em Belém, em 2 de janeiro de 1918. Atuou como jornalista e trabalhou na redação de O Estado do Pará e em Terra Imatura, além de manter coluna, como crítica de arte, na Folha do Norte. Poemas seus também foram publicados em outras revistas que, à época, circulavam na cidade.De forma artesanal, editou pequenos cadernos com sua obra, agrupada em grupos de poemas: Semeadura de versos e de sonhos, Momentos íntimos, Dez cenas brasileiras, Flor revelada, Mística, Momentos e Estrela de vidro. Radicada no Rio de Janeiro, completou, em janeiro último, 93 anos e só agora, como homenageada da Feira, terá sua obra editada em livro, a ser lançado pela Secult durante o evento.

O livro

A Secretaria de Cultura criou, há quinze anos, a Feira Pan-Amazônica do Livro, que ocorre anualmente em Belém durante dez dias e, durante o ano, acontece em vários municípios do estado com os Salões do Livro e o Sarau Literário. A Feira foi criada para atender a necessidade de acesso as obras literárias, uma vez que dados do IBGE mostram que ainda há uma certa dificuldade ao acesso ao livro e afirma que isto ocorre por vários fatores entre eles: o preço acima do poder aquisitivo de grande parte da população; a falta do hábito de ler; a deficiência de ofertas de salas de leitura; bibliotecas com acervos desatualizados e pouco atraentes e a insuficiência de mediadores de leitura. A Secult, em parceria com as prefeituras e secretarias de cultura dos municípios paraenses, organiza o Salão do Livro, que alcança as cidades da circunvizinhança, atingindo estudantes, professores e comunidade em geral com oficinas, palestras, saraus, bate-papo com autores, lançamentos de livros e programação cultural. No Sarau Literário, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação - Seduc, a Pan-Amazônica homenageia um escritor paraense com programação literária e presença de palestrantes especialistas no assunto, oferecendo espetáculo de música ou teatro voltado para o tema. A Feira do Livro também valoriza o papel do professor, oferecendo um beneficio para compra de livros por meio do Cred-livro. É a oportunidade para os discentes adquirirem obras neste período de dez dias, contribuindo desse modo para o crescimento e desenvolvimento intelectual dos profissionais por meio do acesso aos bens culturais regionais, nacionais e universais, valorizando o hábito da leitura.

Programação

Considerada uma das feiras literárias mais importantes do País, a Pan-amazônica apresenta um crescimento anual de 15%, tanto em área, quanto em público e volume de vendas. A partir da literatura, o evento desenvolve uma série de atividades paralelas, como oficinas, cursos, cinema, teatro, música, fotografia, em programação sedutora que atrai um público diversificado, assim como estudantes e comunidade em geral, para o mundo do imaginário, do lazer e do entretenimento, da cultura e da educação. Nesta edição, a Feira faz homenagem especial à cultura italiana, unindo-se, assim, o Governo do Estado do Pará ao Momento Itália Brasil, comemorado este ano.

Itália

A Itália, suas criações literárias, o cinema e a música, serão apresentados na Feira Pan-Amazônica do Livro em 2011, com a presença de convidados italianos. A influência Italiana na cultura paraense e no cotidiano da cidade pode ser percebida principalmente em seus prédios históricos, em sua maioria, projetados e construídos por Antonio Landi. Landi assina obras como a Catedral de Belém, a Casa das Onze Janelas, assim como as Igrejas de Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora dos Homens Pretos, de São João Batista e de Santana. É dele também o Palácio dos Governadores, hoje Museu Histórico do Estado do Pará. Todo esse crescimento aconteceu durante o século XVIII. Mas as marcas são tão profundas que Belém celebra até hoje. No século seguinte, no áureo período da borracha, a imigração italiana chega ao seu auge na Amazônia.


Fonte: feiradolivro.pa.govv.br



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Teatro e cidadania.


