sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Professores apresentam resultados dos trabalhos desenvolvidos durante encontro.


O encerramento do encontro de educadores da rede pública estadual para discutir estratégias a fim de alavancar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Pará animou o auditório do Instituto Esperança de Ensino Superior (Iespes), em Santarém, nesta quinta-feira,11. Após as oficinas, realizadas nos dois dias do evento, os professores apresentaram os resultados dos trabalhos desenvolvidos em equipe.

O encontro, organizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) por meio da Diretoria de Educação Infantil e Fundamental (Deinf), foi aprovado por unanimidade pelos participantes, que declararam terem sido esclarecidas grande parte de suas dúvidas em relação a aplicação da Prova Brasil, um dos responsáveis pela atribuição da nota do Ideb.

Com 10 anos de atividades na educação infantil, o professor Elder Farias, do município de Faro, elogiou a iniciativa. “Este encontro foi de extrema importância por acrescentar conhecimento e informações relevantes em relação à aplicação da Prova Brasil”. Ele vai servir para nos auxiliar quando estivermos em sala, aplicando a prova aos alunos”, ressaltou. A Prova Brasil será realizada em novembro pelo Ministério da Educação (MEC).

A mesma satisfação é compartilhada pela professora Antônia Freitas, da escola Mestre Pacífico, do município de Óbidos. “Muitas vezes fazemos perguntas aos nossos alunos que nem nós mesmos compreendemos. Agora sabemos como orientar as nossas crianças”, destacou.

A gestora da 5ª Unidade Regional de Ensino (URE), Maria José Maia, diz que a história da educação paraense irá mudar. “Tenho perspectivas de que tudo vai mudar. Antes, as ações eram isoladas e partiam sempre das escolas. Nesta nova gestão, começamos a visualizar o comprometimento do governo e sabemos que governante que pensa no ensino, pensa em qualidade”, avaliou.

Excelente! Assim a diretora de educação infantil e ensino fundamental, professora Ana Cláudia Hage, qualificou o encontro. “Foi muito positivo. Tivemos ideias vivenciadas na íntegra pelos professores. Aproveitamos a capacidade dos professores de cada município. Percebemos o interesse e a vontade de fazer o melhor”.

Após o encerramento oficial realizado pela diretora, os professores tiveram um momento de descontração com apresentação musical dos professores Paulo Víctor e Márcia. No final, eles levaram simulados da Prova Brasil para aplicar em seus municípios aos alunos das 4 ª série-5º ano e da 8ª série-9 º ano no dia 19 de agosto. Os cartões deverão ser devolvidos à Seduc para correção, que será realizada pela Universidade do Estado do Pará (Uepa).

Fonte: Fabianna Batista - Ascom/Seduc e www.agenciapara.com.br


Estudantes comemoram o seu dia com atividades lúdicas e esportivas.


O dia foi diferente para os alunos da Rede Pública Estadual de Ensino nesta quinta-feira, 12. As salas de aula se transformaram em espaço de lazer para alunos, professores, pais e a comunidade em geral, que juntos comemoraram o Dia do Estudante. Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Ruy Paranatinga Barata, uma vasta programação que incluiu vacinação, oficinas de corte de cabelo, manicure, arte com garrafas pet, violão e até aulas de muay thai marcaram a data.

O Rapel foi uma das atividades mais inusitadas realizadas pela direção da 1ª Unidade “Seduc na Escola” (1ª USE). Com o apoio do Corpo de Bombeiros, o esporte radical foi a atração do dia. “Quando eu soube que iria ter rapel, eu fiquei animado para participar, mas pensei que ia ficar com medo. Na hora, eu não olhei pra baixo e nem deu medo”, conta o aluno Matheus Costa, de 13 anos.

Até a gestora da 1ª USE, Lucinete Albarado, não resistiu e usufruiu do esporte radical. “Essa interação com o aluno é muito importante. Nosso objetivo é reunir alunos, professores, pais e com essa união diminuir os índices de violência e marginalidade, fazendo com que o estudante tenha amor à escola”, destacou a gestora. A escola tem cerca de 1.800 alunos com idades entre 6 e 60 anos. “Queremos envolver e trazer a família do estudante para dentro da escola e estreitar o laço pedagógico e afetivo”, completa a diretora da escola, Lea Gomes de Miranda.

