quarta-feira, 13 de março de 2013

PARAENSES que fizeram história. - Dener Pamplona de Abreu.



Dener Pamplona de Abreu (Soure, Arquipélago do Marajó3 de agosto de 1937 — São Paulo9 de novembro de 1978) foi um estilista brasileiro, um dos pioneiros da moda no Brasil.


Carreira

Em 1945 sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a desenhar seus primeiros vestidos. Seu primeiro contato com a moda teve lugar em 1948, com apenas treze anos de idade, na Casa Canadá, então importante butique carioca.
Dois anos depois, em 1950, após fazer o vestido de debutante de Danuza Leão, foi contratado para um estágio com Ruth Silveira, dona de um importante ateliê, onde aprimorou seus desenhos. Em 1954 transferiu-se para São Paulo para trabalhar na butique Scarlett. Três anos depois, inaugurou seu próprio ateliê, denominado Dener Alta-Costura, na praça da República. No ano seguinte ganhou dois prêmios por sua coleção, sendo descoberto pelos meios de comunicação. Seu ateliê foi então transferido para a avenida Paulista.
Em 1963, já prestigiado, foi escolhido o estilista oficial da primeira-dama da República, Maria Teresa Fontela Goulart, esposa de João Goulart. Era também amigo da primeira-dama, que disse sobre ele: Dener foi muito importante nesta minha vida, a pública, porque a gente pode pensar que não é, mas postura é uma coisa importante. Dener casou-se em 1965 com Maria Stella Splendore, uma de suas manequins (como se chamavam à época as modelos de passarela), de quem se separaria quatro anos mais tarde. Teve dois filhos do casamento, Frederico Augusto (morto em 1992) e Maria Leopoldina, que em 2007 morava com a mãe numa comunidade hare krishna no interior de São Paulo. Há especulações na mídia de que Maria Leopoldina seja filha, na verdade, do cantor Roberto Carlos, ex-amante de Maria Stella. Desse relacionamento teria surgido inspiração para a canção A Namoradinha de um Amigo Meu. Além disso, é dito que Dener tentou esclarecer suas suspeitas para Maria Leopoldina em seu leito de morte.
Em 1968, fundou a "Dener Difusão Industrial de Moda", considerada a primeira grife de moda criada no Brasil. Em 1970 foi convidado a participar do júri de "Programa Flávio Cavalcanti". Dois anos depois lança sua autobiografia, Dener - o luxo, e o livro Curso Básico de Corte e Costura. Ao longo dos anos 70, Dener disputou com Clodovil Hernandes o título de papa da alta costura brasileira. Em 1975 casou-se novamente, desta vez com uma cliente, Vera Helena Camargo, separando-se em 1977. Seus problemas com o alcoolismo agravaram-se em 1978, morrendo em 9 de novembro do mesmo ano em decorrência de uma cirrose hepática.

Livros
A vida de Dener é contada em dois livros biográficos, O Bordado da Fama - Uma Biografia de Dener (de Carlos Dória, editora Senac) e A Ópera de Dener (de Maria Doria, não editado). Apesar do nome de família em comum, os escritores não são parentes. Dener também escreveu uma autobiografia, intitulada Dener - o luxo, editada pela editora Laudes, do Rio de Janeiro, em 1972. O livro foi relançado pela editora Cosac Naify em agosto de 2007.

Atuações
Foi jurado do programa de televisão do apresentador Flávio Cavalcanti. Participou, em 1972, como figurante, do drama da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, sob a direção de José Pimentel.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 12 de março de 2013

PARAENSES que fizeram história. - Billy Blanco.




William Blanco Abrunhosa Trindade, mais conhecido como Billy Blanco (Belém8 de maio de 1924 — Rio de Janeiro8 de julho de 2011), foi um arquitetomúsicocompositor e escritor brasileiro.