Lucila Cano

Colunista especialista em temas relacionados ao 3º setor;
assumiu a coluna em 9/4/2010





Desde o dia 18 e até 28 de agosto, a ONG Estação da Luz leva à população de Fortaleza e de mais 11 municípios cearenses a 9ª. Mostra de Teatro Transcendental, que atingiu mais de 180 mil espectadores nas edições anteriores e somou números expressivos: arrecadação de cerca de R$ 530 mil e 77,2 toneladas de alimentos; mais de 5.300 livros doados; 47 entidades beneficiadas.

A mostra é um modelo de atividade cultural que integra responsabilidade social e solidariedade e chega a diferentes públicos. Amplia o acesso das plateias locais a produções teatrais de outros estados e valoriza o intercâmbio cultural no País. Neste ano apresentam-se companhias do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Há ainda o estímulo para que a comunidade se envolva com causas sociais relevantes. Doação de sangue e apresentação de peças para detentos são dois diferenciais da edição de 2011.


Homenagens e parcerias

Sathya Sai Baba, morto aos 84 anos em 24 de abril deste ano, é homenageado pela mostra. O pacifista indiano se destacou pela criação de um método educacional concentrado nos valores universais da verdade, retidão, paz, amor e não violência.

O professor exerce papel essencial nessa educação que visa a formação do caráter e deve estar bem preparado para isso. É de Sathya Sai Baba a frase: “O exemplo, e não o preceito, é a melhor ajuda para o ensino”.

Outra homenagem, a Comenda Madre Tereza de Calcutá, reconhece personalidades ou instituições que trabalham em prol de valores positivos. Em 2011, ela premia Irmã Conceição, que cuida da recuperação de crianças e adolescentes portadores de câncer no Lar Amigos de Jesus, em Fortaleza.

A mostra cresce por meio de parcerias. O Hemoce (Hemocentro do Ceará) participa como agente e beneficiário. Em sua sede é possível trocar alimentos não perecíveis e livros não didáticos por ingressos para os espetáculos. Em um shopping center de Fortaleza foi montado um posto de coleta de sangue para o hemocentro.

Outra parceria foi firmada com a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus). Ela viabiliza, pela primeira vez, a exibição de peças teatrais em duas unidades penais: o Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa e o Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II.

Um convênio entre a Estação da Luz e a Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc) envolve mais de 533 mil estudantes da rede pública estadual no concurso de redação cujo tema é “Renovando atitudes – Mude você e transforme o mundo”. O vencedor ganhará um computador e sua redação será divulgada pela Agência da Boa Notícia e pelo site da mostra. A escola e o professor do aluno vencedor serão homenageados.




Conteúdo selecionado e doações

As peças deste ano são: “O Advogado de Deus” (SP), baseada em obra de Zíbia Gasparetto e que aborda o conflito entre gerações, a ética na política e nos relacionamentos pessoais e profissionais; “Porto Amor” (MG), infantil que utiliza linguagem circense e mostra os bastidores de um grupo de atores adolescentes que preparam uma peça teatral; “O Auto da Terra do Pé Rachado” (CE), que mergulha na cultura popular nordestina e adota a linguagem de literatura de cordel; “Joana de Cuza e Maria de Magdala” (CE), que enfoca a participação feminina na consolidação do Cristianismo;“Na Praça dos Girassóis” (RJ), comédia musical que conta a história do intercâmbio entre vivos e mortos; “Piedade” (RJ), um hipotético encontro póstumo das três figuras centrais do crime ocorrido em 1909 e que levou à morte Euclides da Cunha, escritor de
Os Sertões, pelas mãos do amante de sua esposa; e “Judas” (RS), com a criação de atmosfera que se assemelha a um tribunal, onde o público é o júri.

Os alimentos arrecadados serão doados a seis instituições: quatro de Fortaleza, uma de Maranguape e uma de Horizonte. Os livros serão doados à Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), que os distribuirá para as bibliotecas públicas do Estado.