Além das atividades recreativas e esportivas, como tênis de mesa, dominó e xadrez, o grupo de Hip Hop formado por alunos do Projeto Escola Aberta, desenvolvido na escola aos sábados, fez uma apresentação e empolgou os alunos. A direção da unidade de ensino também promoveu um concurso para eleger o mister e a miss do colégio. Todos os concorrentes foram premiados com medalhas, em especial dois meninos com história de vidas parecidas. Um deles é Anderson Silva, de 8 anos, aluno do 2º ano. Sua paralisia cerebral não o impede de participar das atividades e ele não falta a um só dia na escola. “Eu gosto muito de estudar e quando eu crescer quero ser policial para defender as pessoas”.

A mãe de Anderson também participou das atividades na escola acompanhando o filho. “Ele não teve nenhuma dificuldade para se adaptar na escola, todos aqui gostam muito dele”, disse Maria de Fátima Silva. Outro aluno com necessidades especiais é Jorge Luís Almeida de 17 anos. Para ele, que adora esportes e até pratica natação, as atividades de hoje só fazem unir ainda mais a comunidade e a escola. “Eu quero ser jornalista esportivo”.

A Escola Estadual Antônio Moreira Junior, que faz parte da Use 1, também participou das atividades na escola Ruy Paranatinga. A programação se estendeu até o meio-dia, encerrando com uma macarronada para os participantes.Já na Escola Estadual de Ensino Médio Zacharias de Assumpção, no bairro do Guamá, os alunos tiveram a liberdade de criar suas atividades e fizeram várias apresentações de dança. Eles formaram grupos de Break Dance, Funk e até uma Banda de Rock. “Hoje é o dia deles, eles estão vindo espontaneamente pedindo para se apresentar”, conta a diretora da escola Ermita Machado Rodrigues, que assumiu a direção da unidade no final de junho. “Estamos trabalhando para responder de forma positiva à violência nas escolas. Aqui nós apresentamos filmes e propomos palestras para informar os alunos”.

Entre as várias atrações da comemoração do dia do estudante, o aluno Wenden Bezerra de 18 anos fez uma apresentação imitando o cantor Michael Jackson. “Eu sou fã recente, só conheci suas músicas depois que ele morreu”. Essa foi a segunda vez que Wenden fez o cover do cantor. “Essa programação de hoje aumenta ainda mais a união entre professores, alunos e direção”, avalia ele, que irá prestar vestibular no ano que vem para direito. “Quero ser delegado da Polícia Federal”.

Para a gestora da 7ª USE, Carmem Rodrigues de Souza, o foco da comemoração foi o incentivo ao amor e ao respeito dentro e fora das escolas. “Nosso tema gerador é a cultura do amor. Essas atividades lúdicas são essenciais e aproximam o aluno, e com certeza melhora o aprendizado deles”. A programação ocorre durante todo o dia, nas quinze escolas da USE. O Dia do Estudante foi instituído no ano de 1927, 100 anos após a criação, por D. Pedro I, do curso de direito e ciências sociais no Brasil.

Fonte: Elyne Santiago - Ascom Seduc e www.agenciapara.com.br



Governo do Estado promove palestras sobre leituras recomendadas do Vestibular.


Terminam na próxima terça-feira, 16, as inscrições para o ciclo de palestras sobre as leituras recomendadas do Vestibular, que o Governo do Estado oferece por meio da Fundação Curro Velho. A programação será realizada no período de 22 de agosto a 19 de setembro, no auditório da Casa da Linguagem, na avenida Nazaré, 31, no horário da manhã e tarde. São oferecidas 140 vagas.

Os professores Paulo Maués, Fernanda Tavares, Maura Ataíde, José Guilherme Castro, Telma Paes e Mirna Lúcia vão ministrar as palestras. Entre os temas das leituras obrigatórias estão: Leitura dos contos de Marques de Carvalho: Desilusão e Que Bom Marido; O Velho da Horta de Gil Vicente; Vidas Secas de Graciliano Ramos entre outras leituras.

As inscrições para o Ciclo de Leituras Recomendadas do Vestibular podem ser feitas até terça-feira, 16, na sede da Casa da Linguagem, na avenida Nazaré, nº 31. Aluno de escola pública está isento da taxa de inscrição e os demais pagam uma taxa de 20 reais. São oferecidas 70 vagas para o horário da manhã e 70 para o horário da tarde.

Fonte: www.agenciapara.com.br


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Feira do Livro traz novo relato da viagem de Euclides da Cunha pela Amazônia




Dizem que para ser jornalista não é necessário diploma ou técnica. O mais importante mesmo é a vocação e, sobretudo, a paixão. Mesmo que esses dois pontos de vista dividam opiniões há tanto tempo, alguns profissionais podem comprovar essa teoria. Um deles é Daniel Piza: advogado por graduação, mas jornalista por vontade própria.