CARREIRA:
Atraído pela música desde criança, quando começou a compor tinha cuidado ao escrever seus sambas, com letras elaboradas, assuntos e composições das canções. Nos anos 1940, quando cursava o segundo ano de Engenharia, foi para São Paulo, para fazer o curso de Arquitetura, e ingressou no Mackenzie College em 1946. Foi para o Rio de Janeiro, e estudou na Faculdade de Arquitetura e Belas Artes, em 1948. Graduou-se em 1950 em Arquitetura.
Tinha um estilo próprio, descrevendo os acontecimentos a sua volta, com humor ou no gênero de exaltação, falando de amor e das desilusões; onde seu samba sincopado, que fugia da cadência vigente do estilo, passou a chamar a atenção dos cantores da época. Sua primeira composição foi "Pra Variar", em 1951. Nos anos 1950 e 1960 seus sucessos foram gravados por Dick FarneyLúcio AlvesJoão GilbertoDolores DuranSílvio CaldasNora NeyJamelãoElizeth CardosoDóris MonteiroOs CariocasPery RibeiroMiltinhoElis Regina e Hebe Camargo. Seu primeiro sucesso foi "Estatutos da Gafieira", na voz de Inesita Barroso, em gravação da RCA Victor de 1954.
Entre seus parceiros estiveram Baden Powell, em "Samba Triste", Tom Jobim, em "Sinfonia do Rio de Janeiro" (suíte popular em ritmo de samba, de 1960) e João Gilberto, em "Descendo o Morro" e "A Montanha/O Morro", onde os dois doutores do asfalto homenageiam o samba de gente simples e de favela. Foram 56 parcerias com o violonista Sebastião Tapajós e com outros compositores, num total de quinhentas músicas, sendo que trezentas já gravadas.
Entre seus sucessos destacam-se "Sinfonia Paulistana", "Tereza da Praia", "O Morro", "Estatuto da Gafieira", "Mocinho Bonito", "Samba Triste", "Viva meu Samba", "Samba de Morro", "Pra Variar", "Sinfonia do Rio de Janeiro" e "Canto Livre". "Sinfonia do Rio de Janeiro" é composta por dez canções, escritas em parceria com Tom Jobim, em 1960. As canções que formam a suíte são "Hino ao Sol", "Coisas do Dia", "Matei-me no Trabalho", "Zona Sul", "Arpoador", "Noites do Rio", "A Montanha", "O Morro", "Descendo o Morro" e "Samba do Amanhã".
"Sinfonia Paulistana" foi concluída em 1974, depois de dez anos de trabalho. É composta por quinze canções, cantadas por Elza Soares, Pery Ribeiro, CláudiaClaudette Soares, Nadinho da Ilha, Miltinho e pelo coro do Teatro Municipal de São Paulo. A produção foi de Aloysio de Oliveira, com orquestra regida pelo maestro Chico de Moraes. As músicas se chamam "Louvação de Anchieta", "Bartira", "Monções", "Tema de São Paulo", "Capital do Tempo", "O Dinheiro", "Coisas da Noite", "O Céu de São Paulo", "Amanhecendo", "O Tempo e a Hora", "Viva o Camelô", "Pro Esporte", "São Paulo Jovem", "Rua Augusta" e "Grande São Paulo". Em "Monções, destaca-se o carimbó épico, e em "O Tempo e a Hora", a fusão entre bossa e pop. O jornal O Estado de S. Paulo definiu o refrão de "Tema de São Paulo" como o "que mais define o paulistano". Desde o ano em que foi concluída a suíte, essa música, a mais famosa da suíte, faz parte da trilha sonora do Jornal da Manhã, noticiário matutino da Rádio Jovem Pan.
Depois de passar uma temporada no Forte de Copacabana durante a ditadura brasileira, Billy Blanco compôs "Canto Livre".
Estava em plena atividade dedicando-se a música gospel, até sofrer um derrame e ser internado no Rio de Janeiro no segundo semestre de 2010. Apesar do quadro estável, em dezembro ainda não conseguia se comunicar oralmente. Em 8 de julho de 2011 o cantor e compositor morreu, aos 87 anos. Ele estava internado desde o AVC.
Em 2012, foi homenageado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, emprestando seu nome para o Mergulhão Billy Blanco, obra no Trevo das Palmeiras (também conhecido como Cebolão), na Barra da Tijuca.


Livros escritos em parceria:

  • MACEDO, Regina Helena - Tirando de Letra e Música - Editora Record - 1996 - 224págs. - ISBN 85-01-04339-7
  • MACEDO, Regina Helena - Florentino Dias: uma vida dedicada a música - Editora Record - 96 págs. - ISBN 85-01-05652-9

Fonte: Wikipédia



sábado, 9 de março de 2013

PARAENSES que fizeram história. - Eneida de Morais.



Eneida de Villas Boas Costa de Moraes (BelémPará23 de Outubro de 1904 — Rio de Janeiro27 de abril de 1971), ou simplesmente Eneida, como ela preferia ser chamada, foi jornalista, escritora, militante política e pesquisadora brasileira. Eneida é sempre descrita em relatos de amigos e parentes como uma mulher forte, viva, corajosa, audaciosa e inteligente. "Eneida sempre livre/ Eneida sempre flor/ Eneida sempre viva/ Eneida sempre amor", diz o poeta João de Jesus Paes Loureiro.
Filha de um comandante de navios, desde pequena nutriu grande afeição pelos rios e pela Amazônia. Ainda criança, participou de um concurso de Jovens Escritores, obtendo o primeiro lugar, com um texto que falava do imaginário de um caboclo amazônida.
Durante os anos 20 e 30, colaborou em jornais como o Estado do Pará, Para Todos (RJ), e nas revistas Guajarina, A Semana e Belém Nova. Em 1930, fixa residência no Rio de Janeiro, onde irá filiar-se ao Partido Comunista do Brasil. Declaradamente marxista, Eneida liderou greves e manifestações contra o sistema capitalista e as opressões do governo Brasileiro. Envolveu-se diretamente nas revoluções de 1932 e 1935, o que resultou em 11 prisões durante o Estado Novo, além de torturas, clandestinidade e exílio. Na prisão, conhece Olga Benário e Graciliano Ramos, que a imortalizou em “Memórias do Cárcere”.Atuou como jornalista profissional em periódicos partidários e da grande imprensa, nas funções de repórter e de cronista, entremeando essas atividades com a publicação de 11 livros e várias traduções.
Escreveu História do carnaval carioca, a primeira grande obra sobre este assunto, que estabeleceria as principais categorias do carnaval brasileiro ao definir o conceito de cordõescorso,ranchossociedades e entrudo, entre tantos outros. Foi criadora do baile do Pierrot no Rio de Janeiro e em Belém.
As escolas de samba Salgueiro em 1973, com o tema Eneida, amor e fantasia e Paraíso do Tuiuti em 2010, com "Eneida, o pierrot está de volta", homenagearam a jornalista no carnaval.