Para saber mais da mostra, acesse: www.teatrotranscendental.com

* Homenagem a Engel Paschoal (7/11/1945 a 31/3/2010), jornalista e escritor, criador desta coluna.


Fonte: educacao.uol.com.br/colunas


Intolerância religiosa afeta autoestima de alunos e dificulta aprendizagem, aponta pesquisa .


Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília

19/08/2011 - 10h27



Fernando* estava na aula de artes e tinha acabado de terminar uma maquete sobre as pirâmides do Egito. Conversava com os amigos quando foi expulso da sala aos gritos de “demônio” e “filho do capeta”. Não tinha desrespeitado a professora nem deixado de fazer alguma tarefa. Seu pecado foi usar colares de contas por debaixo do uniforme, símbolos da sua religião, o candomblé. O fato de o menino, com então 13 anos, manifestar-se abertamente sobre sua crença provocou a ira de uma professora de português que era evangélica. Depois do episódio, ela proibiu Fernando de assistir às suas aulas e orientou outros alunos para que não falassem mais com o colega. O menino, aos poucos, perdeu a vontade de ir à escola. Naquele ano, ele reprovou e teve que mudar de colégio.

Quem conta a história é a mãe de Fernando, Andrea Ramito, que trabalha como caixa em uma loja. Segundo ela, o episódio modificou a personalidade do filho e deixou marcas também na trajetória escolar. “A autoestima ficou muito baixa, ele fez tratamento com psicólogo e queria se matar. Foi lastimável ver um filho sendo agredido verbalmente, fisicamente, sem você poder fazer nada. Mas o maior prejudicado foi ele que ficou muito revoltado e é assim até hoje”, diz.


Antes de levar o caso à Justiça, Andréa tentou resolver a situação ainda na escola, mas, segundo ela, a direção foi omissa em relação ao comportamento da professora. A mãe, então, decidiu procurar uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra a docente. O caso aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Se for condenada, o mais provável é que a professora tenha a pena revertida em prestação de serviços à comunidade.

Já a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), responsável pela unidade, abriu uma sindicância administrativa para avaliar o ocorrido, mas a investigação ainda não foi concluída. Por essa razão, a professora – que é servidora pública – ainda faz parte do quadro da instituição, “respeitando o amplo direito de defesa das partes envolvidas e o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Rio de Janeiro”, segundo nota enviada pelo órgão. A assessoria não informou, entretanto, se ela está trabalhando em sala de aula.

A história do estudante Fernando, atualmente com 16 anos, não é um fato isolado. A pesquisadora Denise Carrera conheceu casos parecidos de intolerância religiosa em escolas de pelo menos três estados – Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. A investigação será incluída em um relatório sobre educação e racismo no Brasil, ainda em fase de finalização.

“O que a gente observou é que a intolerância religiosa no Brasil se manifesta principalmente contra as pessoas vinculadas às religiões de matriz africana. Dessa forma, a gente entende que o problema está muito ligado ao desafio do enfrentamento do racismo, já que essas religiões historicamente foram demonizadas”, explica Denise, ligada à Plataforma de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil), que reúne movimentos e organizações da sociedade civil.

Denise e sua equipe visitaram escolas de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Ouviram de famílias, professores e entidades religiosas casos que vão desde humilhação até violência física contra alunos de determinadas religiões. E, muitas vezes, o agressor era um educador ou membro da equipe escolar.

“A gente observa um crescimento do número de professores ligados a determinadas denominações neopentecostais que compreendem que o seu fazer profissional deve ser um desdobramento do seu vínculo religioso. Ou seja, ele pensa o fazer profissional como parte da doutrinação, nessa perspectiva do proselitismo”, aponta a pesquisadora.

Alunos que são discriminados dentro da escola, por motivos religiosos, culturais ou sociais, têm o processo de aprendizagem comprometido. “Afeta a construção da autoestima positiva no ambiente escolar e isso mina o processo de aprendizagem porque ele se alimenta da afetividade, da capacidade de se reconhecer como alguém respeitado em um grupo. E, na medida em que você recebe tantos sinais de que sua crença religiosa é negativa e só faz o mal, essa autoafirmação fica muito difícil”, acredita Denise.