O paulista Daniel Piza pensou em seguir a carreira diplomática enquanto estava na faculdade. Mas a partir da metade do curso, já escrevia textos sobre literatura, arte e cinema. Há 20 anos, trabalha para o Estadão e alega que não sente “um minuto de tédio na profissão”. Entre as obras de Daniel Piza estão os livros “Jornalismo Cultural”, “Machado de Assis – Um Gênio Brasileiro” e “Amazônia de Euclides”. E é sobre as experiências adquiridas neste último livro, em especial, que Daniel Piza vai falar em Belém, durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro, que acontecerá no período de 2 a 11 de setembro, no Hangar, Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O jornalista participará do encontro literário no espaço "Coliseu das Artes", com a palestra “Euclides da Cunha na Amazônia: o paraíso continua perdido?”.

O jornalista repetiu a viagem de Euclides da Cunha, em 1905, quando foi designado para liderar uma comitiva de reconhecimento do rio Alto Purus e estabeleceu um retrato do que viu na Amazônia, no início do século XX. Pouco mais de 100 anos depois, Daniel Piza refez o trajeto de Euclides da Cunha e estabeleceu comparações entre a Amazônia dos anos 2000 e a dos anos 1900. Comparando as duas viagens, o jornalista afirma que a expedição dele e de sua equipe foi relativamente melhor que a de Euclides da Cunha, apesar de a Amazônia ainda ser um lugar de difícil acesso: “O acesso foi um pouco melhor, já que usamos barcos mais velozes e eu estava com o pessoal do Projeto Cidadão, que leva documentação aos ribeirinhos, o que me permitiu me aproximar bastante deles, em especial dos índios das mais diversas aldeias. Sofremos com piuns, calor, chuvas, dormir na rede, etc, mas Euclides sofreu muito, muito mais. Viajou com o rio Purus em baixa, teve malária, tomou caldo de macaco (...). A geografia humana, em outras palavras, mudou muito mais que a natural, pois se trata de uma das regiões mais preservadas da floresta”.

Além de resgatar a história de um dos maiores escritores brasileiros, a viagem e, posteriormente, o livro de Daniel Piza, também buscam amadurecer o debate sobre a Amazônia, já que ela muitas vezes é vista como uma “mina de ouro” ou como um santuário que deve ser intocado. Segundo o jornalista: “A Amazônia é vista em bloco, como uma coisa só, e não na sua diversidade”, relata Daniel Piza.

Daniel Piza é um autor que trabalha com visões de mundo e diferentes realidades. Desde os 13 anos, devora os clássicos da literatura. Seu interesse pelos livros acabou ajudando em uma maneira muito particular de analisar o mundo. Piza mistura o olhar sutil e irônico de Machado de Assis, a forma poética de tratar dos mais diversos assuntos do jornalismo literário americano e o gosto de Schopenhauer de se interessar mais por “ler o mundo do que ler livros”.

O jornalista tomou gosto pelo jornalismo escrevendo sobre artes e suas mais variadas vertentes. E apesar de ser apaixonado pelo que faz, Daniel Piza reconhece que a crítica cultural passa por uma fase complicada. “É uma crítica cada vez menos independente, cada vez mais sujeita à agenda do mercado, escrita de forma pouco criativa. O crítico deveria ter como missão primeira lutar pelo espaço da reflexão numa vida cada vez mais acelerada, numa sociedade em que há muita informação e pouco contexto, muita dispersão e pouca profundidade”. Daniel Piza vem para a XV Feira Pan-Amazônica do Livro dividir com o público suas experiências como crítico, como viajante e, sobretudo, como um apaixonado pelo que faz.


Fonte: www.agenciapara.com.br


Literatura e Fotografia na obra de Tiago Santana




A XV Feira Pan-Amazônica do Livro traz este ano para o Coliseu das Artes o fotógrafo cearense Tiago Santana, com mais de 20 anos de experiência, expondo pelo Brasil e pelo mundo a poética da sua terra natal, o Crato, ele abre o foco para o cotidiano e a vida precária do sertão, assim como a poesia contida na vida dos sertanejos. É autor de importantes publicações para a história do nordeste brasileiro como “Benditos”, "Céu de Graciliano", “Sertão dentro de mim”, além de outras obras que estreitam a relação do fotografia com a literatura, tema que abordará na Feira no dia 11 de setembro, às 19h. Tiago Santana é o segundo brasileiro a lançar o Photo Poche, publicado na França.