Obras:
  • História do carnaval carioca;
  • Terra verde, poesia;
  • O quarteirão, crônicas;
  • Paris e outros sonhos, crônicas;
  • Sujinho da terra, crônicas;
  • Cão da madrugada, crônicas;
  • Aruanda, crônicas.

Fonte: Wikipédia.





segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Por que ler dá sono?



por Cristine Kist



Não é ler um livro que dá sono, claro, mas substâncias químicas que agem no corpo. Uma delas é a adenosina, que se acumula ao longo do dia. Quanto mais adenosina, maior o sono, explica Fábio Haggstram, diretor do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital São Lucas, de Porto Alegre. Ou seja, o problema, na verdade, é a hora da leitura. Experimente ler em outro horário. Você pode até sentir preguiça, não conseguir nem virar a página e se entediar. Mas não terá sono.


Já a segunda substância envolvida é a melatonina. Ela regula o sono, pois é liberada quando o ambiente escurece. Por isso dormimos, normalmente, à noite. E, como a luz inibe a produção de melatonina, quem lê no tablet, por exemplo, tende a sentir menos sono do que quem lê no papel. É por esse mesmo motivo que é mais fácil passar horas na internet ou vendo televisão do que ler um bom livro de madrugada. Não se sinta culpado se a TV estiver mais agradável às 4h.


Fonte: Revista Super Interessante / Janeiro 2013.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Mistérios em 7 vidas.




Foto tirada de celular Nokia X2

Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
Se num novelo
Fica enroscado
Ouriça o pêlo, mal-humorado
Um preguiçoso é o que ele é
E gosta muito de cafuné
Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando à noite vem a fadiga
Toma seu banho
Passando a língua pela barriga.

Imagem: Hernany Fedasi

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A SORTE ME CANDEIA!




Convido a sorte para entrar na minha alma 
entender o que ela significa para os anseios humanos
alegrias dependem do único sopro seu
tudo vira paraíso
todos viram amigos
todos os inimigos se dão as mãos
conspiração dos astros, palavras a mais no vocabulário
melodias dançam sem medo de errar o ritmo
alegria natural, espontânea 
criança que ainda sobrevive escondida
mas o que acontece com o tempo?
hiato que aborrece
vai e volta
o que faço para entender?
será que existe uma relação entre pai e filho?
dividendos, ônus, bônus
somos o que fazemos?
o preço, às vezes não faz jus! 
tudo sou, tudo posso
todos terão a minha mão, a minha sorte!

Imagem / texto: Hernany Fedasi


domingo, 20 de janeiro de 2013

Um filho PORTENHO para o CINEMA Mundial.




Gaspar Noé (Buenos Aires27 de dezembro de 1963) é um cineasta argentino.
Em seus filmes o diretor e roteirista geralmente aborda temas como: sexo, violência, vingança. Começou a ficar conhecido pelo seu curta-metragem "Carne" (1991), que algumas vezes é citado como seu primeiro trabalho, o que não é verdade, sendo na verdade o curta "Tintarella di luna" (1985). Ficou muito conhecido pelo seu recente filme "Irreversível" (2002), que conta com uma cena de estupro de aproximadamente nove minutos, que chocou muitos espectadores, inclusive no Festival de Cannes, este filme trata especialmente da ligação dos personagens com o tempo, e cada detalhe do filme é imprescindível, a percepção do tempo, do prazer, sexualidade, vingança, estupro, combinados com os diálogos fascinantes que são marca do argumentista, causam emoções de toda a ordem no espectador.

Como ator
Fez uma pequena aparição em seu filme "irreversível" (2002), em que aparece completamente despido. No roteiro, o personagem interpretado pelo roteirista deveria estar se masturbando.

Como diretor / Realizador

Longas



Curtas



Clipes de Músicas


Prêmios e indicações



Fonte: Wikipédia


sábado, 19 de janeiro de 2013

Pela Internet...




Pela Internet


Criar meu web site

Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
Um barco que veleje

Que veleje nesse informar

Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar

Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede

Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut de acessar

O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão

Eu quero entrar na rede para contatar

Os lares do Nepal,os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular

Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...


Letra / Música: Gilberto Gil
Imagem / Edição de imagem: Hernany Fedasi


Súbitos refletidos no espelho!









Imagens / Edição das imagens: Hernany Fedasi