Para ela, a religião está presente na escola não só na disciplina de ensino religioso. “Há aqueles colégios que rezam o Pai-Nosso na entrada, que param para fazer determinados rituais, cantar músicas religiosas. Criticamos isso no nosso relatório porque entendemos que a escola deve se constituir como um espaço laico que respeite a liberdade religiosa, mas não que propague um determinado credo ou constranja aqueles que não têm vínculo religioso algum”, diz.

*o nome foi alterado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Fonte: noticias.uol.com.br/educacao


Depois de três meses de protestos no Chile, estudantes concluem que saldo é positivo.


Renata Giraldi
Da Agência Brasil
Em Brasília

19/08/2011 - 11h12


Depois de três meses de manifestações constantes no Chile, os líderes do movimento concluíram que o saldo das ações é positivo. Estudantes e professores lideram ações em favor de reformas na educação do país, em busca de mais investimentos para o setor e a gratuidade no ensino superior. Há paralisações gerais marcadas para os próximos dias 24 e 25, contando com a adesão de vários sindicatos e entidades de trabalhadores de categorias distintas.

Ontem (18) o presidente chileno, Sebastián Piñera, apresentou a terceira proposta de modificações no sistema. Os manifestantes informaram que as medidas são insuficientes e que os protestos serão mantidos. A presidenta dos estudantes da Universidade do Chile, Camila Vallejo, disse que os manifestantes rejeitam as propostas apresentadas pelo ministro da Educação, Felipe Bulnes, pois não envolvem “uma mudança estrutural”.

Pelos dados dos líderes das manifestações, só nessa quinta-feira 200 mil pessoas participaram dos protestos que tomaram conta das principais avenidas de Santiago, a capital chilena. Pela primeira vez nos últimos dias, não houve embates entre os manifestantes e os policiais.

Na proposta apresentada, o governo sugere ampliar as bolsas de estudo para os mais desfavorecidos e lentamente repassar o controle da administração da educação básica e secundária para o governo federal. O ministro do Interior do Chile, Rodrigo Hinzpeter, disse ter ficado satisfeito pelo fato de a manifestação ter ocorrido de “forma pacífica”.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) expressou, porém, preocupação com a greve de fome de 40 jovens do ensino secundário. Há um mês, o grupo se recusa a comer, na tentativa de obter garantias do governo para as reivindicações sobre mudanças na educação.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa


Fonte: noticias.uol.com.br/educacao



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A história do Brasil que poucos contam!!