Fonte: www.agencipara.com.br

Seduc abre inscrições para o curso de prática em Libras.



Professores e técnicos em educação da Rede Pública Estadual de Ensino têm até o próximo dia 18 para fazer a inscrição no curso de prática pedagógica bilíngue. A formação é promovida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) e é principalmente destinado a docentes que atuam na educação especial.

As inscrições podem ser feitas na sede do CAS, anexo ao prédio da escola estadual Albanízia de Oliveira, no bairro do Marco, em Belém. Trata-se de um curso de Língua de Sinais Brasileira (Libras), gratuito, cujo objetivo é ampliar o conhecimento e a capacitação dos profissionais e da comunidade na área da surdez e divulgação das Libras. A formação tem carga horária de 180 horas e será ministrada nas terças e quintas-feiras, nos turnos da manhã, tarde e noite.


Fonte: www.agenciapara.com.br

Inglês de Souza no 2° Sarau Literário




Data: 10/08/2011 às 19:00
Expiração: 10/08/2011 21:00:00
Local: Teatro Gasômetro - Parque da Residência
Endereço: Av. Magalhães Barata, 830
Contatos: Denise Simões: 9989 3505 / 3225 0289. Grupo Cia. do Sarau: 8131 8162 / 3230 4742



O contexto histórico, assim como a narrativa e oralidade presente na obra literária de Inglês de Sousa marcam presença nesta quarta-feira, 10, com a realização do 2º Sarau Literário, que antecipa a XV Feira Pan-Amazônica do Livro. Com o tema: “Os Rebeldes: A Cabanagem nas letras de Inglês de Sousa”, o sarau tem início às 19h, no Teatro Estação Gasômetro, com a participação da professora Denise Simões e a apresentação do grupo cênico Sarau Brasil.

O sarau tem apresentação do jornalista e escritor Carlos Correia Santos e tem como público alvo alunos e professores do ensino médio das redes pública e privada, universidades e faculdades. No encerramento do evento será feito uma apresentação do Grupo Cênico Companhia do Sarau, onde entram em cena as belezas da obra literária de Inglês de Sousa, em performances de teatro e música, com base literária.


Fonte: www.agenciapara.com.br


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Leia Dicionário!




Um
dicionário é uma compilação de palavras ou dos termos próprios, ou ainda de vocábulos de uma língua, quase sempre dispostos por ordem alfabética e com a respectiva significação ou a sua versão em outra língua. Cada dicionário possui classificações em harmonia com objetivos e finalidades didáticas aos quais se compromete em abranger. Isso muito se deve a uma constante necessidade de atender aos diversificados níveis e áreas de conhecimento, o que resulta na minuciosa classificação dos diferentes dicionários disponíveis que conhecemos hoje. O dicionário pode ser mais específico e tratar dos termos próprios de uma ciência ou arte.


Origem


Os dicionários remontam aos tempos antigos. Acredita-se que o dicionário tenha se originado na Mesopotâmia por volta de 2.600 a.C., feito em tabletes com escrita cuneiforme, ele informava repertórios de signos, nomes de profissões, divindades e objetos usuais, que funcionavam como dicionários unilíngues. Os gregos no século I criaram os lexicons para catalogar os usos das palavras da língua grega. Os gregos e os romanos já os utilizavam para esclarecimentos de dúvidas, termos e conceitos. Todavia, não eram organizados em ordem alfabética. Limitavam-se às definições de termos linguísticos ou literários. Foi somente no fim da Idade Média que houve o surgimento de dicionários e glossários organizados alfabeticamente. Quando as glosas desses manuscritos latinos tornaram-se numerosas, os monges as ordenaram alfabeticamente para facilitar a localização. Com isso, surgiu uma primeira tentativa de dicionário bilíngue latim-vernáculo. Com o advento da imprensa, no século XV, alavancou-se a difusão e o uso de novos dicionários. O estilo de dicionário que usamos atualmente foi incorporado no renascimento com o objetivo de traduzir as línguas clássicas para as modernas em função da bíblia.


Tipos

Existem vários tipos de dicionários. Os mais comuns são:

  • Dicionários gerais da língua: são de versão extensa ou com adaptação a usos escolares. Possuem um considerável número de palavras, definidas em suas várias acepções e significados.
  • Dicionários etimológicos: fornecem a origem de cada palavra através de sua formação e evolução.
  • Dicionários de sinônimos e antônimos: definem o significado das palavras mediante equivalências ou afinidades (palavras sinônimas) e significados opostos (palavras antônimas).
  • Dicionários analógicos: reúnem as palavras por campos semânticos, ou por analogia a uma idéia. Geralmente não são dispostos em ordem alfabética.
  • Dicionários de abreviaturas: são muito úteis por facilitarem a comunicação ainda mais nesta época de abreviaturas e siglas.
  • Dicionários bilíngues ou plurilíngues: explicam o significado dos vocábulos estrangeiros e suas correlações com os vocábulos nativos.

