quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Belém da Memória
Estes são os escritores que fazem do Belém da Memória o porto da poesia:
Adalcinda Camarão ( 1920) - poeta e compositora, Adalcinda nasceu na cidade de Muaná. Atuou na Rádio Clube do Pará, ao lado da irmã, Celeste Proença, e escreveu versos. Há muitos anos está radicada nos Estados Unidos. Colaborou com diversos jornais e revistas; entre as quais a "Terra Imatura", que muito contribuiu para difundir a produção intelectual paraense: Foi casada com o cineasta Líbero Luxardo.

Age de Carvalho ( 1958) - arquiteto, projetista gráfico que hoje mora na Alemanha, nasceu em Belém e, atualmente, é uma referência nacional da nova poesia brasileira de expressão amazônica. Age de Carvalho falou de Belém em seu primeiro livro - "Arquitetura dos Ossos" - e, embora morando fora do Brasil e muito longe de sua cidade, mantém estreitos vínculos com a terra natal.

Antônio Juraci Siqueira ( 1948) - poeta e trovador paraense, é chamado carinhosamente, pelo apelido de Totó. Formado em Filosofia, pela Universidade Federal do Pará, é açougueiro de profissão. Como poeta, é conhecido pela extrema sensibilidade. Como trovador, além de pensar a vida; tem feito o leitor dar boas risadas. Juraci, que já venceu mais de cem concursos nacionais de poesia e trovas, é um mestre no gênero.

Antônio Távernard ( 1908/ 1936) - poeta paraense de rara sensibilidade. Foi também jornalista, dramaturgo e compositor. Chegou a ingressa,r na Faculdade de Direito do Pará, mas teve sua vida encurtada quando, numa época de escassos recursos da ciência, contraiu hanseníase. Poeta lírico, falou de amor, morte e esperança como poucos. Foi um dos redatores da revista "A Semana", uma das mais importantes a circular em Belém, na década de 30.

Benedicto Wilfred Monteiro ( 1924) - poeta, jornalista, advogado e político, Benedicto Monteiro nasceu na cidade de Alenquer, e é autor de uma tetralogia romanceada, em que fala da realidade do homem da região Norte. Benedicto, a quem os amigos chamam de Bené, escrevéu, segundo Benedito Nunes, o primeiro romance conteXtual da realidade amazônica. Sua obra está voltada para o regional.

Bruno de Menezes (1883/1963) - Poeta e folclorista, foi uma espécie de anunciador do modernismo em Belém. Sua poesia cantou a raça negra, a cidade que o tempo levou, as tradições já quase esquecidas e o amor: Bruno de Menezes. era membro; ao mesmo tempo, da formal Academia Paraense de Letras e da informalíssima Academia do Peixe Frito, uma mesa em torno da qual os amigos conversavam sobre a vida e comiam peixe frito. Bruno foi, por muito tempo, alma da cidade. .

Dalcídio Jurandir (1909/1979) - Romancista nascido na cidade de Ponta de Pedras, na ilha do Marajó, e criado no município marajoara de Cachoeira do Arari, escreveu a maior saga romanesca da literatura amazônica - o ciclo Extremo Norte. Seus romances, quase todos ambientados na Amazônia, tem a cor e o cheiro da região, pronunciados por um dos textos mais bonitos que brotaram nesta terra.

Edyr de Paiva Proença ( 1920/1998) - letrista, advogado, bancário, jornalista, cronista e radialista, Edyr era filho de Edgar Proença, o pioneiro da radiofonia na Amazônia. Autor de vários livros, Edyr Proença marcou época no rádio paraense, como narrador e, mais tarde, comentarista esportivo. Torcedor apaixonado do Clube do Remo, dirigiu, nos anos 90, o Museu da Imagem e do Som do Pará. Edyr Proença foi muita coisa em vida, mas era, sobretudo, amigo dos amigos e um tremendo boa praça. Edyr era uma raríssima unanimidade. Não havia quem não gostasse dele.

Eneida ( 1904/1968) - poeta, cronista, contista e jornalista, Eneida, que nasceu em Belém, foi, sobretudo, amazônica. Em suas crônicas, em especial as que tratavam do tema da saudade de sua cidade natal, ela cobre de ternura a terra verde de sua infância vivida entre as mangueiras de Belém do Pará.