A GUERRA DO PIAUI - A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA


A GUERRA DO PIAUI A GUERRA DA INDEPENDENCIA DO BRASIL RIACHO DO JENIPAPO


Ano de 1822: A província do Grão Pará e Maranhão, onde hoje se localiza toda Região Norte e os estados de Mato Grosso, Maranhão e Piauí, não aceitou a emancipação do Brasil proclamada por Dom Pedro I (Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbom), em 7 de setembro de 1822, cujo brado ocorreu em São Paulo, no riacho do Ipiranga (onde hoje está o Museu do Ipiranga), opondo forte resistência às tropas independentistas. Apesar de D. João VI (João Maria José Francisco Xavier de Paula Luis Antonio Domingos Rafael), Rei de Portugal, se posicionar favorável à independência proclamada por seu segundo filho varão, D. Pedro I, inclusive incentivando-o nesse sentido, desejava que a província do Grão Pará e Maranhão continuasse Vice-Reino de Portugal (Colônia), respondendo diretamente à Coroa Lusitana, dada a sua situação geográfica favorável à Europa e ao grande rebanho bovino e lavoura de algodão nas mãos de criadores portugueses do Piauí, Maranhão e Pará. O Major lusitano João José da Cunha Fidié, fiel comandante das tropas portuguesas sediadas na capital do Piauí (Oeiras), em 13 de novembro de 1822, partiu da capital e marchou em direção a Vila de São João do Parnaíba (hoje Parnaíba) onde se ensaiava um movimento pró-independência. Chegou no dia 18 de dezembro de 1822, não encontrou resistência e obrigou o Senado (Câmara Municipal) local a renovar os votos de fidelidade a D. João VI (leia-se: Reino de Portugal). Em 1º de março de 1923, Fidié e seu estado maior tomando conhecimento de que a tropa do Major paraibano Leonardo de Carvalho Castelo Branco (Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco), comandando militares cearenses e lavradores piauienses, havia conquistado a capital Oeiras e Campo Maior, proclamando sua independência, como também foi avisado de que havia forte resistência à coroa lusitana na região do cocais, (Fidié) deixa Parnaíba com destino a Oeiras, a fim de retomar a capital. Eis que, antes de seu destino final, encontra as tropas de Leonardo de Carvalho Castelo Branco, entrincheiradas ao longo do riacho Jenipapo, localizado então entre a atual Teresina e Campo Maior. Leonardo de Carvalho Castelo Branco e outros comandantes, ao perceberem a iminente derrota deixaram os combatentes à própria sorte, sendo depois criticados pela opinião pública da época. No dia 13 de março de 1823, Fidié venceu facilmente os facciosos despreparados para o enfrentamento militar, fazendo mortos, feridos e prisioneiros (prisioneiros e feridos foram posteriormente libertados). Ao revés e na contramão da história, o Estado do Piauí, postumamente, em 21 de outubro de 2005, elevou Leonardo de Carvalho Castelo Branco à condição de herói pelo enfrentamento a Fidié, com data em destaque na Bandeira desse Estado, fazendo-o patrono do 25º Batalhão de Atiradores e Caçadores do Exército em Teresina-PI, chamado de Batalhão Leonardo de Carvalho Castelo Branco. Em seguida, Fidié caminhou à Vila de Caxias das Aldeias Altas, no Maranhão (depois cidade de Caxias), sendo recebido triunfalmente no dia 17 de abril de 1823 pelo Senado da localidade. Montou refúgio no Monte das Tabocas (não confundir com o Monte das Tabocas em Pernambuco), hoje Morro do Alecrim, onde depositou todo o arsenal bélico da coroa portuguesa e aquartelou a tropa. Ficou aguardando auxilio da capital maranhense e da Coroa Portuguesa, a fim de reorganizar-se no sentido de refazer sua força militar e retomar Oeiras. O apoio militar nunca chegou, pois o escocês Lord Thomas Alexander Cochrane, e seus corsários, mercenários ingleses, contratado pelos independentistas brasileiros, faziam o bloqueio naval na costa maranhense, inclusive já tinha vencido a esquadra portuguesa em 4 de maio de 1823, no Atlântico, e continuava patrulhando a costa brasileira contra agressão estrangeira. Em 1º de agosto de 1823, Fidié não resistiu ao cerco da Vila de Caxias por tropas brasileiras e capitulou. Foi perdoado por D. Pedro I e condecorado em Lisboa com a mais alta e distinta honra militar da Corte Lusa. Daí em diante a Vila de Caxias passou a ter uma importância estratégica militar, já que havia um arsenal bélico instalado no Monte por Fidié e pelas tropas brasileiras vencedoras. Em 5 de julho de 1836, Caxias foi elevada a condição de cidade e passou a ser considerada informalmente de Capital do Leste do Maranhão. Porém, o Maranhão foi severamente punido pela ousada resistência e posição contrária a independência, deixando de ser prioritário no contexto do império recém instalado (e, mais tarde, no da República), sofrendo embargo econômico e isolamento político, reflexo que vivenciamos nos dias atuais.

Fonte: overmundo.com.br

A EDUCAÇÃO pede resposta!!!!


Essa enquete surgiu por causa da resposta negativa da assessoria do Ministro da Educação Fernando Haddad, em não responder perguntas (sobre educação), pois esse material seria postado neste blog de incentivo à leitura.