Além dos dicionários supracitados, ainda existem outros que se propõem a atender diversas finalidades como dúvidas e dificuldades de uma língua, de frases feitas, de provérbios, de gírias e expressões regionais, etc...


Fonte: Wikipédia

Como iniciou o CINEMA.




Origem:

Estabelecer marcos históricos é sempre perigoso e arbitrário, particularmente, no campo das artes. Inúmeros fatores concorrem para o estabelecimento de determinada técnica, seu emprego, práticas associadas e impacto numa ordem cultural. Aqui serão apresentados alguns, no intuito de melhor conhecer esta complexa manifestação estética a qual muitos chamam de a 7ª Arte. De fato, a data de 28 de Dezembro de 1895, é especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária. O filme exibido foi L'Arrivée d'un Train à La Ciotat.


Nascimento:

Hoje em dia, o cinema baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os jogos óticos inventados vale a pena destacar o thaumatrópio (inventado entre 1820 e 1825 por William Fitton), fenacistoscópio (inventado em 1829 por Joseph-Antoine Ferdinand Plateau), zootropo (em 1834 por Will George Horner) e praxinoscópio (em 1877 por Emily Reynaud). Em 1888, Emily Reynaud melhorou sua invenção e começou projetar imagens no Musée Grévin durante 10 anos.

Em 1876, Eadweard Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmeras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxinoscópio pode recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projeção ficasse inadequada.

William Kennedy Laurie Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou uma tira de celulóide contendo uma sequência de imagens que seria a base para fotografia e projeção de imagens em movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio. O último era uma caixa movida a eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas. O cinetoscópio não projetava o filme.

Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Este dia, data da primeira projeção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal feito. Porém, as histórias americanas atribuem um maior peso a Thomas Edison pela invenção do cinema, quando na verdade o que ele fez foi pegar pequenos videos e exibi-los em maquinas caça-níquel, e para não perder tal fonte lucrativa sempre foi contra a exibição dos filmes em grandes salas.

Os irmãos Lumière enviaram ao mundo, a fim de apresentar pequenos filmes, os primeiros registros como um início do cinema amador. "Sortie de l'usine Lumière à Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière. Do mesmo ano, ainda dos irmãos Lumiére o filme "The Sprinkler Sprinkled", uma pequena comédia. Menos de 6 meses depois, Edison projetaria seu primeiro filme, "Vitascope".


Cinema mudo

Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas

Fonte: Wikipédia

domingo, 7 de agosto de 2011

Os livros mais lidos em 2011.



A leitura deve se tornar um hábito de todos, ela é muito importante para o desenvolvimento pessoal, cultural e social, se você não tem esse hábito de ler, comece a ler um livro e faça o compromisso de terminar a leitura e você vai aprender a se interessar mais pela leitura. Veja abaixo alguns dos livros que são os mais lidos nesse primeiro semestre de 2011:

• A cabana
• Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse
• Ágape com Padre Marcelo Rossi
• O Monge e o Executivo
• Os segredos da mente milionária
• O vendedor de sonhos
• Mentes perigosas
• Marley e Eu
• O código da inteligência
• Casais inteligentes enriquecem juntos
• Comer, rezar e amar
• Diário de uma paixão
• A batalha do Apocalipse
• O milagre
• O ladrão de raios
• Fora de mim
• O menino de pijama listrado
• Bilionários por acaso
• Por que os homens se casam com as mulheres poderosas?
• Quem pensa enriquece


Fonte: cafebox.com.br


O BOTO.



VAIDADE

Esta casa que habito não é minha,
tampouco os versos que te dou, são meus;
são como a chuva, o mar, a erva daninha:
frutos do mundo, dádivas de Deus.

Quando o Sol rasga o céu, de manhãzinha,
iluminando réus, crente e ateus,
eu me sinto menor que uma andorinha
e a minha fé, maior que os Pirineus!

Portanto, meus irmãos, a fama, o orgulho,
a arrogância, a vaidade, a ostentação
que turvam nosso humano entendimento,

não passam de sandices, de ilusão,
essência de tambor, que faz barulho
mas nada tem por dentro além de vento.

Antonio Juraci Siqueira


blogdobotojuraci.blogspot.com