Ignácio de Loyola Brandão ( 1936) - cronista, romancista e jornalista. Paulista de Araraquara. Numa crônica, disse de todo o sentimento pela cidade de Belém. Ignácio é um dos mais importantes escritores brasileiros da atualidade.

João de Jesus Paes Loureiro ( 1939) - é poeta, prosador e teatrólogo, além de letrista e professor. Nascido na cidade de Abaetetuba, exerceu o jornalismo e o magistério, até tornar-se secretário municipal e, depois, estadual de Educação e Cultura. Presidiu a Fundação "Tancredo Neves" e, hoje, dirige o Instituto de Artes do Pará. Sua poesia é lírica e de marcado cunho social. Envolvido pela realidade amazônica, poetizou a região, seus mitos e lendas, a dura realidade rural e cercou de contornos poéticos a cidade de Belém.

José Ildone Favacho Soeiro ( 1942) - nascido na cidade da Vigia, o poeta José Ildone é também professor e foi Prefeito de sua terra natal. Estudioso da história da Vigia, respondeu, por muitos anos, pela edição do Suplemento Cultural do O Diário Oficial do Estado do Pará. Sua poesia, toda ela de raiz lírica, fala do amor, da saudade e da admiração que tem pela cidade que o viu nascer e péla que o acolheu - Belém. Ildone também é trovador.

Manuel Bandeira (1886/1968) - poeta pernambucano e um dos mais importantes nomes do modernismo brasileiro. Esteve em Belém em 1927 e apaixonou-se pela cidade. É dele o poema "Belém do Pará", que fala dos encantos da cidade que chamou de "morena formosa". É conhecido, pela delicadeza no trato com a palavra, como o São João Batista do nosso Modernismo.

Mário de Andrade (1893/1945) - poeta, romancista, contista, pesquisador, folclorista e professor paulista. Maior nome da primeira fase do Modernismo brasileiro. Em carta a Manoel Bandeira, confessou seu grande amor por Belém.

Max Martins ( 1927) - Poeta e só poeta, Max Martins mora em Belém. Aqui, ao lado de Benedito Nunes, Francisco Paulo Mendes e Mário Faustino, viu chegar a modernidade na poesia brasileira, da qual se tornou um dos nomes mais importantes. Sua obra está traduzida para o alemão, inglês e francês.

Rodrigues Pinagé ( 1895/1973) - poeta, jornalista e funcionário público. Pinagé nasceu em Natal(RN) vindo ainda criança para Belém aonde foi eleito "Príncipe dos Poetas Paraenses": Embora tenha vivido no tempo do modernismo, o poeta não se apegou ao estilo de 22 e continuou fazendo versos à moda antiga. Como lírico, era extraordinário. Como poeta satírico, deixou muito sorriso nos lábios de seus leitores.

Ruy Barata (1920/1990) e Paulo André Barata (1948) - Ruy era advogado poeta, político, jornalista e pai de Paulo André, que é poeta, letrista e cantor. Ruy era santareno e Paulo, belenense. Os dois fizeram letras e música, tendo como inspiração a cidade das mangueiras. Paulo André e Ruy são o Pará - e Belém - em partituras e canções.

Waldemar Henrique da Costa Pereira (1905/1995) - músico, regente, teatrólogo e cronista, Waldemar Henrique é considerado o compositor paraense mais importante do século XX. Ele cantou as mais bonitas lendas da Amazônia e teve, ao lado -da irmã, Mára, destacada atuação no cenário musical americano e europeu, nos anos 40 e 50. Foi diretor do Teatro da Paz e, até hoje, suas obras são executadas nos quatro cantos do planeta.

Sebos em Belém, PA.