Gostaria de saber a opinião das pessoas. Por favor, vote, muito obrigado!

Hernany Fedasi.


SEGUNDO!




Viva sem esconder o que você esconde do que você sente
Viva com AMOR!
Viva com ÓDIO!
Seja verdadeiro, seja FALSO
Sentindo AMOR ou ÓDIO
Seja intenso
Viva simplesmente!
Temos um SEGUNDO para VIVER ou MORRER.

Texto: Hernany Fedasi.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Absurdo do Ministro Fernando Haddad!

Lamentável:

O Ministro da Educação, o senhor Fernando Haddad não respondeu perguntas singelas para o blog de incentivo a leitura (leiturademaoemmao.blogspot.com).

Agora me pergunto, essa é a minha referência de uma autoridade que nega responder algumas pequenas perguntas e diz na mídia que faz em prol da educação neste país?

Como é que podemos interagir com uma autoridade que nem quer olhar e saber o que o povo pensa?


Texto: Hernany Fedasi









segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Biblioteca na Santa Casa - Belém do Pará.




Biblioteca Santa Casa é revitalizada e aberta aos usuários


A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará reabriu nesta semana a Biblioteca “Prof. João Fecury”, após a revitalização da área interna. O espaço ganhou central de ar condicionado, nova pintura e readequação do mobiliário, visando oferecer mais conforto aos usuários. Criada nos anos 1980, a biblioteca é subordinada à Diretoria de Ensino e Pesquisa e dá suporte aos alunos dos cursos de residência médica da instituição e a estudantes da área de saúde de outras instituições de ensino da Região Metropolitana de Belém.

O espaço tem um acervo com mais de 3 mil títulos de materiais bibliográficos técnico-científicos, nas áreas específicas das residências médicas (clínica médica, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, pediatria, radiologia e anestesiologia), entre livros, periódicos, folhetos, TCCs, teses e dissertações, além de estudos sobre escalpelamentos.

Entre os serviços oferecidos pela biblioteca estão empréstimo domiciliar, consulta local, intercâmbio entre bibliotecas, pesquisa bibliográfica, comutação bibliográfica por meio do Scad-Bireme e orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos.

As bibliotecárias Luciane Maia e Regina Coimbra ressaltaram que a missão de um hospital de ensino, como a Santa Casa, além de educar e pesquisar, é preservar as novas descobertas. “É a biblioteca a principal responsável em transmitir as informações de pesquisas e acontecimentos que revolucionam o mundo do conhecimento”, destaca Regina Coimbra.

A Biblioteca “Prof. João Fecury" funciona de segunda à sexta-feira, das 8 às 16h, nas dependências da Fundação Santa Casa, com acesso pela Rua Bernal do Couto com Avenida Generalíssimo, no bairro do Umarizal. Telefone: 4009-2281, e-mail biblioteca@santacasa.pa.gov.br


Fonte: Alessandro Borges - Fundação Santa Casa - Agenciapara.com.br


Conheça o Circo.




Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes especialidades, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, contorcionismo, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.

A palavra também descreve o tipo de apresentação feita por esses artistas, normalmente uma série de atos coreografados à músicas. Um circo é organizado em uma arena - picadeiro circular, com assentos em seu entorno, enquanto circos itinerantes costumam se apresentar sob uma grande tenda ou lona.


História

Dos chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase todas as civilizações antigas já praticavam algum tipo de arte circense há pelo menos 4 000 anos- mas o circo como o conhecemos hoje só começou a tomar forma durante o Império Romano. O primeiro a se tornar famoso foi o Circus Maximus, que teria sido inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150 000 pessoas. A atração principal eram as corridas de carruagens, mas, com o tempo, foram acrescentadas as lutas de gladiadores, as apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de fogo. Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi substituído, em 40 a.C., pelo Coliseu, cujas ruínas até hoje compõem o cartão postal número um de Roma. A Roma por sua vez, tem papel muito importante na história do circo.

Com o fim do império dos Césares e o início da era medieval, artistas populares passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. "Nasciam assim as famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cômicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro".

Tudo isso, porém, não passa de uma pré-história das artes circenses, porque foi só na Inglaterra do século XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular e a reunião das atrações que compõem o espetáculo ainda hoje. Cavaleiro de 1 001 habilidades, o ex-militar inglês Philip Astley inaugurou, em 1768, em Londres, o Royal Amphitheatre of Arts (Anfiteatro Real das Artes), para exibições eqüestres. Para quebrar a seriedade das apresentações, alternou números com palhaços e todo tipo de acrobata e malabarista.

O sucesso foi tamanho que, 50 anos depois, o circo inglês era imitado não só no resto do continente europeu, mas atravessara o Atlântico e se espalhara pelos quatro cantos do planeta.


O circo no Brasil

A história do circo no Brasil começa no século XIX, com famílias e companhias vindas da Europa, onde agruparam-se em guetos e manifestavam sentimentos diversos através de interpretações teatrais onde não demonstravam apenas interesses individuais e sim despertavam consciência mútua.

No Brasil, mesmo antes do circo de Astley, já havia os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a domadores de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos.Eles viajavam de cidade em cidade, e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa.


Novo circo

O novo circo é um movimento recente que adiciona às técnicas de circo tradicionais a influência de outras linguagens artísticas como a dança e o teatro,levando em conta que a música sempre fez parte da tradição circense. No Brasil existem atualmente vários grupos pesquisando e utilizando esta nova linguagem.




Uso de animais em circos

Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais em circos, há duas correntes de pensamento, com prós e contras o uso de animais em shows.

Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso de animais em circo, seu uso tem sido gradativamente abandonado, uma vez que tais animais por vezes sofriam maus-tratos (tais como dentes precariamente serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além disso, eram frequentemente abandonados, já que a manutenção de grandes animais, como tigres e elefantes demanda muito dinheiro. Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas, como o caso de uma garota chinesa, atacada por um tigre.

Por outro lado existem inúmeros circos brasileiros que possuem infra-estrutura e recursos para manterem seus animais, com auxilio de biologos e veterinários contratados para garantir o bem estar dos animais. A maioria deles com documentação do Ibama. Existem raros casos de acidentes envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas.[carece de fontes?]

Atualmente é proibido o uso de animais em algumas cidades, mas na maioria dos municípios brasileiros ainda é permitida sua exibição, tendo em vista que não há uma legislação federal que regule a matéria. Empresários circenses, artistas, produtores culturais e alguns estudiosos lutam para que seja aprovada uma legislação federal que regulamente o uso de animais em circos.[carece de fontes?]


Bibliografia


  • ALMEIDA, Luiz Guilherme. Ritual, Risco e Arte Circense. Brasília: UNB, 2008.
  • AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo: Editora Codex e Pindorama Circus, 2004.
  • BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
  • BORTOLETO, Marco A. C. (org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura www.editorafontoura.com.br , 2008.
  • CASTRO, Alice Viveiros de. Elogio da Bobagem. Rio de Janeiro: Editora Família Bastos, 2005.
  • COSTA, Cristina. Censura e Comunicação: o circo-teatro na produção cultural paulista de 1930 a 1970. Terceira Margem Editora, 2007. Pesquisa apoiada pela Fapesp realizada no Arquivo Miroel Silveira.
  • QUERUBIM, Marlene. Marketing de Circo. Mogo das Cruzes: Oriom Editora, 2003.
  • SILVA, Erminia Silva. Circo-Teatro: Benjamim de Oliveira e Teatralidade Circense no Brasil. Editora Altana. ISBN 978-85-87770-45-5
  • TAMAOKI, Verônica. O ghost do Circo. São Paulo: Massao Ohno e Robson Breviglieri Editores, 1999.

Fonte: Wikipédia.