Sebos de Belém:

Sebo Econômico
-Travessa Campos Sales, 284,Comércio, CEP 60020-000Belém – PA

Sebo Livraria Relicário
- Av. Presidente Vargas, 762 Lj 10 Belém – PA Tel: (91) 254-5422

Sebo O Arquivo Cultural
- Av.Pedro Miranda, entre Timbó e Mariz de Barros, no bairro da Pedreira (frente à Yamada)

Comercialização alternativa

Modo alternativo de comercializar livros usados na cidade de Belém









Lançamento da reedição do livro Primeira Manhã

Evento lança reedição do livro de Dalcídio Jurandir na EDUEPA





















































domingo, 20 de setembro de 2009

O que é PNLL

“O Plano Nacional do Livro e Leitura — PNLL — é um conjunto de projetos, programas, atividades e eventos na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas em desenvolvimento no país, empreendidos pelo Estado (em âmbito federal, estadual e municipal) e pela sociedade. A prioridade do PNLL é transformar a qualidade da capacidade leitora do Brasil e trazer a leitura para o dia-a-dia do brasileiro. Neste primeiro momento, está compilando, sistematizando e divulgando as ações em prol do livro e da leitura realizadas no país através de seu Mapa de Ações. A partir deste mapeamento, criam-se condições para o intercâmbio e a sinergia entre ações similares e potencializam-se recursos públicos e privados, priorizando-se algumas ações macro que se tornem o motor para o desenvolvimento, nos próximos anos, de uma Política de Estado para o Livro e Leitura.”

A linguagem dos símbolos e o poder da imagem

Uma linguagem própria dos símbolos foi sendo desenvolvida e aceite até aos nossos dias, desde que o homem sentiu necessidade de comunicar. As mais antigas formas de comunicação documentadas terão a sua origem na arte rupestre. Desde então até à actualidade não parou o homem de desenvolver a arte de melhor comunicar, chegando a criar códigos para que os não destinatários não pudessem entender a mensagem.Vista como uma crença envolta em superstições e contra a religião do estado, a fé professada em Cristo pelos primeiros cristãos valeu-lhes uma impiedosa perseguição, o que os levaria a ir passando as suas mensagens pelo uso de acrósticos(1), acrónimos(2) e por outro tipo de codificação como os monogramas e os símbolos, neles ocultando a sua identidade de cristãos. Essa perseguição foi particularmente sentida na segunda metade do séc. I, com Nero no poder, e com Diocleciano no início do séc. IV, instigado por Galério, um de seus tetrarcas.A desfavorável situação político-religiosa que sobre os cristãos recaía, levou-os a formas de comunicação próprias de grupos marginais que vivem na clandestinidade. Desses registos, talvez o mais conhecido seja o acróstico ICTUS(3). Estas letras do alfabeto grego eram dispostas verticalmente, de forma a que cada uma fosse a inicial em cada linha ou parágrafo. Assim, a palavra peixe, que é o que ICTUS quer dizer em grego (no grego antigo), significava as iniciais de Iesus Christos Theou Uios Soter, que quer dizer, Jesus Cristo de Deus Filho Salvador (há autores que dizem de maneira diferente: Jesus Cristo Filho de Deus e Salvador).Passando o acróstico a ser usado como um acrónimo, para dizerem Iesus Christos Theou Uios Soter, diziam simplesmente ICTUS, da mesma forma que nós dizemos apenas INEM quando queremos referir-nos ao Instituto Nacional de Emergência Médica, e dado que a palavra quer dizer peixe, então para simplificarem a mensagem, passaram simplesmente a desenhar um peixe.Outra forma utilizada eram os monogramas obtidos pelas letras (também do alfabeto grego) XP sobrepostas, como ainda hoje vemos nas nossas igrejas, que querem dizer as iniciais de CRisto (X = qui; P = rho, ou rô) e aquele outro que também já muito temos visto, o JHS = Iesus Hominun Salvator, que traduzido quer dizer, Jesus Salvador dos Homens.Apesar de as perseguições ao cristianismo terem acabado após Diocleciano com o imperador Constantino, por muito ter pesado até então nos cristãos o horror sentido pela infâmia da Cruz, só no séc. V - VI começaram a ver-se os primeiros crucifixos.Não obstante o próprio tempo decorrido e os progressos da Igreja nos mistérios de Deus sob a condução do Espírito Santo, há ainda hoje quem não entenda o fundamental do maior acontecimento da história da humanidade, o Mistério da crucificação do próprio Deus feito homem. Ultrapassado o choque de tal Acontecimento e começando a cicatrizar no coração dos cristãos a ferida causada pela infâmia da Cruz, recorreu a Igreja à imagem, propondo com ela a lembrança dos episódios mais marcantes na cristandade e para que ao mesmo tempo servisse como método pedagógico-catequético com vista a suscitar no cristão a contemplação da vida ou acontecimentos nela representados.Sob esse entendimento, enriqueceram-se os templos de valiosíssima arte iconográfica, a muitos deixando de “boca aberta” a perfeição, o requinte e a beleza das obras que tão bem retratam acontecimentos da vida de Jesus e dos santos. Templos há, em que o fiel é automaticamente remetido à sua pequenez, ao sentir-se reduzido pela imponência, majestade e beleza de toda a obra, onde tudo parece apelar e concorrer para a Majestade e Glória de Deus.Eloquentes catequeses conseguiram os artistas através das imagens. Quantas vezes já contemplámos obras tão perfeitas que nos fizeram escapar a expressão do nosso espanto, da nossa admiração? Quantas vezes já nos sentimos arrebatados pela realidade que a obra traduz? Quando assim acontece, é o sinal claro de que o artista conseguiu plenamente passar a mensagem pretendida através da imagem.O que vi há uns dias em Fátima, após a visita à nova igreja plantada no recinto do Santuário e sobre a qual já escrevi um outro artigo, leva-me a colocar ao leitor a seguinte questão:Quantos quadros tem nas paredes de sua casa que tenham apenas a moldura? Nenhum, certamente! Quantas fotografias traz na carteira, com o fundo todo em branco, sem que pessoa ou coisa alguma nelas se veja e com os dizeres: este é o meu pai; este é o meu filho; esta é a minha esposa, para que as pessoas a quem as mostra possam saber de quem se trata? Pois, estamos a falar do absurdo…Pois foi coisa do género que eu vi, num lugar onde não seria de esperar, num seminário. Num espaço que antecede a entrada para a igreja, onde entrei para participar na Santa Missa, deparei-me com algo muito semelhante, o que não causaria tanta surpresa se não se tratasse de um seminário e se não tivesse os tais dizeres…O “quadro” em questão, como que para que não restassem dúvidas, tinha a tal indicação, faltando porém o mais importante, que era a imagem da pessoa em causa. Os dizeres eram aqueles que Pilatos mandou colocar no instrumento último da Tortura do Próprio Deus.Na Igreja, o dom dos artistas sempre foi aproveitado para que a imagem tenha sobre nós o poder de nos ajudar a sentir a realidade representada. Porém, nos últimos tempos, se até os próprios seminários abriram as portas a uma “arte” completamente contrária a este princípio, como não havemos de sentir um incómodo vazio nos templos edificados no pós Vaticano II, onde não existe nada que favoreça a necessária atmosfera espiritual que nos envolve e nos eleva a um nível mais alto, ao sagrado?

(1) É uma forma poética de construir uma palavra ou uma frase, lendo na vertical as primeiras letras (ou outras) de cada parágrafo ou linha do texto. Como exemplo, nos três primeiros parágrafos deste artigo, encontramos o acróstico UVA.

(2) Conjunto de letras, pronunciado como uma palavra normal, formado a partir das letras iniciais. Exemplo: para dizermos Organização do Tratado Atlântico Norte, dizemos simplesmente OTAN.

(3) As letras do grego antigo são caracteres cujo formato não é possível aqui apresentar.

Extraído do blog: Idéias positivas(gandacaixa@gmail.com)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Foto da Camisa da campanha


















Detalhe da logo na camisa

Fotos de livros distribuidos pela cidade de Belém




























































Livros distribuidos no mês de setembro em Belém

Título: Sombras sobre as estrelas
Autor: Peter Kolosino
Edições Melhoramentos

Título: Pássaros e bichos juninos - Históricos e enredos
Instituto de Artes do Pará

Título: O futuro decifrado
Autor: Ellen G. White
Edições: Vida plena

Título: A grande promessa
Autor: Frei Salvador do Coração de Jesus
Editora da Divina Misericórdia

Título: Devocionário à Divina Misericordia
Autor: Comunidade Canção Nova

Título: O perfil da família de Deus
Autor: Edir Macedo
Editora: Universal Produções

Título: O mundo que eu encontrei - Pelo espírito Luiz Sérgio
Autor: Alayde de Assunção e Silva
Editora: Grupo Assistencial Recanto de Maria

Título: O livro de Mórmon
Publicado por: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Livros doados por: Flávio Lacerda em Belém